CAPITULO 1

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1 - Puts! Ela tinha que abrir a bocona?



Entrei em casa e meu pai estava sentado no sofá assistindo ao jornal, rolei os olhos e ajeitando meus óculos, fui até ele me jogando no assento ao seu lado.

- Boa noite querida. – ele me deu um abraço rápido e voltou a olhar a TV.

- Noite pai, o que está fazendo?

- Vendo jornal? – sorriu e não pude deixar de notar como meu pai era gato, é um fato ele era lindo. Mas ou as mulheres de Forks não notavam isso, ou ele as evitava, eu acreditava que as evitava, só não entendia o porquê.

- Sim, mas por quê? – ele riu.

- Para me manter informado.

- Entendi, não vai sair hoje?

- Bem, hoje é sexta.

- Eu sei.

- Não é nosso dia? – não pude deixar de sorrir, papai tinha uma regra, não importava o que, a sexta era nosso dia pai e filha, ele criou o dia quando mamãe morreu, ela foi enterrada em uma quinta e na sexta eu estava triste e ele criou o nosso dia especial, eu o abracei apertado.

- Desculpe eu esqueci, mas e amanhã o que vai fazer?

- Hmmm, nada em especial, e você vai sair com Joshua? – minhas bochechas coraram quando ele falou o nome do meu melhor amigo, Joshua Kyle beauchamp, papai sabia que eu tinha uma quedinha por ele, mas eu não me deixava ter esperanças, por que todas as meninas tinham uma quedinha por ele também.

- Sim, sim, sabe como é, sábado é dia de cinema. – ele sorriu assentindo, e bufei. – Mas e você pai?

- O que tem eu querida?

- Não vai sair, sabe com os amigos, ou uma mulher? – sutileza nenhuma Any, ele riu.

- Não Any, eu prefiro ficar em casa. – bufei oh homem difícil, resolvi ser mais direta.

- Pai quando foi a ultima vez que namorou? – ele me deu um olhar estranho, eu entendia afinal eu nunca havia me preocupado com sua vida pessoal, mas desde que nos entregaram os formulários de faculdade eu pensava cada vez mais nisso, eu não queria deixar meu pai sozinho. Ele desligou a TV e pareceu pensar no assunto. Ele precisa de uma namorada, uma boa mulher para cuidar dele quando eu não pudesse mais.

- Hmmm, acho que a ultima vez foi pouco antes da sua mãe ficar doente, eu havia levado sua mãe pra jantar...

- Espera, - o interrompi um pouco perplexa. – Quer dizer que desde mamãe você nunca esteve com ninguém?

- Nunca.

- Mas você é bonitão pai.

- Bem muito obrigado querida. – ele piscou e rolei os olhos.

- Isso é sério Dr.  Morris Soares, o que tem de errado com essas mulheres de Forks, você deveria ter dúzias de namoradas.

- Any Gabrielly, você acha que eu sou algum tipo de conquistador é? – ele perguntou com uma risada e bufei.

- Espero que seja pelo menos um pouquinho, já que você precisa de uma boa mulher. – sua boca se abriu em choque.

- Any Gabrielly!

- O que? Você é homem deve ter... her necessidades? – ele riu mais forte agora.

- Querida eu não estou discutindo minhas, como você disse "necessidades" com você. – fez aspas no ar e rolei os olhos, como se eu quisesse saber das "necessidades" do meu pai, estremeci só de pensar nisso.

SHORT FIC - UMA NAMORADA PARA O MEU PAI - ADAPTAÇÃO BEAUANY Onde histórias criam vida. Descubra agora