A Queda Da Rainha - ChaeSoo - JenLisa (G!P)

Capítulo 17

Quando o Rei descobriu que suas filhas estavam voltando para o palácio ele se alegrou, novamente teria suas filhas de volta ao lar, o que ele ficou sabendo depois eram que rumores estavam sendo espalhados por todas as províncias, Jennie e Jisoo não eram filhas do Rei George e que na verdade ele tinha mandado sequestrar as gêmeas quando eram bebês. O Rei sabia que suas filhas não eram tolas e descobririam a verdade uma hora ou outra e ele tomado pelo medo e ódio do seu segredo ser descoberto sentou em seu trono e pegou uma besta (arma de caça) apontou para sua cabeça e disparou. 

As gêmeas chegaram no palácio conforme haviam previsto dois dias depois, encontraram os funcionários do palácio apavorados para cima e para baixo, Jisoo não estava entendendo o que estava acontecendo e foi direto para o interior do palácio encontrando o primeiro conselheiro do rei chorando muito e lamentando a perda. 

— O que aconteceu? Du Sik cadê o meu pai? — Perguntou Jisoo e o homem olhou para a princesa negando com a cabeça e voltando a chorar. 

— Cadê o meu pai? Me responda. — Ordenou a princesa. E o conselheiro baixou a cabeça. 

— Veja com os seus próprios olhos princesa. — Disse o conselheiro apontando para a sala do trono.

Jisoo engoliu em seco ela previa que algo de muito sério havia acontecido ali, respirou fundo e abriu a porta lá estava o seu pai com uma flecha atravessando a sua cabeça, Jisoo caiu de joelhos no chão gritando alto pelo o nome do seu pai. 

— PAAAAAI, SEU IDIOTA, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? PAIII ACORDA!! ACORDA PAI. — Jisoo chorava desesperada, Jennie ouviu o grito da sua irmã e correu para ver o que estava acontecendo.

Uma dor sem igual rasgava o peito de Jisoo e em sua cabeça passava as memórias ao lado de seu pai, a angústia de não conseguir se despedir de alguém que ela tanto amava.

A cena era triste e parecia ser uma cena de horror, Jennie sentiu suas pernas faltarem e as lágrimas fluirem em seus olhos, todos do palácio estavam sem chão naquele momento. Jisoo segurou o corpo de seu pai já gelado entre seus braços chorando e clamando para que ele voltasse a vida, Jennie igualmente chorava lamentando a morte do seu pai. 

— Eu te perdoo pai, eu te perdoo... Deus sabe que eu voltei para resolver as coisas. Jamais deixaria que eles te matassem por traição a coroa.  — Jisoo beijava a cabeça do seu pai, mas infelizmente não tinha mais tempo para mudar as coisas. 

— Por que você fez isso? Por que foi covarde com a gente? Nós precisamos do senhor. Eu era a sua garotinha, você nos deixou desamparadas. — Chorou Jennie esmurrando o peito do seu pai, Jisoo abraçou a sua irmã mais nova com o outro braço. 

Estavam as duas princesas chorando pela perda trágica do seu pai. Não tinha mais volta, infelizmente George desistiu e preferiu partir. Jisoo mandou que levassem o seu pai para fazer todo o ritual e preparação para o seu velório, Jennie estava inconsolável e pedia por Lalisa. Os dois reinos cessaram a guerra e agora com a morte do rei George muitas coisas aconteceriam, durante o velório do Rei todos estavam bastante abatidos, mas esperavam que Jisoo assumisse o trono real. 

— Faça isso por ele Jisoo, podemos não ser o seu sangue. Mas ele nos amou como se fôssemos. Ele errou e quem não erra? Existem milhares de pessoas lá fora com medo do futuro, elas estão com as esperanças por um fio e tudo o que elas querem é que alguém tão forte e inteligente assuma o lugar do nosso pai. — Disse Jennie para sua irmã, Jisoo fechou seus olhos engolindo em seco, não achava justo assumir o trono.

— Eu posso assumir até que encontre a verdadeira rainha. Procurem por Yeji, se for possível em outros continentes. Mas tragam ela aqui. — Ordenou Jisoo. 

