Prólogo

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Cidade de Seul, 05 de maio de 2022

— Caralho! Ela luta?? Por que, aquele bosta não disse essa parte? - Vivian disse com os olhos arregalados ao ver o alvo desferindo um soco na barriga de SJ.

— SJ, você está definitivamente enferrujada.- Susan falou rindo de canto e encostada na mesa do galpão em que estavam, com sua AK-47 rosa, pendurada em seu corpo.

— Vivian dá...- SJ tentou falar mas levou um soco na boca.- PORRA MULHER!

Todas riram ao mesmo tempo, ao ver a mais velha tomando uma surra da empresária.

— Vai Viviz, ajuda ela.- Minnie disse ao tentar segurar o riso.

— Tadinha gente, ela está sozinha, isso é covardia.- MC falou ao dar uma tragada em seu cigarro eletrônico.

— Mas você viu como ela luta? Não, é covardia não! - Vivian falou antes de entrar para a briga também.

— Não estou falando do alvo, estou falando da SJ mesmo.- MC completou e Susan caiu na gargalhada junto de Minnie.

— Eu vou matar vocês, suas filhas da puta! - SJ falou quando finalmente conseguiu golpear a mulher.

— Se você sair viva dai, eu deixo e ainda te dou 100 pratas.- Susan riu.

Agora Vivian também entrou para a briga, tentou dar um mata-leão na mulher, mas a mesma começou a desferir cotoveladas na barriga de Vivian, assim fazendo a mesma fraquejar e soltá-la, ato que fez o alvo dar um chute no rosto de Vivian e outro em SJ. Ela estava obviamente cansada, mas ainda sim, mesmo sangrando da cabeça aos pés e com os olhos embaçados por conta do suor, continuou de pé em posição de defesa, com o casal caído em cada lado seu e choramingando.

— Céus, vocês são velhas e inúteis! - Susan falou e deixou sua arma descansando sob a mesa, andou rapidamente até a mulher e puxou sua pistola (também rosa e camuflada) da cintura, dando uma forte coronhada na cabeça da mulher, fazendo a mesma desmaiar na hora. - Sério mesmo que perderam para ela? - Susan falou ao colocar a arma no mesmo lugar de antes e retirando o pano preto que cobria seu rosto, ato que as demais também fizeram.

— Vou te mostrar a velha, sua desgraçada! - SJ ameaçou levantar para bater em Susan e a mesma riu, pois a mais velha se contorceu de dor mais uma vez.

— Anda, prendam ela. E coloquem uma venda bem presa em seus olhos.- Minnie falou ao puxar uma cadeira e colocá-la perto de Susan, sendo assim perto do corpo do alvo jogado no chão desacordada.

— Pegue as cordas e acho que também seria bom umas correntes, MC. Essa aqui não é nenhum pouco burra ou fácil. - Susan falou ainda segurando o riso, nunca viu o casal apanhar desse jeito, ainda mais para uma única pessoa e ainda mulher.

Enquanto Susan e Mc prendiam a mulher na cadeira, Minnie ajudou Vivian e SJ a levantarem e se sentarem, foi até uma parte do galpão e pegou gelo para ambas.

— Nunca mais eu brigo com alguém. - Vivian falou.

— Eu vou ter prazer em meter uma bala na cabeça dessa desgraçada. - SJ falou com fogo nos olhos e colocando gelo em sua cabeça. - Aliás, por que não matamos ela ainda? - olhou para Minnie.

— Ele pediu para fazer ela assinar o testamento, assim ele consegue ter a posse de tudo.- Minnie respondeu olhando para a mulher já amarrada, com os olhos vendados e ainda desacordada.

— E como ele acha que faremos esse milagre? Ele já viu o leão que ela é? - Vivian disse nervosa.- Ele certamente nunca caiu na porrada com a própria irmã.

— Ainda estamos trabalhando essa parte.- Minnie falou sugestiva e cruzou os braços, observando sua namorada ao lado de Susan, entre troca de tapas, aquelas duas se amavam.‐ Ei! Pare de bater na minha garota e arrume uma para você, pirralha. - Minnie fingiu estar brava.

— Vá a merda, Yontararak. - Susan falou e deu um tapão na cabeça de MC que, a olhou brava e Minnie revirou os olhos.

— Ninguém aqui me respeita mais.- Minnie disse nervosa e foi até a mulher amarrada.- Vamos, acorde.- disse dando leves tapas no rosto do alvo.

— Assim ela não acorda, dá mais forte.- Susan falou.

Minnie deu mais um tapa, ainda sim fraco.

— Está com dó, Minnie? - Susan falou com um sorriso.- Deixa comigo.- ficou na frente da mulher e desferiu o tapa mais forte que dera em alguém na sua vida.

— Puta merda, assim ela vai desmaiar mais.- Mc falou.

— Bate na sua mãe, puta do caralho.- A voz fraca e dolorida de Soojin ecoou pelo local, mesmo baixa.

— Já bati, bebê, mas confesso ser muito melhor bater em você. - Susan falou. A mais nova era a mais agressiva do grupo.

— Babaca.- a mulher levantou a cabeça e tentou se mexer, mas estava totalmente amarrada.

— Só com quem merece.- Susan sorriu.

— Eu vou matar você.- Soojin falou e cuspiu no rosto de Susan, assim fazendo a mais nova rir.

— Morto não mata.- A mais nova se limpou com um lencinho. - Então é uma pena, Srª.Seo. - disse apenas. - Façam ela assinar.

Vivian e MC foram até o fundo do galpão e trouxeram o testamento, uma mesinha e caneta, para a mulher assinar.

Colocaram a mesa, papel e caneta a sua frente. Colocaram novamente as máscaras que cobriam totalmente seus rostos. Todas ficaram a volta da mulher.

— Minnie, pescoço. SJ, pés. MC, você passa os braços dela para frente e Vivian retire a venda dela. - Susan falou.- Qualquer gracinha te desmaio ou mato, só estamos trabalhando aqui, não é nada pessoal, ao menos não para mim.- completou a mais nova com um sorriso sapeca e olhando sugestiva para SJ e Vivian.

— Vocês acham mesmo que vou assinar isso? - Disse e Vivian retirou a venda da mulher.

— Alguma hora você vai. - Susan falou e então MC passou os braços dela para frente, ainda amarrados nas mãos, de uma maneira que a mesma poderia assinar. - Assine.

— Podem me matar.- disse a mulher séria e olhando fundo nos olhos de Susan.

— Assine essa porra agora, Soojin! - a menor falou já se irritando.

— Você é surda? - Soojin riu.- Não vou assinar porra nenhuma, sua merdinha.

— Eu não vou repetir.- se aproximou do rosto da mulher.

— Pois eu repito, não.vou.assinar.porra.nenhuma.- falou pausadamente. - Vagabunda.

— Eu não deixava...- SJ falou rindo e provocando Susan.

Em um passe muito rápido, Soojin levantou os braços e enfiou Susan entre seus braços, assim fazendo a mais nova ficar cara a cara com a mesma. Soojin pensou rápido e deu uma cabeçada em Susan, fazendo uma dor forte tomar conta da garota.

— Você realmente quer brincar, não é? - Susan disse e levou sua mão direita até o pescoço da garota, assim esmagando o mesmo entre sua mão. Susan tinha uma força inexplicável.

O Alvo - SooshuOnde histórias criam vida. Descubra agora