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 Mais uma etapa de nossas vidas, ensino médio pode significar muito para umas pessoas, infelizmente, para mim não. Queria continuar na escola em que eu estudava, em Alabama, agora vim morar em Boston, Massachusetts com meu primo.

 Meus pais morreram em um acidente de carro, estavam indo para o aeroporto, neste momento estariam no Japão para comemorarem seu aniversário de casamento, ao longo da estrada estava com muita neve, do outro lado da estrada vinha um caminhão, ele derrapou e acabou caindo em cima do carro dos meus país, morreram na hora, desde o acidente já se passaram 3 semanas.

 Fiquei com minha tia de parte de mãe inicialmente, mas havia um porém, ela morava muito longe do centro e como meu primo havia se mudado para lá por causa de sua faculdade, resolvi ficar com ele, seu nome é Michael, estava entrando para a faculdade para fazer arquitetura, ele tem 19 anos, aproximadamente 1,90m, sempre que via ele falava daria um ótimo jogador de basquete ou de futebol americano, ele é uma ótima pessoa, ele é meigo, é como um irmão para mim, mas não via ele durante anos, e continua sendo a mesma pessoa que havia visto a anos atrás.

 Mike me levou para a escola, para poder me acompanhar no novo dia, fomos a recepção para saber mais, para saber as aulas que teria. Logo depois, Mike me deu um beijo na testa e um abraço forte em mim, quando estava saindo dei tchau, e fui para os corredores, tentando achar a sala de química. Enquanto estava andando, conheci um garoto chamado Jared Killer, que havia chegado me abraçando, mesmo sabendo que não me conhecia, ele era do jornal escolar e disse que seríamos da mesma turma, então fui com ele até a sala de química.

- Qual seu nome?

- Me chamo Jessica, pode me chamar de Jess.

- Jess, pode me chamar de Jake.

- Mas por que Jake? Se não tem nada haver com Jared?

- Na verdade, se você pegar as inicias de Jared e depois de Killer, fica J.K e em inglês fica Jake falando rapidamente, todos me chamam assim.

 Quando chegamos na sala, tínhamos que escolher nossos lugares, pedi para Jake sentar do meu lado, já que não conhecia ninguém além dele na aula. Quando sentamos, reparei que tinha um cara sentando atrás de nós, ele me olhava estranhamente, retornei a olhar para frente. Durante a aula, fiquei pensando no porque dele estar me olhando daquela maneira.

 As aulas passavam, e eu não conseguia para de pensar naquele garoto, até que em uma aula, resolvi perguntar para Jake quem ele era.

- Jake posso te perguntar uma coisa?

- Claro, qualquer coisa.

- Quem era aquele garoto sentado atrás de mim na aula de química?

- Por que você quer saber dele? Jess, ele é o estranho da escola, e na hora do almoço ele somente se senta com a Catharina, Steve, Andrew e Angelina, e eles são da mesma família.

- É porque, se lembra quando eu olhei para trás? Então, ele me olhava de um jeito muito estranho e queria perguntar para ele o porque. Qual é o nome dele?

- Seu nome é Casper, e você não vai fala com ele, cara ele é muito...

- Eu vou falar com ele sim, mesmo ele sendo estranho ou não.

- Então eu vou com você.

- Eu também mal te conheço, e você é uma pessoa legal, e não, você não vai comigo.

 Chegou o horário do almoço, almocei junto com Jake e alguns amigos dele, que acabaram se tornando os meus também. Logo depois que encontrei Casper e seus familiares, perguntei para a Annie, a garota que conheci na hora do almoço, quem era quem, ela respondeu que Catharina é a baixinha loira, Angelina a morena, Steve era o de olhos azuis, que era o garoto mais bonito que já havia visto em sua vida e Andrew, disse que era o mas novo, e o unico com cabelo colorido. Casper era o mas estranho da escola, não tinha amigos, mal falava com a família, tinha cabelo grande (mais ou menos batendo no meio da coluna).

 Ao passar o tempo do dia, fui pensado o porque ele ficava se isolando do mundo. Como estava sozinha no ultimo tempo, por causa que Jake havia saído mais cedo para resolver algumas coisas, sentei ao lado de Casper.

 Quando a aula acabou e estávamos nos preparando para sair, me levantei rapidamente junto com Casper, sem querer havia esbarrado em mim, quando sua pele tocou a minha, percebi que estava muito quente, mas deixei para lá, reparei que ele havia olhado para trás rapidamente e logo saiu correndo como se estivesse fugindo de algo, fui correndo atrás dele mas quando olhei no corredor, havia sumido.

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 Quando Michael chegou na escola para poder me levar para casa, vi que do outro lado do estacionamento estava Casper olhando para mim, fui correndo em sua direção quando cheguei lá, ele segurou me braço e me levou para trás de um carro.

- O que você está fazendo?- perguntou em um tom de raiva em sua voz.

- Solte o meu braço está me machucando.- disse puxando o meu braço.

- Você é maluca?

- Eu vim aqui saber como você está, porque você saiu correndo na hora da saída.

- Não importa porque eu sai correndo e sim eu estou bem, mais alguma coisa?- perguntou ele em um tom sarcástico.

- Sim.

- E o que seria?

- Quer dar uma volta comigo, pela cidade?

- Sério? A novata no primeiro dia de aula já querendo dar um passeio com o esquisitão? Você deve estar de sacanagem so pode ser!

- Não, não estou, gostaria de saber mais da pessoa misteriosa que você é, e eu não fiz muitos amigos hoje...- falei começando com uma voz de choro, e abaixando a cabeça.- e eu gostaria de fazer outros, e achei que você seria uma ótimo amigo, já que ninguém tem interesse em te conhecer melhor, eu quero, se quiser vou embora, meu primo já está me esperando ali mesmo.

- Espere- falou parecendo como se estivesse comovido com alguma coisa que eu disse. - Porque você esta chorando? E porque você quer me conhecer? Ninguém nunca se interessou em falar comigo.

- Digo porque estou chorando se você for dar uma volta comigo.

- Tudo bem eu vou.

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 Eu e Casper fomos em uma cafeteria, sentamos em uma mesa e começamos a conversar, falei que havia chorado porque lembrei de quando os meus pais morreram e que meus amigos tinham ficado perto de mim e logo depois tinha me mudado para cá, e só tinha o meu meus tios e meu primo, senti saudade de meus amigos e gostaria de fazer novos.

 Quando estávamos indo embora, perguntei a ele se ele gostaria de ser meu amigo, se na escola ele ficaria com vergonha de mim falando com ele ou qualquer outra coisa.

- Sim, serei seu amigo, você foi a única pessoa que teve interesse em me conhecer, porque recusaria?

Broken HeartsWhere stories live. Discover now