problemas familiares

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Ganryū estava a frente da casa do velho meditando pensando em como arquitetar friamente um plano.

- a noite seria uma boa extrategia, mas e os guardas?!... Me preocupo com eles depois, o importante é matarmos, Luhin e Wu-han.

Os dois eram os líderes do clã dos ventos cortantes, Luhin sendo o mais velho arquitetava os passos de todo o clã já Wu-han apenas executava o que seu irmão mandava.

- Ganryū onde está o Bawa?!

Perguntava Akemi atrás de Ganryū, o mesmo estava com algumas faixas em volta de seu corpo, os cortes eram tratados com ervas medicinais e estavam causando efeito.

- o senhor Bawa acabou indo atrás da Toko sozinha e eu não o impedi afinal o senhor Bawa é extremamente forte.

Akemi sentava ao lado de Ganryū e o mesmo perguntava.

- mas como ele irá achar a Toko sozinho?! Ele nem ao menos sabe aonde ela foi.

Ganryū ainda de olhos fechados e concentrado sorria e respondia.

- sabe garoto o senhor Bawa sabe se cuidar, parece que o destino está com ele e concertza ele encontrará Toko.

Logo o velho saia da casa e voltava a varrer o seu quintal ele olhava para Ganryū e Akemi e dizia.

- vocês dois parecem ser bem fortes, muito fortes mesmo mas as espadas de vocês estão a suas alturas?!

Akemi olhava confuso e perguntava.

- como assim?!

O velho sorria e continuava a varrer.

- bem, suas espadas não tem lâminas boas, digo não dizendo que são espadas ruins mas elas podem melhorar ou melhor, eu posso lhe dar outras melhores que essas.

Ganryū abria os olhos e se levantava.

- parece que você entende de espadas senhor... Me diga você por acaso é algum tipo de ferreiro?!

O velho coçava sua cabeça lisa e logo em seguida ajeitava seu bigode longo e branco por conta da idade, o mesmo vai andando e chama Ganryū e Akemi para atrás de sua casa que havia uma oficina de ferraria.

- caramba faz alguns anos que não venho aqui.

O mesmo observa e passava a mão com carinho nas ferramentas e na grande fornalha, o mesmo abria um sorriso e dizia.

- eu trabalha para todo tipo de pessoa, seja lá quem fosse desde mercenários até mesmo samurais imperiais, ronins, assassinos não importava nada disso, desde que ele o valor fosse pago e o cliente ficasse satisfeito.

Ganryū olhava para o velho e perguntava.

- velho me diga, qual seu nome?!

O velho abria uma caixa com metais e respondia.

- eu me chamo Ykirū Atamy, na minha época de glória eu era conhecido como Deus do ferro, não havia ninguém que fizesse uma arma ou armadura que nem eu, o próprio império tinha medo de mim pois eu não me importava pra quem eu estava vendendo então eu podia claramente vender pra tropas inimigas...mas resolvi aposentar o martelo.

Ganryū observava a oficina com extrema admiração e logo perguntava.

- mas porque?

Ykirū mostrava em sua feição tristeza e respondia pegando seu martelo de trabalho.

- eu nos meus dias de glória tinha uma esposa chamado Ling-wan... Eu lembro que a pedi em casamento aos dezessete anos... Éramos felizes até nossos trinta anos quando ela adoeceu e eu continuei no foco do trabalho... Eu queria dar tudo do bom e do melhor para ela, desde roupas caras até mesmo jóias...mas eu passava pouco tempo em casa, apenas trabalhando e trabalhando vez ou outra eu estava em casa...mal a via e quando eu cheguei um dia em casa...ela estava morta... Meu mundo havia morrido e eu não tinha motivos para continuar trabalhando então deixei tudo de lado e vim morar aqui... Onde fazia alguns trabalhos pequenos, mas deixei tudo isso de lado e agora estou apenas sobrevivendo graças aos deuses.

KokurenOnde histórias criam vida. Descubra agora