Capítulo Único

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Jack chegou em casa era por volta das oito e quinze, ele não via a hora de tomar um longo banho relaxante e se jogar na cama. O dia no trabalho tinha sido estressante demais, e ele sentia vontade de estrangular alguns colegas de trabalho folgados que agiam como se estivessem na escola.

Ele não era de perder a paciência com facilidade, mas essas pessoas se superavam todos os dias.

Assim que ele entrou dentro de casa, ele para estático na porta. A sala estava toda bagunçada, com brinquedos jogados em cima do sofá, no chão, papeis com desenhos ou manchados de tinta jogados para todo o lado.

Ele sentia vontade de fingir que não estava vendo nada daquilo e ir diretamente para o quarto, mas ele não faria isso por saber quem causou toda aquela confusão em sua sala.

- Oh, você chegou. – Disse Carlos surpreso por vê-lo em casa, saindo da cozinha com uma pequena mamadeira em mãos. – Me desculpe pela bagunça, eu já iria arrumar, só ia levar isso para Dy.

- Tudo bem. O que é isso? – Perguntou se aproximando do outro. Ele deixou a mochila que estava em suas costas no sofá, alongando um pouco os braços doloridos.

- Leite com um pouco de mel, fiz do jeito que ele gosta. Não sabia que horas você chegaria, e o horário de dormir dele está perto, então eu fiz um pouco disso para ele tomar antes de dormir. – Explicou Carlos, mostrando a mamadeira azul, a favorita do pequeno.

- Entendi. Obrigado por tomar conta dele quando eu não estava aqui. – Agradeceu ao amigo, feliz em saber que o pequeno não estava sozinho quando estava em seu little. – Mas, quando foi que ele escorregou para o little? Se eu soubesse que ele tinha regredido teria voltado mais cedo.

- Foi á tarde. Eu tinha vindo aqui conversar com ele sobre o projeto que vamos fazer para a faculdade, ele disse que estava muito cansado, e quando menos esperei, ele estava pequeno. – Explicou Carlos, andando com o outro até as escadas, indo em direção do quarto do pequeno. – Além do mais, eu sabia que você estaria um pouco atolado no trabalho hoje, por causa do que você comentou comigo na semana passada, que eu decidi ficar aqui com ele enquanto você não chegava.

- Cara, você é um amigo e tanto. Obrigado por isso. Ele te deu muito trabalho? – Perguntou sorrindo grandemente, internamente o mesmo agradecia a todos os deuses existentes pela amizade que tinha. – Eu sei como ele pode ser bem bagunceiro quando quer.

- Se for sobre a sala, acho que eu tenho mais culpa que ele. Desculpa por aquilo, ás vezes eu acabo me empolgado demais com ele e exagero um pouco. – Admitiu Carlos, um pouco envergonhado, suas bochechas ficando em um tom rosado, sendo mais nítido por causa da pele clara.

- Não se preocupe com isso cara, aquilo é fácil arrumar. Dy já fez bagunças piores que aquela na sala. – Falou dispensando o pedido de desculpas, porque ele as acha desnecessário. – O que importa é que vocês dois se divertiram bastante. Não é?

- Sim, muito! Fizemos vários desenhos, você tem que ver depois, e nós ainda assistimos Barbie, aquele filme que ela é bailarina, sabe? A gente até dançou, igualzinho a elas! – Disse Carlos empolgado, contanto alegremente o que ele fez aquela tarde com o pequeno.

Nem parecia que Dylan que é a criança da casa. – Pensou Jack risonho, olhando a animação do amigo.

Assim que ambos chegaram na porta do quarto desejado, Carlos foi até a porta a abrindo e entrando depois que pediu para o amigo ficar no lado de fora e não aparecer ainda.

- Hey, bebê! Advinha quem eu trouxe comigo? – Perguntou Carlos, vendo o pequeno largar rapidamente o carinho que brincava, olhando para com os olhinhos castanhos brilhantes.

Bebê DylanOnde histórias criam vida. Descubra agora