𝐋𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎 02 - 𝐒𝐄𝐉𝐀 𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎.

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Baji ficou estático

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Baji ficou estático. Não poderia ser real o que tinha ouvido, claramente foi seu cérebro pregando uma peça nele. Certamente estava tão distraído com a beleza dela que acabou sonhando acordado.

— Ha ha ha acho que fui muito direta, certo? - Ouviu ela dizer calmamente, mas parecia envergonhada.

Ótimo, ela realmente disse.

—  Você...- Ele engoliu em seco tentando pensar em algo para dizer, mas nada veio.

Vendo tamanha briga mental que Keisuke estava travando deu o primeiro passo, novamente.

— Você é lerdo assim sempre ou hoje é uma exceção? - Começou a ficar nervosa, acabou soando sarcástica. — Olha aqui, eu não sou boa com isso, nunca gostei de alguém...isso...

Antes de terminar Baji segurou a nuca da jovem puxando-a para selar os lábios no dela. Ele sentiu as bochechas esquentarem, mas não deixou sua vergonha ser maior, puxou ela para mais perto de seu corpo quente, a deixando sentar em suas coxas. Mary botou as mãos nos largos ombros do jovem ainda cobertos pela jaqueta escolar.

— Você é tão linda! - Sussurrou ao ficar centímetros longe dos lábios, agora bastante vermelhos da acinzentada.

O coração dela derreteu-se.

Acabou por virar o rosto não querendo mostrar a vermelhidão nas bochechas, isso tirou uma gargalhada de Keisuke, que por sua vez apenas esfregou minimamente a ponta do nariz no pescoço dela, podendo finalmente sentir seu cheiro e pele bem perto.

Um arrepio subiu por suas costas.

Com as duas mãos ele segurou o rosto bonito da garota, apertando um pouco dos cabelos entre os dedos.

As respirações quentes se encontram tornado-se uma só, assim como seus corações palpitantes.

Ela fechou às pálpebras quando sentiu Baji passar lentamente os lábios contra os dela.

Mary deixou a cabeça cair um pouco para trás sentindo ele deixar beijinhos pelo queixo até seu pescoço. Os dedos apertaram os ombros do garoto na busca de algo para se agarrar firmemente.

Os lábios da garota ficaram entreabertos. As vistas estavam embaçadas por conta da luz e os olhos pouco abertos.

Parecia próxima de entrar em combustão.

Keisuke contornou a cintura dela com os braços, beijando-a com mais fervor que anteriormente. Envolveu suas línguas calorosamente. Ainda de maneira desleixada explorou sua boca tentando usufruir como podia, sentindo medo que aquilo pudesse apenas ser sua imaginação brincando consigo.

As mãos antes nos ombros do garoto, foram descendo o blazer com certa dificuldade por ainda estarem se beijando.

Estavam em seus próprios mundos.

— Essa foi a cena mais triste que eu já vi em toda minha existência. - Uma voz assustou os dois jovens.

Mary rolou pro outro lado enquanto Baji fingiu desmaio.

Mitsuya mais velho estava parado na porta com uma cara estranha. Inspirou fundo vendo sua irmã ficar vermelha dos pés a cabeça.

— Por favor não façam esse tipo de coisa no meio da sala, pode causar um trauma em alguém. - Deu um sorrisinho.

— Oras seu palerma, melhor não falar mais nada se não quiser que eu corte isso que você ainda chama de cabelo. - Ameaçou o irmão, levantando Keisuke que ainda estava "desmaiado" no chão, pela mão.

O moreno permaneceu de olhos fechados quando se colocou de pé.

Ela pegou os livros que iria emprestar a Baji antes de começar o empurrar para fora de casa tentando amenizar sua vergonha. Já fora, ele finalmente saiu do estado mumificado fingido.

— Eu vi a vida passar na minha frente em segundos. - Focou os olhos arregalados nela — que estava com um olhar debochado no rosto e uma mão na cintura.

Sua cara mudou drasticamente pela gargalhada alta saindo de seus lábios.

Em um movimento rápido ela pulou para abraçar ele, acabando por levá-los ao chão com grama. Tinha um enorme sorriso estampado na face, nada muito diferente de Baji. O jovem estava confuso pela ação, mas não se importou nadinha em ser abraçado por ela e nem pela queda, estava muito feliz para questionar.

A risada gostosa de Keisuke acariciou seus ouvidos.

— Seja meu namorado, Kei. - Tinha um brilho esplêndido nos olhos ao focar nele.

Ele sentiu o coração bater forte contra sua caixa torácica.

— Eu já sou todo seu há tempos, minha linda garota. - Inspirou fundo sentindo a euforia de ouvi-lá dizer tais palavras.

Suas testas ficaram juntas, seus olhos se fecharam, querendo apreciar aquele momento minuciosamente sem deixar nada passar.

— Ah~ o amor é lindo, vemos isso no mundo dos animais também. - A voz de Takashi novamente soou. Era como se ele estivesse fazendo uma análise inédita de espécies animalescas em seu habitat natural.

Mary levantou com uma aura assustadora ao seu redor.

— Eu vou arrancar esse resto de cabelo que você ainda tem, seu empata foda do caralho. - Correu na direção da Mitsuya que começou a fugir para dentro do local.

Baji levantou assim que ouviu gritos de Mitsuya. A limpou as roupas e pegou os livros antes de entrar novamente na casa.

— Seu cavaleiro está chegando para salva-la donzela Takashi. - Levantou uma espada invisível enquanto corria.

— Ah! Você também?!

Dessa vez tinha gritos de dois garotos soando por todo o cômodo, quem passava próximo ali jurava que estava acontecendo um assassinato dos mais brutais.

Dessa vez tinha gritos de dois garotos soando por todo o cômodo, quem passava próximo ali jurava que estava acontecendo um assassinato dos mais brutais

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Nota: Yo! Como estão? Espero que bem. Venho agradecer a todos que chegaram até aqui, fico muito feliz que tenham dado um pouco do seu tempo para ler, espero que possamos desfrutar de mais "histórias" juntos.

Deixe seu voto e comentário (claro, se quiser). Peço perdão por qualquer erro, ainda não revisei.

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