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Um barulho característico foi ouvido, fazendo-a ajustar a postura atrás do balcão e desligar o celular

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Um barulho característico foi ouvido, fazendo-a ajustar a postura atrás do balcão e desligar o celular. O sininho logo parou de tocar, ao que você olhou para a porta logo a sua lateral e sorriu, dando boas vindas ao cliente habitual da qual quase já faz parte de sua rotina atender. 

"Boa noite." ele, branco papel e de fios loiros tão claros que quase lhe pareciam platinados, acenou com a cabeça levemente e seguiu caminho para dentro de sua pequena loja de conveniência, indo quase que diretamente para a área refrigerada. Alucard era o nome dele, você descobriu um dia numa breve conversa sobre chouriço – ele comprava demasiadamente o produto derivado de sangue, então cedeu à curiosidade. Outro produto que o loiro exagera na compra é a carne, tendo noites nas quais ele vem única e exclusivamente para comprá-las. Seu estoque de carne vermelha aumentou muito desde que ele começou a consumir de sua lojinha. 

Era estranho, pra dizer o mínimo. A cara normalmente sem expressão e sem muita cor dão a ele um aspecto sombrio que combina com o visual gótico vitoriano, mas que lhe dá uma sensação distante e intocável. Não queria, de modo algum, se intrometer na vida dele e ser morta por um psicopata que não gostou de ouvir perguntas. O trabalho noturno de sua loja, que se mantém em grande parte devido aos bêbados vindo gastar os restos de seu dinheiro na compra de bebidas, é recheado por potenciais perigos, e você não deseja se colocar numa posição mais suscetível a eles. 

Apenas voltou a utilizar seu telefone, nem sequer notando a figura masculina que passava em frente a sua loja e parou repentinamente, olhando para você distraída por alguns segundos antes de enfiar as mãos nos bolsos do moletom e ir embora. 

Mas o coração do rapaz mudou de batimento com a ideia que lhe passou a cabeça, e o cheiro pútrido de tais intenções poderia ser enojante para qualquer um.

Momentos depois, de nariz torcido e cesta semi cheia com carnes, chouriço, um vinho e um pouco de batatas, Alucard pigarreou, chamando sua atenção. 

"Oh, perdão. Acabou rápido hoje." sorriu, já passando aquilo que ele vinha depositando em seu balcão. 

"Me vi com certa pressa." disse calmamente, inspirando profundamente o ar enquanto terminando de esvaziar a cesta. Ele hesitou claramente, abrindo a boca e fechando-a parcialmente antes de semicerrar os olhos e pressionar os lábios, indo colocar o objeto no seu devido lugar ao lado do caixa. "Você…  Como você vai pra casa normalmente?" ele perguntou, olhando demoradamente para as cestas empilhadas e não para você, que o encarou de cenho levemente franzido. 

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⏰ Última atualização: Jan 26 ⏰

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𝗦𝗘𝗨 𝗣𝗘𝗟𝗔 𝗘𝗧𝗘𝗥𝗡𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘, AlucardOnde histórias criam vida. Descubra agora