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📃 S/n Deep pov's

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A vida depois de Louis tinha tudo para ser um punhado de situações corriqueiras, monótonas e tediosas, mas eu não permiti que isso acontecesse

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A vida depois de Louis tinha tudo para ser um punhado de situações corriqueiras, monótonas e tediosas, mas eu não permiti que isso acontecesse. Sim, essa era a primeira vez na vida que eu tinha sentimentos por alguém e as pessoas não costumavam lidar bem com suas primeiras desilusões amorosas. Mas ao invés de seguir o que era socialmente esperado, eu me permiti ir por um caminho mais agradável para mim, ignorando totalmente o vício humano em sofrimento.

Eu e minha mãe fizemos diversas coisas juntas naquela semana, desde ir ao spa até fazer compras no supermercado. Era como se fôssemos melhores amigas numa amizade que consistia em não conseguir dar um passo fora de casa sem estar na companhia da outra. Não pude evitar imaginar como teria sido a minha adolescência se a minha mãe fosse assim antes. Com certeza eu seria muito mais segura comigo mesma.

No domingo, nós fomos até a praia e ela riu de mim por exagerar no protetor solar, mesmo eu repetindo que era branca demais e que queria evitar uma insolação. Foi um dia divertido, onde eu tive que lidar com a vergonha alheia – porém engraçada – de lidar com homens flertando com a minha mãe. Ela não estava brincando em todas as vezes que dizia ainda chamar a atenção com a sua aparência.

Os dias eram divertidos e eu não pensava muito em Louis. Mas à noite as coisas eram mais difíceis. Estar sozinha em casa no escuro do meu quarto parecia ser o pior cenário possível para alguém com um coração partido. Eu me sentia como uma adolescente dramática esperando chegar a hora de dormir para chorar compulsivamente até formar uma mancha de lágrimas na fronha do travesseiro. Foi pior quando, no domingo, eu resolvi checar as redes sociais dele e notei que ele havia parado de me seguir. Em resposta a isso, eu arquivei o post que havia feito com ele em meu feed e retribuí o unfollow.

Laços definitivamente cortados.

Agora eu só precisava dormir logo e acordar cedo para a primeira aula de pole dance com a minha mãe, Lily e Sadie. Sim, nós iríamos fazer isso e apesar da minha timidez, eu imaginava que seria no mínimo engraçado.

Foi muito mais engraçado para mim, que demorei a pegar o jeito. Fiquei impressionada com a facilidade em que a minha mãe estava fazendo aquilo, enquanto eu suava e ofegava como uma porca em trabalho de parto. Lily e Sadie também se mostraram habilidosas, o que não era nenhuma surpresa, já que as duas dançavam muito bem.

𝗲𝗻𝗲𝗺𝗶𝗲𝘀 𝘄𝗶𝘁𝗵 𝗯𝗲𝗻𝗲𝗳𝗶𝘁𝘀. ✓  Onde histórias criam vida. Descubra agora