Rogue || A/B/O universo ✔

Louis não está aninhando

"Como ele está?" Harry pergunta enquanto Liam guarda as cartas de baralho.

"Exausto, mas de alguma forma já entediado."

Harry bufa olhando para a forma adormecida de sua alma gêmea. É como Louis se sentir inquieto depois de apenas um dia na cama. Ele sorri enquanto Louis ronca baixinho em seu sono parecendo positivamente esgotado.

"Como foi?" Liam pergunta. Harry tira os olhos de seu companheiro para olhar para um Liam ansioso, lembrando-o da reunião do conselho e de seu próprio cansaço. Harry suspira pesadamente e se senta na cama ao lado de Louis que inconscientemente se aconchega mais perto. Acariciando o cabelo de Louis gentilmente, Harry responde:

"Eu não sei o que fazer. Teria sido muito mais fácil se o bastardo tivesse acabado de morrer."

"Sim. Ainda podemos providenciar isso." Harry está surpreso pelo veneno na voz de Liam, Liam que geralmente é tão calmo.

Harry tenta encarar seu amigo, mas não consegue condenar o sentimento. Se alguém quer matar Troy, é Harry. Ele quer que o Alfa sofra mais de uma morte pelo que fez Louis passar. Mas, "Louis deve ser o único a decidir. Além disso, nós não temos a pena de morte aqui. Mesmo que eu adoraria fazer uma exceção como companheiro de Louis, eu não posso tomar essa decisão como Alfa do bando."

"Troy não é do bando."

Harry sente os sinais de uma dor de cabeça crescendo. Ele teve o mesmo debate durante sua reunião do conselho, e eles não chegaram a nada produtivo além de manter Tory preso e conversar com Louis sobre isso.

"A morte parece fácil demais para ele."

Ao ouvir isso, Liam acena com a cabeça. "Isso é verdade."

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Louis acorda sozinho, o cansaço ainda penetrando em seus ossos e uma dor aguda pulsando do ombro para o resto do braço. O sono não volta para ele tão cedo e um chamado crescente para o banheiro, ele resolve se levantar.

Assim que ele termina de lavar a louça, sem pensar nisso, ele sintoniza Harry, tentando descobrir o que ele está fazendo através do vínculo deles. É uma sensação estranha quando ele cheira a comida pelo nariz de Harry e sente como ele está tentando ser silencioso e sorrateiro, provavelmente não querendo acordar ninguém. Olhando pela janela para o nascer do sol, Louis imagina que ainda é bastante cedo.

Naturalmente, os pés de Louis o levam para baixo em direção à sua alma gêmea e à promessa do café da manhã. Assim que ele empurra a porta da cozinha, ele se depara com a fabulosa visão das costas de Harry trabalhando sobre o fogão. Como sempre, o Alfa está cozinhando uma quantidade ridícula de comida apenas para os dois, mas Louis aprendeu a aceitar e seguir em frente, entendendo agora que é a maneira de seu alfa cuidar dele. Louis se apoia no batente da porta, cuidando do ombro machucado, feliz em observar sem ser detectado. Claro, o vínculo deles não permite muito segredo e não demora muito para que Harry se vire e o descubra à espreita.

"Louis?" A preocupação mancha o cheiro de Harry imediatamente. "O que você está fazendo acordado?"

O Alfa fecha a distância entre eles em apenas alguns passos largos. Só então Louis percebe que deveria ficar na cama. Louis dá de ombros e se arrepende imediatamente. Perdido em seu vínculo, Louis havia esquecido a dor de sua ferida mal curada voltando com força total agora. Ele sibila e jogou sua resposta, "Eu queria estar com você." Louis odeia o quão carente ele soa, mas ele não pode evitar. Seu ômega está tomando conta, instintos mais poderosos que a razão. Uma ocorrência rara na vida de Louis.

Os olhos preocupados de Harry suavizam com isso.

"E eu queria te trazer o café da manhã na cama." O beicinho de Harry é adorável, e Louis o beija, provocando um murmúrio de apreciação de sua alma gêmea e esquecendo tudo sobre seu ombro no processo. Quando Louis tenta aprofundar o beijo, Harry geme e dá um passo para trás colocando alguma distância entre eles. Louis não está gostando e agarra a camisa de Harry com seu braço funcional para puxá-lo de volta ao seu espaço. Harry não resiste.