Era o sétimo dia do luto e Jisoo estava sentada no jardim do palácio ouvindo os pássaros cantarem. Ninguém sabe como aconteceu, mas a notícia que Jisoo e Jennie não eram legítimas para o trono se espalhou, chegaram nas terras de Irene onde o seu pai desmanchou o noivado entre ela e Jisoo.

Por isso Jisoo estava triste, ela gostava muito da princesa e se quer teve a chance de se desculpar por um destino tão trágico afastar as duas mulheres. Jennie mal saia do se quarto, Seulgi conseguiu entrar no palácio como uma funcionária e encontrou Jennie em seu quarto, ela estava praticamente um zumbi em cima da cama.

— Jennie? O que aconteceu meu amor? Você sumiu. — Jennie olhou para a mulher que tanto gostava de passar o seu tempo. Mas agora tudo o que sentia era um enorme carinho.

— Oi Seulgi, eu estou indo. Com a morte do meu pai me sinto culpada. Tudo isso aconteceu porque eu me casei com a princesa da família Kim. Foi tudo tão confuso, precisamos casar as pressas antes que me julgassem e eu morrer nas mãos de Chaeyoung. — Jennie contou como tudo havia acontecido, Seulgi estava em silêncio ouvindo tudo o que seu grande amor contava, mas a cada sorriso de Jennie ao mencionar Lalisa ela entendeu que Jennie não era mais dela, aliás nunca fora.

— E o que você faz aqui? Por que não vai atrás da sua mulher Jennie? Você sempre contou as histórias mais românticas dos livros para mim, mesmo dizendo que não queria se apaixonar e viver um romance você sempre leu aqueles livros e talvez no fundo era o que a sua alma almejava... Seja feliz Jennie a vida é muito curta. — Disse Seulgi acariciando as bochechas gordinhas de Jennie.

Naquele mesmo dia Seulgi viajou para terras distantes, tinha algumas economias guardadas para recomeçar em outro lugar. Jennie desejou o mesmo a Seulgi que ela fosse feliz e que encontrasse alguém que a amasse de verdade. Seulgi chegou na província do oeste e se estabeleceu por ali, conheceu uma jovem que frequentava a taberna onde Seulgi trabalhava.

As duas se apaixonaram e passaram a ter encontros românticos as escondidas, com o passar dos dias a moça revelou ser a princesa Irene. Seulgi com medo quis terminar o relacionamento, o rei poderia mandar matar as duas, mas Irene propôs que as duas fugissem para a Europa onde as pessoas tinham mentes mais abertas e elas poderiam viver como irmãs para sociedade e como amantes dentro de casa e assim fizeram fingindo para bem distante foram parar nas terras da Irlanda.

E nesse meio tempo mais de um mês tinha passado, Jennie tinha vontade de retornar ao palácio Kim, mas não poderia deixar sua irmã sozinha diante do povo. Mandava e recebia cartas da sua esposa, Jennie deixava sua esposa saber tudo o que estava acontecendo em suas terras e Lalisa também contava as novidades no seu território.

— Jisoo... Eu não aguento mais viver longe da minha esposa, eu não queria te deixar sozinha irmã, mas tenho deveres como esposa. — Jennie sentia que com os passar dos dias Jisoo estava desanimada e muito abatida.

— Vá Jennie, eu continuo esperando Yeji voltar. Assim que ela retornar eu irei devolver o que é dela por direito e vou seguir com a minha vida também. — Jennie tinha muito medo de acontecer alguma coisa com Jisoo, mas prometeu vir sempre visitar a sua irmã.

Jennie pegou suas coisas e foi reencontrar o seu amor. Jisoo estava pensando em Chaeyoung, sentia falta de suas implicâncias, dos jogos de xadrez, de quando elas tomavam chá no fim da tarde, conversavam sobre antigos impérios e guerras antigas, as duas tinham assuntos em comum, Jisoo não queria admitir abertamente, mas ela sentia muita falta da rainha Chaeyoung.

Continua...