Capítulo Único;

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— Peça, implore, e talvez eu esqueça que você é só um homem idiota e desrespeitoso…

— Nós dois sabemos que eu não vou fazer isso, não é?"

Em resposta, ele se contorceu após tê-la apertando o volume da sua calça, maltratando-o ainda mais.

— Vamos, implore.

— Utahime-! Ah, merda! — ele tremeu com uma fincada forte dos dedos dela, esticando de leve suas costas na cama. — Ok, ok! Me desculpe!

— Não é o que eu quero ouvir.

— Porra, certo, só me chupa logo, eu estou seriamente morrendo aqui!

Foi incrível assistir o filho da mãe, pela primeira vez, implorar por algo diante dela.

Por alguma razão inconsequente, ela adorou vê-lo despedaçar-se daquela maneira.

E decidida a fazer algo para conter o próprio calor que afogava sua coordenação motora, Utahime viu-se perdendo as forças de suas pernas. Gojo, entretanto, ainda estava se recompondo do seu breve constrangimento em ceder à mais velha, quando o toque de dedos avulsos abriam a braguilha da sua calça.

Ao perceber o quão decidida a morena parecia estar, deixando explícito que faria um oral avulso nele, o fez arregalar os olhos, sustentando-se pelos cotovelos, erguendo-se para ter uma visão melhor.

Deste ângulo, o bumbum empinado dela fazia pose sobre a cabeça morena baixa, e ele quase uivou atiçado pela cena da calcinha aparecendo, graças a saia que fugiu da região pela bagunça total da roupa. Utahime ignorou a mão alheia percorrendo o início de suas costas para abrir de vez o zíper, e impacientemente, fazê-lo movimentar-se para baixar um pouco a calça escura.

Gojo mordeu o lábio inferior, e puxando sua camiseta branca para cima, usada por baixo do uniforme, a fim de conter o calor do seu peitoral, ele a deixou agarrar no elástico da cueca, e com destreza, puxar o tecido fino para baixo.

O pau robusto saltou de encontro ao rosto dela, que ofegante, apenas tentou pôr os fios de cabelo irritantes por trás das orelhas, para pegá-lo e iniciar alguns movimentos frenéticos com a mão. O albino estremeceu, e quase perdeu sua pose quando permitiu masturbá-lo.

Utahime não teve vontade de encará-lo mais uma vez antes de literalmente cair de boca, procurando desfrutar de toda a sensação quente e rigorosa que arranhava agora sua garganta. Elétrico, Gojo finalmente liberou o uivo que tanto havia guardado mais cedo, caindo com suas costas para trás e inconscientemente erguendo-se um pouco.

Puta que pariu!

Ela mal tinha começado. Mas ele arregou ainda mais no que aparentou ser algo no qual esperou, por um bom tempo desde então.

A morena fechou um dos olhos úmidos, ainda sustentando-o na base com as duas mãos enquanto prosseguia, outrora, retirando para enxergar o fio de saliva massivo que se formava, e voltando, um pouco gulosa diante do boquete fervoroso. Gojo rangeu os dentes, levantando seu pescoço para encará-la, agora com os dedos atracados nos fios de cabelo escuro.

Os sons bruscos de sucções ecoavam por todo o dormitório, contrastando com os gemidos desconexos que ele soltava, guiando-a continuar após segurar os cabelos numa espécie de rabo de cavalo, àquela altura, o velho penteado da morena estava convertido em frangalhos.

Não demorou para um furtivo calor assolar seu estômago, e tão concentrado em tentar manter suas pernas quietas, Gojo só pôde puxar o rosto dela para cima, deixando-a confusa até o instante em que agarrou no seu próprio pau dolorido e a fez voltar com tudo, manualmente enfiando goela abaixo. Utahime engasgou entre uma tosse, e sustentou-se segurando nas coxas dele.

Ele repetiu o processo mais duas vezes, e sempre que terminava, a visão do rosto molhado pelas lágrimas dela o deixava zonzo de alegria, sorrindo abertamente, como o perfeito depravado que sempre foi.

— Ah Utahime… de ingênua você não tem nada, não é? — porque ele precisava provocá-la? Isto a fez fechar a cara, irada pela petulância. — Eu quero sujar o seu rosto com a minha porra, posso?

Um grupo de dedos, junto de unhas afiadas, beliscou o seu abdômen desprotegido, e Gojo saltou pelo susto, mas ainda sim contente pela irritabilidade dela.

— Acho que a resposta é "não".

Ela preferiu ignorar o sorriso malandro dele, apenas para continuar com o incrível autocontrole da sua garganta que aos poucos cedia, apenas para vê-lo amolecer, espremendo os lindos olhos azuis, concentrado no orgasmo que estava vindo.

Gojo entreabriu os lábios, desmanchou o sorriso, e jogando o peso da sua nuca para trás, ele se deixou gemer quase desesperadamente, preso no limbo perpetuado do calor no seu peito, quando sem pedir antes, despejou um jato potente na boca dela, que interrompeu tudo.

Utahime não teve tempo de se aborrecer, ouvindo-o respirar e quase choramingar ofegante, caindo de volta para o colchão, a barriga movimentando-se rapidamente graças a respiração descontrolada. Gojo soltou os cabelos dela e perdeu as forças, pois seu corpo ainda estava meio derrubado pelo efeito entorpecente do álcool.

A morena engoliu em seco e limpou os rastros da sua língua, o gosto almíscar no seu paladar aflorado.

Ela tapeou os lábios doloridos, e sentindo a mesma sensação do oral continuar na sua boca, sorriu lasciva, contemplada pelo rosto abandonado dele, exausto após gozar.

— Gostou?

A resposta não veio. E em intuito lógico ele quis gritar para os quatro ventos que sim, ela o tinha chupado de jeito. Tão bem que quase o fez desmaiar de tanto tesão.

Utahime agarrou no membro semi ereto, e apertou, vendo-o agarrar no cobertor abaixo de si. Ela o masturbou um pouco, e só após recobrar o controle, a provocação ferina deixou sua boca ardente:

— Agora, quem é o fraco?

Definitivamente, Gojo levou aquilo para o lado pessoal.

— Quem está chamando de fraco?

A frase, sobreposta a desafio e potência, a fez temer pela súbita mudança de expressão no rosto dele, que em instantes desabrochou uma carranca na face pálida.

Gojo a assustou ao fazer clara menção de mudar suas posições sobre o colchão que bombeava para os lados, deixando-a trêmula pela maneira na qual se viu encurralada, principalmente, diante da atmosfera densa contida nos seis olhos, perfurando-a em uma encarada certeira. Ele admitia ter gostado do maltrato de antes, mas precisar reconhecer que submeteu-se a tudo isso, o deixava curiosamente constipado.

Não tão diferentemente, ouvir Utahime zombando da sua cara, mesmo merecendo, foi deveras enigmático de aguentar.

Utahime engoliu em seco, mas não mostrou-se abalada, provocando-o: — Você é mesmo infantil, não aguenta ouvir a verdade.

— Esse infantil aqui, vai fazer você revirar os olhos daqui a pouco. — confrontado pela rigidez dela, Gojo sorriu. — Hime-chan.

— Senpai, seu imbecil.

— Claro, senpai

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" 𝐁𝐄𝐆, 𝐀𝐍𝐃 𝐈'𝐋𝐋 𝐃𝐎 𝐈𝐓 𝐅𝐎𝐑 𝐘𝐎𝐔 " - 𝐆𝐎𝐉𝐎𝐇𝐈𝐌𝐄 Onde histórias criam vida. Descubra agora