Prólogo

27 2 0
                                    

-Louis Tomlinson

Há um ditado que meu avô sempre dizia, se você é um detetive que trabalha ao lado de alguém, você não é um detetive, é um policial. Tudo bem, isso não pode ser um ditado, mais essa frase desde que capitão Keller disse que um rapaz, iria me acompanhar nos casos, vive rondando em minha mente.

Demorei muito tempo para arranjar meu título sozinho, Minha mãe sempre estranhou esse meu jeito, ''lobo solitário'' de ser, alguns psicólogos da academia, tiraram conclusões inteligentes.
Lewis Stome, psicólogo da academia de policiais de Londres, me disse uma vez, que sua conclusão era que, por eu crescer em uma casa com cinco pessoas além de mim, sempre tendo que dividir, e compartilhar tudo, agora com a chance de fazer tudo sozinho, eu aproveito disso, e acabo com medo de voltar a dividir tudo de novo.
de fato, interessante é discutível.
Mais irrelevante.

Os batuques dos meus dedos acabam me irritando, e meus dedos se aquietam, A qualquer momento, meu mais novo parceiro Chegara na dpdl.

Keller entra no hall e sorri, ele chegou.
—Caras, quero que conheçam o investigador da DPDL - e assim o vejo, não sei o que acontece nesse momento, acho que o nervosismo, e por favor seja ele.
O garoto alto, com seus lá um metro e oitenta, me olha, me deixando confuso, seu olhar não demonstra desafio ou inveja, muito pelo contrário, ele esta com medo, um olhar medroso e inseguro, como uma criança em seu primeiro dia na escola, ou até um cachorro adotado em sua nova casa.

Me levanto da mesa titulada com meu sobrenome, e vou em direção de ambos, abro o sorriso mais calmo que consigo demonstrar no momento.

-Seja bem vindo cara- digo tentando ser um pouco simpático, ele apenas assente com os olhos.

-Ok louis, mostre o departamento para ele, ja que você nunca para de falar.

Nos afastamos de keller e o pessoal, indo a um lugar afastado, ele apenas me olha e ouço sua voz.
—não precisa me mostrar nada, as pessoas tratam investigadores novos como crianças em escolas novas.- diz me surpreendendo, toda aquela insegurança foi embora em menos de minutos.

-claro, posso te mostrar o caso então- digo confuso, abro a gaveta, que eu diria ser marrom, mais ela é tão velha, que de princípios essa não deve ser sua cor.- ok, esse é o grande caso.

O caso 002 é um dos mais difíceis que ja peguei em toda a minha carreira, '002' foi o nome que ele mesmo se titulou, quando descobrimos que de fato ele era um assasino em série, recebi uma carta a mão titulada como '002' por algum motivo não duvidei de forma alguma que era ele.

-Por que '002'? - Harry pergunta intrigado.
—após ele abusar das vitimas e mata-las, ele simplesmente coloca uma marca com a faca na parte da virilha, sempre descrita como 002. - respondo.

-Ual, isso é absurdamente terrível, nunca peguei nenhum caso semelhante, quer dizer, nunca investiguei serial killer algum.- diz ele se sentando na sua parte da mesa e ajeitando a camiseta branca social, que está vestindo.
—Bom então esta com sorte, seu primeiro caso no departamento 15 é um assassinato em série.

A noite passou rápido, e em um piscar de olhos faltam menos de meia hora para acabar meu expediente.
Harry e eu estamos na salas de provas, acabei a noite inteira mostrando as vítimas a ele, o expediente de madrugada é um dos mais movimentados possível, mais hoje acabou sendo bem calmo.

- Detetive Louis, mais uma vítima do 002- uma mulher anuncia no rádio, reviro os olhos, reclamando mentalmente.
- O dever nos chama styles.....

Me levanto bruscamente ajeitando a arma em minha cintura.Caminhamos até a viatura, assim seguindo o caminho da rua quinze até a dezoito; o lugar está restrito, com alguns legistas e até policiais.Harry está ao meu lado, freneticamente absurdo com seus pensamentos.

-Vamos.- digo o despertando.

Vejo o corpo da vítima, morta, não está tão pálida como os primeiros trinta corpos, seu cabelo é vermelho cor de sangue, usa um vestido que agora cobre seu pobre corpo, marcas roxas espalhadas por toda extensão e por fim a marca: 002.

-Acredito que o homicídio não tenha sido a bastante tempo detetives- Morgan, uma das legistas diz.

-Por que?- Styles pergunta.

-Bom.... O sangue está fresco demais, a marca prensada na sua região intima ainda está quente, tudo indicando que o autor do crime ainda esteja por perto- finaliza.

Harry me chama de canto, eu acabo indo em sua direção.

-Ja parou para pensar que todas essas vítimas, nunca ouve se quer uma testemunha? Ja pensou que todas essas mulheres que acabaram falecendo eram prostitutas? Todas mortas de madrugada.

-Então você pode estar dizendo que o 002 talvez, possa pagar para elas entrarem dentro do carro fazerem relação e logo após mata-las ?

-Exatamente isso.- diz.

-Porra, isso faz total sentido!

When the night falls- larry Onde histórias criam vida. Descubra agora