Eu te amo do mesmo jeito

245 25 9
                                    

Landon

A última coisas que pensei quando estava no limbo e primeira coisa que pensei assim que acordei na terra, foi ela. Hope. Eu precisava vê-la, eu precisava encontrá-la. Descobri que estava no cemitério de Mystic Falls, não muito distante da escola. Praticamente corri até lá, aparentemente estava tudo muito tranquilo por aqui. Eu sei que precisava de um plano, que aparecer assim de surpresa poderia causar algum alvoroço, mas dane-se. Eu preciso saber da Hope. Ignorando totalmente os olhares estranhos e os sussurros cheguei ao escritório do Dr. Saltzman.

- Landon?! - Ele quase pula da cadeira ao me ver. - Como você conseguiu...

- Onde ela está? - Eu o corto.

- Eu preciso te contar o que aconteceu... - O corto novamente.

- Não tenho interesse, quero saber onde a Hope está.

- Mas ela pode...

- Não, ela não pode. Com humanidade ou sem eu quero vê-la.

- A magia dela está descontrolada e ela continua...

- Não ligo. Já sai do limbo uma vez, não me importo de sair de novo. 

- Ela deve estar no píer.

Não esperei por suas explicações, não me importa se Hope está com ou sem humanidade. Tudo que me importa é estar com ela e apoia-la independente de qualquer coisa, não faço ideia de como lidar com ela desligada, mas tenho certeza absoluta que meus instintos vão me guiar. 

- Landon!

- Agora não Mg. - Me limito a dizer quando passo por ele.

- Espera cara. - Ele tenta correr atrás de mim.

- Eu disse agora não. - Digo sem diminuir o passo.

- Tudo bem, boa sorte com a Hope. Você vai precisar. - Paro e me viro para o encarar. 

- Eu não preciso de sorte. Sei que ela está precisando de mim agora, assim como de vocês e tenho quase certeza que ninguém tentou o suficiente. - Digo sem paciência e volto a caminhar. 

Não foi difícil achá-la, Hope estava no nosso lugar. Ela parecia travar uma briga interna e pelo movimento em seus ombros ela estava chorando, minha primeira reação foi correr até ela, mas foi impedido pela onda magica que ela liberou que me jogou a alguns metros de distância. Me levantei e tentei de novo.

- Hope! - Gritei.

- Não, me deixe em paz! - Ela grita e mais uma vez eu sou jogado para longe. 

- Hope...

- Eu já disse para me deixar em paz! - Ela chorou jogando outra vez para longe com sua magia. - Eu sei que você não é ele. - Ela sorri entre as lagrima, Hope sem humanidade estava ganhando.

Ela lutava bravamente contra sua humanidade, e eu confesso que de todas as vezes em que a vi lutar, aquela era a pior delas. E mais do que nunca que queria chegar perto dela, tenho a vaga ideia do turbilhão de sentimentos que ela deve estar reprimindo para não sentir. Com muito custo depois de ser atingido de maneiras diferentes pela sua magia, eu consegui me aproximar dela,

- Hope, eu estou aqui.

- Não. - Ela grita negando com a cabeça de olhos fechados. Nitidamente perdendo o controle. - Você não é ele, você é outro golem que estão usando para tentar me ligar. Meus amiguinhos não tem imaginação. - Ela zomba secando as lagrimas do rosto.

- Sou eu. - Me partiu o coração ver como ela estava aos pedaços mesmo desligada. - O mesmo que te amou em silencio enquanto te servia milk-shake.

- Cala a boca... - Ela diz vacilando.

Sempre e para sempre Onde histórias criam vida. Descubra agora