Violet é uma jovem brasileira que se muda na intenção de começar uma nova vida, mas algo inesperado acontece, será que ela vai conseguir superar? Ou ela consegue disfarçar tão bem que ninguém nunca vai perceber que ela está quebrada?
⚠️Essa histó...
"Uma crença não é apenas uma idéia que a mente possui, é uma idéia que possui a mente."
Robert Oxton Bolt
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Violet POV
Como uma boa e desocupada adolescente brasileira, decidi que iria em uma casa noturna. Aqui nos Estados Unidos uma pessoa chega a maior idade aos vinte e um anos, então fiz uma identidade falsa para que pudesse entrar na boate.
Estava com toda a certeza muito ansiosa, apesar de não ser a primeira vez que me passava por uma adulta, essa seria a primeira vez que faria isso sozinha e em um país completamente novo pra mim.
Já estou pronta, estou usando um vestido curto roxo com glitter e um decote em V, decidi prender meu cabelo em um coque com as pontas arrepiadas pra cima, dando um ar um pouco mais elegante, no pé uso um salto dourado.
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Já eram seis da tarde, então saio o mais rápido possível de casa. Chego à um posto de gasolina e paro para abastecer, é um caminho respectivamente longo até Port Angeles, se Forks tivesse alguma boate não precisaria ir até a cidade vizinha pra me divertir.
Enquanto abasteço o carro, fico pensando o porquê de ter vindo para uma cidade que não tem nada pra fazer, sinceramente, tinham tantas outras que mesmo pequenas ainda tinham algo para passar o tempo, mas não posso voltar atrás na minha escolha.
Saio de meus devaneios e olho para o lado, vejo um carro vermelho, ele me parece familiar, tenho certeza de que já o vi em algum lugar! Mas aonde?
Logo sou respondida ao ver o garoto loiro saindo da conveniência, ele nota a minha presença ao se virar para entrar em seu carro, há uma troca de olhares intensa entre nós dois, que por sinal foi bem longa, então para quebrar o clima eu sorrio e dou um aceno de mão, o mesmo retribui.
Ele já estava entrando no carro, mas parou sua ação para olhar na minha direção mais uma vez.
— Roupa bonita, espero que se divirta! — se fosse qualquer outro homem que me dissesse isso eu provavelmente ficaria com raiva, mas ele falou com um modo tão simpático e sincero que apenas dei um largo sorriso como forma de agradecimento.
