WinWin.

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Era manhã em uma segunda-feira bem agitada, trabalho como design de interiores e minha rotina é um pouco complicada. Me dedico muito para ser a melhor no que eu faço.

Era por volta das 15:30 quando meu celular tocou e eu atendi, era meu marido Sicheng.

**** Chamada de voz com Winwin Amor ****

"Que horas você sai hoje?" Ele falou com uma voz entediante, parecia estar deitado ou algo assim.

"Não sei ainda bebê..." Falei e ele bufou imediatamente.

"Queria você aqui comigo... Acho que vou chamar os meninos para virem aqui jogar um pouco..." Falou irritadinho me fazendo rir.

"Você que sabe amor... Agora tenho que voltar ao trabalho, te amo!" Falei e escutei o mesmo bufar novamente, desligando a chamada sem mais nem menos. Isso me deixou um pouco incomodada, odiava quando o mesmo não respondia os meus te amo ou qualquer coisa do tipo pelo simples fato dele estar de folga e eu não.

Ele sempre acha que o trabalho dele é melhor que o meu. 

Meu horário de trabalho foi passando, aproveitei para ir embora imediatamente. Coloquei meu capacete e montei em minha moto, em poucos minutos já estava em casa. Assim que destranquei a porta vi Chittaphon e YangYang sentados em meu sofá, enquanto Winwin estava no chão com o controle do meu Ps5. 

- Oi meninos...- Falei desanimada e os mesmo me olharam.

- Oi S/n... Como foi no trabalho?- Ten perguntou, sempre sendo super gentil, sorri fraco para o mesmo deixando minha mochila no sofá.

- Normal... Só um pouco cansativo como sempre... Obrigado por perguntar! Bom... Vou pegar algo pra comer depois falo com vocês!- Falei me retirando da sala sem ao menos olhar para Sicheng, era mais que normal eu ignorar a existência dele quando ele faz merda. Acho que até ele se acostumou com esse meu mecanismo de defesa.

Peguei um punhado de uvas e comecei a comer ali mesmo, logo vi a silhueta de Winwin atravessar a porta da cozinha e me encarar sério.

- O que é?- Perguntei sem saco e ele se aproximou para me abraçar, apenas desviei e o encarei séria.

- Estou querendo me redimir...- Ele falou baixo e eu ri revirando os olhos.

- Dessa vez não vai ser tão fácil quanto pensa... Estou cansada dos seus surtos!- Falei e ele riu me abraçando.

- Eu sei que está... Mas para de fingir que eu não existo! Eu te amo... Eu te amo muito e eu sei que você está putinha porquê eu não te respondi no celular!- Falou me dando um selar demorado que eu retribui, odeio esse homem ele sabe exatamente como mexer comigo.

- Ridículo... Só de raiva você vai dormir no sofá!- Falei e ele riu desacreditado.

- Está brincando?- Falou e eu neguei com a cabeça me soltando dos braços dele, ele riu quando dei de costas para o mesmo e fui para o meu quarto.

23:50 da noite.

Ouvi o mesmo reclamando da cozinha do nosso pequeno apartamento e caminhei até o mesmo, vendo o mesmo sentado no balcão com o dedo na boca provavelmente se machucou.

- O que aconteceu aqui?- Perguntei e o mesmo mostrou o dedo com um pequeno corte.

- Pega um curativo ali para mim, por favor!- Falou e assim eu fiz, não o deixaria na mão agora.

- Deixa que eu coloco...- Falei pegando o seu dedo e colocando próximo a mim, o mesmo sorriu quando terminei de colocar o curativo e beijei por cima.

- Eu te amo...- Ele falou e eu revirei os olhos o encarando.

- Eu também te amo... Mesmo que você me tire do sério as vezes!- Falei e ele riu me dando um selar.

- Vamos dormir juntinhos? Não quero dormir sozinho não...- Falou me fazendo rir e logo assenti em confirmação.

Não demorou muitos e estávamos deitados na cama, dormindo agarradinhos.



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