Volta no Tempo

"O arrependimento bateu tarde demais"

Muitas vezes nos perguntamos se, quem ama trai?
Bom, a justificativa que muitos dão a isso é que sim! quem ama trai. Mas a verdade é que se você ama águem incondicionalmente assim como sasuke ama Naruto.não, quem ama de verdade não trai.

E agora na quele momento de fraqueza e vulnerabilidade sasuke se deu conta de que fez a maior burrada de toda sua vida.
Se deixando levar por umas miseráveis palavras de sakura,ele perdeu aquele que lutou por ele até o fim, que mesmo diante de sua espada nunca desistiu dele.mesmo sasuke tentado o matar por diversas vezes.

Mas agora ele viu, estava claro como o dia que ele precisava de Naruto, precisava dele para não sucumbir a escuridão novamente.Naruto é a luz em meio a escuridão no coração fraco de sasuke.

-Eu preciso de você! Tais palavras nunca fizeram tanto sentido como estavam fazendo na quele momento, Mesmo possuindo um Doujutsu tão poderoso como o Sharingan, Sasuke enxergou tarde demais.

E esse desejo tentador de beijar aquele diante dele,era tão grande, era como se esse beijo fosse curar tudo. Mas não, ele não podia. Por que ali diante dele, sim era Naruto, mas não o Naruto que deveria estar ali,não o Naruto que foi traído por alguém que ele tanto amava.

Mas ali estava Naruto criança, o garotinho loiro e travesso. Aquele que mesmo diante de todo sofrimento e dor, permanecia feliz, e com um lindo sorriso tão claro como o sol.

E por um momento sasuke sorriu, esquecendo completamente da angústia que ele estava sentindo a poucos minutos atrás.E o único ser capaz de tirar isso dele era aquele loiro imperativo e cabeça oca.

-Você precisa que eu chame alguém para você? Quem é? Eu o chamarei para você, o loirinho diz segurando protetoramente as mãos do homen de cabelos negros.

Sasuke olhava fixamente para as esferas azuis de Naruto,ele solta um pequeno suspiro e então responde a criança loira que segurava firme suas mãos.

-Desculpe, eu devo ter assustado você. Sasuke diz simples e com um rosto agora mais calmo e sereno.

-Você não me assustou,mas por que você estava chorando? Alguém machucou você? O garotinho diz na maior inocência.

Sasuke da um sorrisinho de lado.

-Na verdade não, eu só não fui capaz de enfrentar os meus pais. Sasuke diz soltando delicadamente sua única mão das mãos de Naruto e coçando a cabeça envergonhado.

-Oh então adultos também tem medos de seus pais. Naruto solta um sorrisinho. -Bom eu não conheci meus pais, mas Iruka sensei que é como um pai pra mim, ele também da muito medo as vezes.o loirinho diz com um sorriso engraçado no rosto.

-Bom eu acho que é mais ou menos isso, Sasuke diz olhando cada expressão que o loirinho faz. Na quela época sasuke não era tão próximo de Naruto, mas olhava ele as vezes.

-Qual e o seu nome? Naruto pergunta curiosamente.

Sasuke fica em silêncio por alguns segundos antes de responder.

-Por enquanto você não precisa saber, mas me diga o seu, Sasuke diz com um tom suave em sua voz, ele não podia dizer seu nome, pois na quela época Naruto já o conhecia, e era provável que ele ficasse confuso se sasuke contasse seu nome.

Naruto não intendeu bem o que o moreno quis dizer, mas deu de ombros e respondeu animadamente seu nome.

-Me chamo Uzumaki Naruto, O loirinho diz com seu típico sorriso escandaloso.

Sasuke riu um pouco do sorriso exagerado da raposinha, ele pegou sua capa que estava no chão a pondo de volta sobre seu corpo,levantou de vagar se aproximado de Naruto, sua única mão ele levou até a cintura do loirinho,e em seguida depositando um selinho na testa de Naruto, Sasuke colou sua testa com a de Naruto e sussurrou algumas palavras para ele.

-Eu sempre vou amá-lo, mesmo que você não me ame. e de repente sasuke não estava mas ali,

Naruto ficou lá parado sem intender absolutamente nada,suas bochechas estavam mais vermelhas que o cabelo de sua mãe kushina,seu coraçãozinho batia rápido,ele levou suas mãos até sua testa onde o homen de cabelos negros havia beijado,ele corou.

Mas isso o pequeno Naruto vai ficar sem intender,
Até que no futuro ele veja o porque desse ato desconhecido do homen.