Linzi on
E lá estava eu, com apenas 15 anos, em cima do túmulo da minha mãe, sem derramar uma gota de lágrima sequer pois eu já sabia que a minha mãe estaria me observando de algum lugar, era minha maneira de pensar,que ela estivesse ali comigo, ou pelo menos era no que eu queria acreditar, pois no fundo eu sabia que ela havia ido embora e jamais voltaria, e que meus parentes não tão conhecidos choravam em cima de nada mais nada menos do que um caixão de madeira insignificante, que guardava os restos mortais de alguém que eles logo esqueceriam, alguém que jamais voltaria.Narradora on
Talvez fosse uma maneira extremamente grotesca de Linzi pensar; afinal era a sua a mãe que havia sido colocada ali dentro daquele, nas palavras da garota, insignificante caixão de madeira. Mesmo que ali só houvesse seus restos mortais, ainda era sua mãe; a verdade é que Linzi sentia muito, muito, mais muito mesmo a perda da mãe, ela estava ali estática com sua pose de durona, mas, a verdade é que Linzi só queria se debulhar em lágrimas sob o abraço de sua linda mãe e ouvi-la cantarolar sob o seu ouvido para acalma-la, Linzi só queria aproveitar do cafuné gostoso que sua mãe sempre lhe fazia, do chocolate quente que tinha um sabor tão doce que fazia Linzi sempre pedir por mais; Linzi desejava com todas as suas forças que aquilo fosse mentira, que sua mãe ñ nca tivesse morrido e que tudo não passasse de uma brincadeira de muito mal gosto, que no final da tarde sua mãe estivesse ali pronta para recebê-la de braços abertos, com os cabelos emaranhados, um suéter branco com um colarinho que ela reclamava as vezes mesmo assim não parava de usar pois Linzi que havia dado de presente, o chocolate quente nas mãos e um lindo sorriso tal sorriso que Linzi amava, ela sentia falta da mãe dos seus abraços do seu sorriso do seu chocolate quente e até mesmo dos seus sermões, Linzi desejava ter tudo aquilo de volta mas ela se negava a sentir se negava a chorar se negava a acreditar e admitir que doía, talvez fosse mais fácil que ela apenas deixasse o sentimento de dor preencher seu coração vazio e assim se permitir chorar, mas Linzi não conseguia, ao invés de deixar que as feridas cicatrizassem e se transformassem em medo ou coragem Linzi preferiu deixá-las abertas escondidas por algum pano, preferia acreditar que não doía e que não sentia e isso a machucava ainda mais, Linzi escolheu tentar ser forte em um momento que ela podia ser fraca.
Tempos depois
Um ano havia se passado desde o trágico assassinato da mãe da garota que via espíritos, foi assim que Linzi ficou conhecida.
Logo após sua mãe ser assassinada a garota se arrastou até uma estrada perdi de onde estava, ali jurou ter visto um anjo e desmaiou acabaram a encontrando e a mesma foi levada para um hospital, onde deduziram que a garota apenas teria tido um delírio por conta do cansaço e ferimentos. Se passaram um ano mas Linzi ainda lembrava perfeitamente da imagem do anjo em sua mente, mas ela apenas deduziu que todos estavam certos, não que ela via espíritos mas que aquilo não passara de um delírio, até que um dia...CONTINUA...
•Notas finais
Bom tentei deixar esse capítulo mais longo que o primeiro mas fiquei sem tempo, espero que tenham gostado, não esqueçam de votar e comentar bastante.
Bjs my lilies
(Hi aqui quem fala é a adm e revisora kyiomi e eu queria pedir desculpas por qualquer erro otográfico que eu tenha cometido acabei ficando sem tempo e estava com pressa, e eu prometo que vou fazer a autora escrever capítulos mais longos esses tão muito pequenos kkkk)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ruins of the Mind
Fanfiction¶Talvez eu fosse uma alma perdida, condenada a buscar algo que eu jamais teria. As ruínas da minha mente me fazem perder a sanidade e ter esperança em algo que jamais aconteceria. Eu estava presa, presa a a viver uma vida buscando minha única salva...