A S/N vai para Orlando para a viagem dos seus sonhos e lá conhece pessoas que ela nunca sonhou em conhecer...
.
.
.
Para vocês lerem a História e compreenderem ela vocês precisam saber de algumas coisinhas:
s/n = seu nome
s/s = seu sobrenome
s/a = s...
Os dias se passaram e já é domingo, o esperado e também temido dia. Durante a semana, o clima que reinou nesta casa foi o de despedida, eles me levaram ao cinema, teatro, saímos com nossos amigos, fizemos noite da pizza com jogos e filmes e tudo o possível para aproveitar ao máximo esses últimos dias no Canadá e fazer deles os melhores possíveis, embora fosse cada dia mais triste porque sabíamos que faltava cada hora menos tempo para a despedida. No sábado, meus amigos e a família Beauchamp fizeram uma festinha de despedida, nós relembramos momentos, choramos, rimos, vimos nossas lembranças em vídeos e fotos, e nossa, isso tudo, cada um deles vai fazer muita falta, a rotina, essas pessoas, tudo; aconteceu tanta coisa nesse 1 ano.
Agora são 7 da manhã do domingo, e todos ainda estão dormindo, o dia chegou, hoje a tarde eu finalizo essa etapa da vida, eu volto para o Brasil, e eu deveria estar feliz, por voltar para o meu país, meus amigos, minha família, as ao mesmo tempo eu estou triste, por deixar para trás toda essa história, deixar esse ano incrível.
Tenho muita coisa a falar para todos eles, principalmente para o Jaden, porém o que tem que ser dito a ele, eu não consigo, é muito duro para falar num dia como hoje, então a solução é escrever uma carta com tudo. Pego um caderno e uma caneta e volto pra cama, começando a escrever.
**Quebra de tempo 30 minutos**
Terminei de escrever a carta agora, ela ficou bem extensa, e difícil de ler, eu estou chorando muito e nem começou o dia direito. Respiro, e tento me acalmar um pouco, assino a carta e deixo um beijo com a marca do batom no papel e espirro um pouco de perfume na folha, então, com muita dor no coração, tiro a alinça do dedo, coloco no meio da carta e faço um pequeno embrulho, dobrando a carta para a aliança ficar dentro dela. Pego a carta e a levo comigo para o quarto do Jae, entro em silêncio no quarto e coloco a carta sobre a escrivaninha, e me aproximo da cama dele, me deitando em um cantinho com ele, distribuo vários beijinhos por seu rosto e pescoço até ele abrir os olhos e me abraçar, devolvendo as carícias, fechando os olhos novamente e me puxando para cima do seu corpo.
Jae: que ótimo jeito de acordar, bom dia meu amor
s/n: bom dia amor
Jae: eu vou sentir falta de você me acordando assim... - ele diz se aproximando do meu pescoço e cheirando ali, onde fica passando o nariz lentamente pela pele sensível.
Ficamos em silêncio depois dessa fala, e após, nos encaramos, mesmo assim, não ficamos desconfortáveis, porque em momento algum ele parou de fazer leves carícias pelo meu corpo.
s/n: eu vou ganhar um beijinho?
Jaden sorri e aproxima seus lábios dos meus, deixando-os a centímetros de distância.
Jae: será que você merece? - ele diz provocando
s/n: cala a boca e me beija logo
Ele uniu nossos lábios rapidamente, ambos com sede e vontade daquilo, cada vez mais quente, nossa posição também não favorecia para a calma permanecer. Mãos bobas pelos corpos todos, e então o ar falta, e somos obrigados a nos separar.
Jae: Que horas são? - Ele fala ofegante, respirando pesado para recuperar o fôlego.
s/n: no máximo umas 8 horas.
Jae: Tá cedo ainda, podemos ficar deitados por mais tempo? - ele diz voltando a distribuir beijos molhados pelo meu pescoço e ombros, provocando.
s/n: sim, podemos
Ergo um pouco seu rosto, lhe fazendo parar os beijos e trazendo seus lábios ao encontro dos meus novamente, muitos e muitos beijos necessitados vieram após esse. Nada além disso aconteceu, apenas beijos, muitos deles, e carícias, mãos bobas aos montes, sorrisos bobos e risadas, olhares apaixonados, confidentes.
Jae: E que horas aquele avião bobo vai levar o meu amor pra longe? - ele diz com voz e bebê.
s/n: ninguém vai me tirar de você, a não ser você mesmo, coisa que não vai acontecer, mas infelizmente as 5.
Jae: aaaa tá tão perto, temos pouco tempo.
s/n: então vamos aproveitar essas últimas horas.
Deito sobre seu peito nu, fazendo linhas invisíveis por seu peitoral todo, deixando alguns beijinhos, enquanto ele fazia o mesmo em minhas costas, com as mãos por debaixo do fino tecido da blusa, as vezes trazendo as mãos para minha barriga, e um pouco mais acima às vezes, descendo com os dedos gélidos até minha bunda, com cuidado, avançando aos poucos, testando minhas reações aos seus toques, por todo o meu corpo.
Alguns, muitos, minutos se passaram.
Ursula: CRIANÇAS VENHAM COMER.
Jae: ela nos chama assim desde sempre, não sei qual seria a reação dela a nos ver como estamos agora, acho que ela infantaria.
s/n: talvez, mas já fomos pegos por ela em outros momentos e não foi tão ruim assim.
e rimos juntos, e no final senti medo, de ser a últma vez a ouvir essa risada sincera dele...
Levantamos e fomos até a cozinha juntos, sentindo um cheiro muito agradável.
s/n: humm, que cheirinho maravilhoso tia
Ursula: obrigada querida, fiz sua comida favorita ... ( a sua comida favorita aqui)
Logo Ron, Josh e Jonah chegam e se sentam à mesa conosco, onde todos comemos juntos, pelo que seria a última vez por um longo tempo, conversamos sobre os trabalhos deles, e sobre nossas futuras faculdades, Jaden não tem certeza do que fazer ainda, mesmo já tendo me dito algumas opções que ele gosta, eu já tenho certeza, e fiz toda a aplicação para a faculdade de jornalismo daqui mesmo, realizei as provas por aqui mesmo, tudo a distância, logo que chegar em solo brasileiro, só devo ir a universidade para comprovar a vaga e começar logo em seguida.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
