Um futuro de presente - Tamaki Amajiki - Perto da verdade

716 31 29
                                    

Nota: Boa leitura estrelinhas!

(S/n) - Seu nome.

------------------------------


Pov. (S/n)

- Eraser! - Vejo o pro-hero capturar o vilão.

- Eu teria vencido se não fossem esses heróis enxeridos! - Grita o vilão.

- Vilões e seus clichês... - Aizawa suspira. - Podem deixar que eu cuido dele.

- Obrigado, Eraser Head. - Tamaki o agradece.

Voltamos a caminhar pela cidade.

Com o tempo ensolarado, o Tamaki decide me levar a um parque próximo da U.A. Incrível como depois de todos esses anos o parque continuava igual ao da minha época. Havia um lago no centro e uma pista para ciclistas e pedestres nos arredores do parque, onde podia-se notar os civis em suas rotinas.

- Então... - Dou início a conversa. - Se a Nejire e o Mirio ficaram juntos após a formatura, o que o aflige tanto?

- (S/n)! Já disse que é melhor não saber o futuro.

- Ah, mas o fato de eu saber não significa necessariamente que o passado vai se alterar.

- Essa sua característica continua firme até os tempos de hoje. - Tamaki suspira.

- Que característica? - Pergunto curiosa.

- O fato de que quando você põe algo na cabeça, não desiste até obter resultado.

- Se eu desistisse fácil, não iria ser heroína e muito menos teria entrado na U.A. Logo, não teria conhecido o Big Three e a minha sósia não teria se casado com você.

- É... Você tem um ponto.


Seguimos pelo parque e paramos em um carrinho de pipocas. Tamaki comprou dois pacotes de pipoca salgada e entregou um para mim.

- Obrigada. - O agradeço e pensando em uma forma de voltar para casa, sugiro. - Tamaki, e se a gente for na U.A para pedir ajuda aos heróis? Você disse que a minha sósia do futuro sumiu depois que vim parar aqui, não? Então, se a gente encontrar alguém com individualidade de portal, talvez possamos fazer com que a realidade volte ao normal.

- E destrocando vocês duas as anomalias podem enfim terminar. - Amajiki completa o raciocínio. - Irei comunicar a U.A sobre o assunto e eles talvez possam nos ajudar.

- Talvez?

- Com as mudanças da grande guerra, poucos heróis tem tempo livre. - Explica o elfo.

O elfo pega o seu celular e liga para a administração da U.A. Comunicando o atual diretor, ele vira-se para mim e diz:

- O diretor me pediu para te levar lá amanhã.

- Por mim tudo bem. - Respondo e continuo. - Tamaki, você sabe se a Eri está disponível a tarde? Quero dar uma volta na cidade e pensei em a convidar.

- Sim, ela fica disponível após o horário de almoço. De tarde estarei na minha agência, então acredito que a Eri vai gostar da sua companhia.

Olhando para frente, noto uma criança correndo a toda velocidade com uma pipa em mãos e tropeçando em seus próprios pés, a criança acaba soltando a pipa ao esbarrar no Tamaki, cujo derruba o seu pacote de pipocas no chão com o susto.

- Minha pipa! - A criança grita.

Veja o objeto voar e se prender em um galho de árvore e utilizando a individualidade de ar, com um pouco de esforço eu consigo controlar o vento para trazer a pipa até mim.

- Aqui está. - Falo ao entregar o objeto para o menino. - Da próxima vez, tome cuidado na hora de correr.

- Valeu aí tia.

Vejo ele se afastar e digo a mim mesma:

- Tia? - Uma gota surge em meu rosto e rio. - Esqueci que nessa realidade aparento uma mulher de trinta anos.


Voltando para a casa do Tamaki e da (S/n) do futuro, resolvo ajudar o elfo a preparar o almoço.

- No que posso te ajudar, Tamaki?

- Corte os tomates enquanto eu fico de olho no lámen.

- Certo. - Pego dois tomates e após lavar ambos na água fria, começo a cortar em fatias. - Tamaki, como foi o nosso primeiro encontro?

- O-O que?! (S/n)... Tudo bem, vou te contar um detalhe que acredito que não terá problemas, até porque na época a ideia foi sua. No nosso primeiro encontro, fomos passear em uma ponte onde trancamos os nossos nomes em cadeados.

- Nossa! Que nem aquela ponte de Paris?

- Era uma réplica da ponte, mas sim.

- E quem deu o primeiro passo? - Pergunto curiosa.

Tamaki desvia o olhar e, curiosa, arqueio as sobrancelhas. Será que foi ele?

Iria perguntar, quando sinto uma dor em meu dedo indicador.

- Ai!! Não acredito que cortei o dedo. - Falo ao observar o pequeno corte.

- Deixa eu dar uma olhada.

Tamaki pega a minha mão com delicadeza e analisa o machucado, voltando o olhar para mim, ele coloca o meu dedo em sua boca lambendo o ferimento.

Sinto o rosto esquentar com a sua atitude e sussurro o seu nome:

- Tamaki... - Vejo ele colocar um band-aid no meu dedo e depositar um beijo de leve sobre o curativo.

- Está melhor, (S/n)?

- S-Sim, obrigada.

- De nada. - Amajiki sorri.

Tamaki voltou a prestar atenção na comida e assim que o almoço ficou pronto, nos sentamos a mesa em silêncio.

Não conseguia tirar a cena de agora a pouco da mente. Tento focar no almoço e ao terminar, coloco o prato na pia e sigo para a sala.

Meia hora depois, vejo o elfo se aproximar de mim e falar:

- Aqui está a chave da casa. É provável que eu volte só a noite. - Ele estende o molho de chaves e um cartão de telefone. - Qualquer coisa ligue para a minha agência, se cuida.


Não demorou para que a Eri aparecesse em casa, ela me cumprimenta e pergunta:

- O que você pretende fazer? Vamos no shopping? Ou prefere um local menos agitado?

- Tenho uma ideia melhor. - A respondo. - Me siga.

Pegamos o metrô até a delegacia mais próxima. Confusa, Eri me questiona e digo que logo ela iria entender. Chegando na recepção, pergunto:

- Com licença, vocês tem informações sobre a Nejire Hadou?

Eri se surpreende e diz:

- Devia ter desconfiado que era sobre ela... (S/n), tem certeza de que quer prosseguir com essa investigação?

- Claro! A Nejire é minha amiga e desde que cheguei aqui, falar dela se tornou proibido! Não entendo o porque de esconderem a verdade sobre ela.

Eri suspira e diz:

- Tudo bem... Mas, você não vai encontrar nada sobre a Nejire aqui. Todas as informações são sigilosas e somente os heróis, familiares e amigos próximos sabem.

- O que aconteceu com a Nejire? - Pergunto preocupada.

- Você não pode contar a ninguém sobre o que eu te revelar. Posso confiar em você?

Assento e ela faz sinal para a seguir.

Continua...

------------------------------

Nota: Espero que tenham gostado e até a próxima!

Imagines - Boku no Hero AcademiaOnde histórias criam vida. Descubra agora