O Internato de Coyote Creek

cap extra: a primeira vez samdiaz

esse capítulo não está seguindo a ordem da história! é um bônus e uma memória.

Última semana de Dezembro de 2018

Antes do feriado de Natal e Ano Novo, Miguel convidou Sam para ir com ele ao Cruzeiro de seu pai, o navio S.S. Carmen. Mundialmente famoso por sua arquitetura suntuosa e altíssima tecnologia, os passageiros podem desfrutar de dias agradáveis com shows, atividades ou simplesmente descansar na piscina ou no sol. Antes de aceitar, Sam duvidou um pouco por sentir que estaria dando um passo muito grande se passasse as festas de final de ano na frota da família Diaz, por mais que gostasse do Miguel, talvez ainda não fosse a hora. O navio não é um simples Cruzeiro normal, este teria toda a família do capitão e da ex esposa dele, os parentes de Miguel, e com alguns hóspedes não parte da família.

Sam duvidou bastante, mas acabou por aceitar. Na noite do dia 31 de dezembro para 1 de janeiro, depois da dança lenta no deck da embarcação, tudo aconteceu.

—Você é tão linda -Miguel diz pondo a mão no rosto de Sam com delicadeza, ela fecha os olhos apreciando o carinho.

—Você também é muito lindo...

Ele se mantém ereto enquanto ela afasta o tronco, deixando os quadris de ambos unidos frontalmente.

—Obrigado -eles riem —Tenho uma surpresa para você.

—Gosto de surpresas.

—Você vai amar essa, eu garanto -diz e ela o beija —Venha comigo. -ele impera com a voz querendo falhar.

Os dois caminham por um longo corredor, após vários "Falta muito?" da parte de Sam, eles chegam a uma cabine com um buquê de rosas na maçaneta.

—Una flor para otra flor -ele entrega o buquê grande para a garota, que solta uma risadinha nervosa em resposta.

—Assim você me deixa vermelha!

Ele sorri observando a garota muito feliz com o presente e então volta sua atenção para destrancar a porta, revelando um ambiente pouco iluminado com música tocando baixinho. Ele pega a mão dela puxando-a para dentro do quarto, causando um arrepio no corpo da menina.

O som do  jazz tocando ao fundo nem se pode comparar com o barulho das batidas do coração de Sam, Miguel percebeu seu nervosismo.

—Dança comigo -o tom de voz dele parecia ser maior que o quarto, tomando para si toda a atenção dela—Você lembra daquele dia na festa de aniversário da Aisha que bebemos e você quis de todo jeito fazer sexo e eu parei você porque ainda não era hora?

—Lembro -ela admite com vergonha e esconde o rosto no peito dele.

—Agora eu acho que já está na hora de fazermos.

Ela ergue o rosto para olhá-lo.

—Por que antes não era?

—Eu achava você frágil, tinha medo de machucar você de algum jeito.

—Mas nós já tocamos um ao outro... -ela diz relembrando dos carinhos e toques ousados que eles já trocaram mil vezes.

—Sim, mas isso é diferente. Você é especial Sam, merece que seja bem feito e por alguém que fará você gozar -ele diz e ela sente um arrepio percorrer o corpo —Posso fazer amor com você, querida?

—Por favor! -ela quase implora.

Miguel sorri e eles se beijam calmamente. As mãos dele começam a descer sorrateiramente até a bunda de Sam, encaixando cada lado e dando um leve aperto que faz Sam arfar na boca de Miguel. Ele ri d a visão que tem da garota com a boca aberta e os olhos relaxados, entregue e vulnerável.