Capítulo 1

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Pov Lena Luthor

Eu havia acabado de chegar em casa, assim que eu abrir a porta fui surpreendida pela minha irmãzinha Kara que me abraçou apertado e eu resmunguei pelo aperto, Kara desde de que nasceu tinha se tornado a minha pessoa favorita no mundo, meu pai se casou com Alura quando eu tinha 5 anos de idade pois eles haviam acabado de descobrir da gravidez.

Alura era um amor de pessoa, eu enxergava nela a mãe que eu nunca tive, Lilian só tinha prosseguido com a gravidez porque meu pai disse que ele iria ficar comigo, então sempre foi nós dois até Alura chegar em nossas vidas trazendo consigo o meu mundo literalmente, Kara é uma menina doce e meiga ela sofreu um pouco pelo seu jeitinho na escola, afinal as adolescentes que estavam com ela eram do tipo que só se ligavam em namoro, e coisas fúteis a minha Kara não era assim, ela tem um jeito infantil ela gosta de desenhos e ursos de pelúcia ela ama suas chupetas e mamadeiras, Kara é sensível ao extremo você tem que ter cuidado com o que falava pra ela, eu amo a maneira como ela acaba de acordar com o rostinho inchado tendo a chupeta em seus lábios, claro ela tinha seus momentos de adulta onde ela é séria e responsável

Kara quando está cansada e estressada ou quando ela sente medo ou até mesmo quando ela passa por um trauma, ela entra no seu mundinho o seu modo de escape é o age e quando ela regride é como se fosse um mecanismo de defesa, então quando ela está no mundo dela só eu quem cuido dela, não que nossos pais não cuidassem dela, eles cuidam.

Eu e Kara temos uma conexão muito forte, as vezes quando eu passo muito tempo longe ela fica doente, eu não sei explicar eu sempre sei quando ela está bem ou não, a gente consegue conversar sem usar as palavras. Nós sempre temos a necessidade de ter o toque ali entre a gente então sempre estaremos com as mãos dadas ou abraçadas a linguagem do nosso amor é o toque.

A questão é que eu a vejo como algo a mais, quando eu começei a ter esses sentimentos pela Kara eu entrei em desespero, me achava uma suja por gostar da minha própria irmã, foi difícil pra mim realmente aceitar isso, durante o meu período de negação eu acabei afastando a Kara e me doía muito ver ela chorando quando eu negava ficar com ela, tinha vezes que ela tinha pesadelos e vinha para o meu quarto e eu simplesmente fechava a porta e gritava com ela pra poder ela sair do meu quarto eu me encostava na porta chorando silenciosamente enquanto escutava o seu chorinho baixo. Kara já não andava mais sorridente, eu sempre havia escorada em algum canto triste precisei ver que eu estava machucando a pessoa que eu mais amava no mundo pra poder me dá conta de que eu estava gostando da Kara não como irmã mas sim como mulher, mas era impossível eu não me apaixonar por ela, ela era tão perfeita, o seu sorriso que me derretia por inteiro seu corpo era como o céu de tão perfeito que eu desejaria poder tocar para sempre, seu rosto tão angelical me prendia de uma forma absurda.

Com um passar dos dias eu já não aguentava mais guardar aquilo pra mim e a confessei que eu estava gostando dela, e naquele momento que eu contei pra ela eu estava esperando um tapa ou um monte de xingamentos mas não foi isso que eu recebi, então foi aí que ela falou que o sentimento era recíproco, esse foi definitivamente o melhor dia da minha vida. Hoje seria a nossa última noite na casa dos nossos pais pois amanhã já estaríamos nos mudando para nossa casa que é perto da universidade, bom eu tava estagiando em um hospital e Kara já iria iniciar na sua faculdade de jornalismo, nossas malas já estavam prontas.

Eu acho que eu estava divagando parada pois são do transe com o grito da minha pequena, que chamava minha atenção até que eu olhei pra ela e ela sorrio e me abraçou novamente e eu vi que não era a Kara adulta ali e sim o meu bebê.

Kara: Lee, você tá estlanha tá olhando pro nada eu tava com saudades de você -disse manhosa.

A loira quando estava no seu age uma vez ou outra ela errava as palavras e eu achava a coisinha mais fofa do mundo

Minha Meia IrmãOnde histórias criam vida. Descubra agora