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Dulce Maria Espinoza Saviñón

O jantar da semana passada com o Diego foi ótimo, assim como todos os outros. Dessa vez eu quem o beijei, só pedi para irmos com calma mas eu estava disposta.

Acabamos de chegar no shopping da cidade, estou com as crianças e o próprio Diego, aproveitou a folga do plantão para vir nos acompanhar.

Passamos em alguns brinquedos com eles, meus filhos se divertiram bastante. Decidimos dar uma volta nos andares de cima.

Meus bebês estavam em um carinho, com duas cadeiras, próprio para gêmeos. Paramos em frente a uma vitrine de roupa de banho.

Por um momentos eu e o Diego nos nós concentramos olhando as roupas, que quando olhei para o carrinho e só a Laura estava lá.

‐ Aí meus Deus! Meu filho...

- Calma Dul, nós vamos achá-lo.

Eu já estava desesperada me sentindo a pior mãe do mundo. Laura estava com o Diego, eu estava já para ter um colapso nervoso.

Meu filho não estava em lugar algum. Perguntei as pessoas, mostrei a foto dele, mas ninguém pareceu vê-lo.

- Será que sequestraram meu filho?? E se fizerem mal a ele. — começaram a cair lágrimas dos meus olhos.

- Calma Dul. Porque você não vai lá na cabine de anúncios e pede para avisarem se o encontrarem.

- Bem pensado. Vou lá agora mesmo.

Sai correndo em direção ao local, assim que entrei na sala de seguranças, eu vi quem eu menos esperava com meu filho nos braços.

- Christopher...— sussurrei pegando meu filho de seus braços.

- Dulce? Esse bebê é seu?

- É sim. — ele parecia tão atordoado quanto a mim.

- "Mamãe, papai" . — comecei ficar nervosa.

- Ele apareceu atrás de mim repetindo isso. Vim aqui avisar que ele estava procurando os pais.

- Obrigada Christopher.  Eu o perdi de vista por alguns minutos. — ficamos nos olhando, Lucas estendeu os braços para Christopher, me deixando vermelha.

- Acho que ele gostou de mim. — ele soltou uma risada baixa.

- Ele é assim com todo mundo.

- Dul, conseguiu achá-lo... Olá.

Christopher olhou o homem que ficou ao meu lado, de cima a baixo. Pousou seu olhar sobre a menina nós braços do Diego.

Meus filhos conheciam o pai por foto, nunca deixei de mostrar, só que nunca imagimei que o veria novamente tão cedo ainda mais aqui na cidade.

Antes que Laura também reconhecesse o pai, eu decido sair de perto do homem a minha frente que me causou mal.

- O Christopher o encontrou. Vamos para casa?

- Claro. Obrigado. Ei carinha vem cá.— pegou o Lucas do meu colo e saiu na frente.

- Dulce, espera...

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