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                          🌈Bárbara Passos🌈

— se meu pai te pegar com essa maconha já era - Arthur me encara

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— se meu pai te pegar com essa maconha já era - Arthur me encara

Achei ele escondido embaixo da arquibancada fumando.

— vai me dedurar ? - sento do lado dele.

— não, não ligo para o que você faz - pego o baseado da mão dele  e levo até os lábios - só não acho legal um jogador do seu tipo ficar se drogando .

— seu namorado parece uma chaminé, por que não vai irritar ele ?

— não tenho um namorado. E aquele cara não é normal, nem com cheiro de cigarro ele fica.

— óbvio que ele não é normal ...

— Arthur, você não pode deixar o que a Carol disse te afetar

— não começa, Bárbara

— já vi você em campo, e volta e meia escuto meu pai te elogiar no jantar. Amo a minha loira, mas ela não tem critério nenhum para te julgar.

— ela é uma otária - dou um tapa na testa dele  - porra

— não fala mal dela, só eu xingo minhas amigas - deito a cabeça no ombro dele

— você não vai voltar com o Victor? Não aguento mais ele com a cara fechada

— ele sempre tá com a cara fechada, estando comigo ou não ...

— mas eu prefiro que ele fique de cara fechada perto de você e longe dos meus ouvidos

— ele tá em fase de teste, não gostei daquela merda.

— se você quer ficar com o meu irmão, tem que entender que nem sempre os comprimidos vão fazer efeito. Ele agi  no impulso

— eu entendo, mas não gostam que mintam  para mim.

— ele se arrepende, não vai ser burro assim de novo.

— não seja burro também. Não bote sua carreira em risco por ego ferido, não deixe isso abalar o que você sempre quis.

                                          🌈

— você não é uma garotinha inocente, vai realmente deixar o Camilo  brincar com você de novo  ? - encaro o T

— como você disse, não sou uma garotinha inocente. Sei onde estou me metendo.

— sabe que só quero o seu bem - ele põe uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— eu me permiti tentar de novo, gosto do Victor e quero dar uma segunda chance

—  depois não diga que eu não te avisei. Ele vai querer uma terceira, uma quarta ... ele vai ficar no controle - nego

— não, Victor não é assim.

— do mesmo jeito que ele não era o tipo de pessoa que fazia joguinhos ?

Nossa, pra que agredir.

— acho que vou pagar para ver ...

— tem muita gente por aí, que adoraria ter tido a mesma chance que aquele merda teve. Sabe, pessoas que te dariam valor ....

Que situação...

                                         🌈

— o que é isso ? - observo o pacote de presente no banco do carro do Victor- é aniversário de alguém?

— presente para você - olho desconfiada - aquele dia lá em casa você disse que não queria assistir a série porque queria ler o livro primeiro.

— você comprou um livro para mim ?

— um box na verdade - pego o pacote e rasgo

— tá tentando me comprar com livros ? - olho o  meu novo box  dos Bridgertons

— não ? - sou obrigada a rir

— obrigada, eu gostei muito - ele sorri para mim - onde vamos ?

— lá pra casa, a gente pode assistir alguma coisa

— ok- concordo admirando meu novo bebê .

A tarde na casa do Victor foi muito legal, a gente maratonou  uma série, fizemos brigadeiro e trocamos alguns carinhos, mas nada de caráter sexual

—vou ver o Arthur amanhã - informo - você quer ir junto ?

— não sei, não me sinto confortável com isso. Fora que é muito estranho a gente ter um irmão em comum. Tipo, eu transo com a irmã do meu irmão...

-- pensando por esse lado- deito no peito dele - Flávia não apoia nossa aproximação.

— sua mãe e meu pai fazem um casal e tanto. Dois filhos da puta egoístas .

— mas o Arthur não tem nada haver com isso.

— me incomoda ele ter um pai ..

— que ? - pergunto confusa

— eu não resisti, vi o Instagram dele. Várias fotos em jogos com o pai dele, com jogadores, vídeos comemorando a vitória. Eu queria ter tido isso, queria ter tido um pai .

— quem perdeu foi aquele idiota. Você é uma ótima companhia

— ele não era próximo de nenhum dos meus irmãos, mas comigo, nossa ... era nem pior. Eu vim com defeito.

— você tem um transtorno, é difícil de lidar as vezes. Mas não é um defeito, e seu pai é um idiota por fazer você acreditar que era.

— eu tinha três anos quando quebrei o nariz de alguém pela primeira vez- ele diz fazendo carinho no meu cabelo.

— você já tinha sido diagnosticado?

— não, foi esse acidente que fez que ser diagnosticado.

— você era uma criança, não fez por mal.

— você leva muito de boa essa merda de doença.

—não é uma doença, não gosto quando fala assim. Você não é doente .... E com certeza não é defeituoso.

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