OneShots Chaisaw Man

Rompimento - Aki Hayakawa

Hello! Estou aqui para avisar que eu postei essa One em conjunto com o projeto _Imaginesland_, do Social Spirit! Se você usa, vale a pena dar uma olhada lá!! É isso, boa leitura!! (ʃƪ＾3＾）

___________________________________________

    Aki andava pela rua com a calma de sempre. Aquela era uma rua muito frequentada por ele pois, ali, ficava a cafeteria que frequentava a anos. Adorava aquele lugar. Era calmo, sempre tinha um som ambiente agradável, o cheiro era maravilhoso e deixava-o completamente relaxado. Além de tudo isso, a comida era perfeita e o atendimento impecável. Mas Aki sabia que essa segunda era por um motivo extremamente pessoal.

    [Nome] era garçonete e filha dos donos daquela cafeteria. Dava para sentir o quanto ela adorava aquele lugar. Ele não só sentia como sabia. Sempre conversavam quando ia lá, às vezes mais do que deviam. Várias vezes, [Nome] recebia bronca por deixar de trabalhar para se sentar com ele. Ela sempre conseguia contornar a situação, de maneira divertida e cheia de jogo de cintura.

    Aquele era seu momento favorito do dia, quando ele poderia se sentar, tomar um belo café com um pedaço de bolo e ter a companhia de [Nome]. Ela era de um universo completamente diferente. Se preocupando com faculdade de culinária, em levar para frente os negócios da família, em ajudar a cuidar de sua avó. Esse era o ponto que mais chamava atenção de Aki: a vida normal. Preocupações cotidianas que ela dividia enquanto estava ali, tomando o café. Completamente diferente do caos que estava sua vida.

    Morava com Denji e Power, dois completos lunáticos. Tinha medo de chegar em casa e vê-la partida ao meio. Além de que, depois que se encontrara com o demônio do futuro, descobrira que sua vida seria bem mais curta do que achava… Para uma pessoa como [Nome], aquele tipo de coisa seria muito difícil de compreender. Talvez até de aceitar.

    Aquele seria o último dia.

    Dentro da cafeteria, [Nome] estava praticamente sozinha. Não havia clientes e o caixa estava dormindo, mas isso era bom. O rapaz do caixa vivia dando em cima dela. Com ele dormindo, ficaria em paz. Já tinha cansado de falar que não queria nada. Sentia que poderia dar a entender que era um problema com ele. A grande questão não era com ele, e sim com Aki.

    Qualquer um que a conhecesse bem sabia que gostava do Devil Hunter. Algumas amigas próximas aconselharam que, talvez, não fosse uma boa ideia se apaixonar por alguém que ela via tão pouco. Mas [Nome] não conseguia evitar. As conversas que tinham a faziam sentir que se conheciam há anos. Ela sentia que ele se importava, e, para [Nome], isso era suficiente. O que mais a deixava apreensiva em relação a eles dois era o trabalho de Aki.

    Não podia negar, aquilo a deixava com medo. Quando ele passava muito tempo sem aparecer, morria de medo de ter acontecido algo. Aki era o único caçador que [Nome] conhecia, mesmo que não tivesse nenhum nome propriamente dito sobre a relação deles, ela ficaria preocupada do mesmo jeito.

    Estava terminando de ajeitar a mesa que o último cliente utilizara. Ajeitou o cardápio, os guardanapos, limpou as migalhas e as marcas da base da caneca. Quando se virou para olhar o relógio, que ficava em cima da porta, pode ver Aki entrando. Um sorriso instantâneo surgiu em seu rosto.

— Aki! — Parecia surpresa por vê-lo ali, não esperava que ele viesse naquele horário.

— Boa noite, [Nome] — comprimentou-a suavemente, vendo que ela estava com as mãos ocupadas.

— Ah, deixa eu só botar isso na cozinha! — disse levantando as mãos só um pouco. — Senta na mesa de sempre, eu já estou indo!

    E, com um sorriso animado, foi em direção a cozinha. Aki suspirou devagar. Ela não estaria com aquele sorriso se soubesse o motivo da visita. Isso tornava tudo ainda mais difícil. Nunca a deixara triste, e isso era algo que ele evitava ao máximo. Deixá-la chateada ou preocupada, estava fora de cogitação. Por isso, não queria só sumir de uma hora para outra sem explicar. Seja porque ele decidira se afastar seja porque algo pior acontecera.