Uma moça inocente, um vaqueiro dono de terras.
Uma noite, uma mentira que os separou.
Um segredo guardado a sete chaves.
Uma descoberta e um sequestro.
Uma mãe desesperada que faria qualquer coisa por seu filho.
Até mesmo contar a verdade para seu...
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•Y A M A N•
O corpo desfalecido da minha pequena está em meus braços, corro escada acima com ela em meu colo, entro em meu quarto a coloco em minha cama, tudo parece tão certo agora, com ela onde sempre deveria estar.
Embebedo o algodão no álcool, coloco perto de sua respiração, com a ajuda do álcool ela logo vai acordar. Assim espero.
— Yusuf!– Sussurra se mexendo na cama.
Seu corpo começa a se balançar violentamente, abraço seu pequeno corpo sentindo a saudade que senti indo embora.
— Calma, fique calma, estou aqui!– murmuro acariciando seus cabelos, beijo e respiro o perfume do mesmo.
Minutos depois se acalma, volto a deitar seu corpo no colchão, coloco uma poltrona do lado da cama onde está deitada, velo seu sono por horas, descido dormir por alguns minutos.
— Por favor, não leve meu filho. Não, Yusuf! – Acordo com ela gritando, levanto rapidamente de onde estava dormindo minutos atrás.
— Seher?– chamo sua atenção. — Você está bem? O que aconteceu?– pergunto.
Seus olhos desviam dos meus, sinto um aperto estranho no peito. O que aconteceu com você meu amor.
— Preciso da sua ajuda. – murmura chorosa. — Eles pegaram o meu filho Yaman. – Meus lábios se abrem, por segundos sinto que vou cair, desmaiar. —O meu menino.
Engulo meu orgulho, meu coração está em pedaços, quem e o pai desta criança?
— Eles quem Seher?– pergunto. — Quem e o pai do seu filho? Onde ele está quando você mais precisa! – Deixo escapar um pouco da minha revolta.
Quem tocou o meu amor? Quem que ousou vou mata-lo com minhas mãos, pensamentos de seu corpo que me enlouquece, enlouquecendo outro. Seus lábios beijando outro que não são os meus. Seu corpo se enroscando com outro, arranhado, murmurando e sentindo seu calor.
— Você não precisa saber quem é. – Diz se afastando da cama, me afastando de seu perfume. — Apenas me ajude a encontrar meu filho, por favor!
Isso dói como o inferno, dói muito.
— Seher, sinto muito mas não posso ajudar se não souber o que está acontecendo! – murmuro, minhas mãos puxam meus cabelos, não sei o que fazer, sinceramente.
— Mais uma vez, eles pegaram meu bebê! – grita, seus olhos queimam. — Por favor Yaman.
Seu murmuro dolorido, me quebra a alma, quem poderia fazer tanto mal ao meu pequeno anjo?
