Único - Porta Trancada

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I M   N A Y E O N


Mas que inferno! Todo dia a mesma coisa acontecendo, todo dia aquela tomboyzinha metida a gostosa vem me perturbar, eu estou a um passo de surtar e dar na cara dela, hoje ela está insuportável, eu quase peguei aquela bola de basquete e enterrei na boca dela. O que ela tem de bonita ela tem de INSUPORTÁVEL, meu Deus, ela é um pé no saco, UM NÃO, OS DOIS MESMO.

Juro, eu nunca mais entro naquele ginásio se ela estiver junto, ou jogo num time que ela seja a rival, porque, aquela palhaça, achou que seria legal TACAR A BOLA DE BASQUETE NO MEIO DA MINHA CABEÇA! JURO QUE ÓDIO! Eu vim correndo pra um banheiro depois que ela veio tentar se desculpar me zuando, se eu ficasse lá por mais dois segundos acho que eu caia na porrada com ela, Jihyo até tentou me seguir, mas mas eu não deixei.

Agora estou tendo três tipos de ataque de ódio por causa de Yoo Jeongyeon, ao mesmo tempo que eu tinha vontade de beijar aquela boca, quando ela sorria daquele jeito debochado e irônico eu mais queria é plantar a mão no meio da boca dela. Meu coração me odeia, porque eu fui gostar logo daquela tomboyzinha.

— UH! QUE ÓDIO! — Eu estava tentando me acalmar, mas eu acabei batendo muito forte na pia velha de mármore, fazendo uma das torneiras escapar, ocasionando em um chafariz bem em cima de mim, fazendo minhas roupas ficarem encharcadas logo em seguida. — MAS QUE PORRA!— Falei enquanto fechava a torneira com força, vi minha blusa completamente molhada, ou seja, eu não tenho outra alternativa além de tirá-la.

Torci a blusa na esperança de poder fazer ela secar rápido e estendi em cima de uma das portas das cabines, hoje não é o meu dia.

— Era só o que me faltava, como que eu vou pedir uma blusa extra pra Jihyo? Que puta que pariu, eu só me fodo nessa merda. — Comecei a zanzar de um lado pro outro do banheiro. — Eu sou uma anta, porque eu não peguei o meu telefone?! — Eu estava com tanto ódio da situação que assim que eu vi uma pequena lixeira em minha frente eu não cogitei duas vezes em chutá-la pra longe pra descontar minha raiva.

Meu azar foi que, na mesma hora que eu chutei, a porta do banheiro foi aberta, a lixeira colidiu com a parede, se espatifando ali, mas não pegou na cara de quem entrou.

— Ta brava? — A pessoa que perguntou entrou.

Foi nesse momento que eu teria agradecido mas que tudo se a lixeira tivesse pego na cara, MALDITA! COMO ELA TEM CORAGEM DE APARECER AQUI AINDA? CRETINA!

— O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI? NÃO TEM NENHUMA OTÁRIA PRA VOCÊ IR COMER NÃO? — Sim, eu tava gritando a plenos pulmões, eu já nem conseguia mais falar sem ser gritando a essa altura.

— Se a otária for você, eu to no lugar certo, amei o sutiã vermelho, ficou lindo em você. — Ela falou com aquele maldito sorriso debochado.

É hoje que eu meto a mão na cara dela.

— Por que você NÃO VAI SE FUDER? — Se tivesse uma veia do meu pescoço estourando de ódio eu não me surpreenderia.

— Relaxa aí, eu só quero me divertir um pouco, sua amiguinha queria trazer seu celular, mas a Sana distraiu ela facilmente, aí eu peguei o seu celular da mão dela e vim aqui. — Ela disse segurando meu celular em mãos.

PARK JIHYO POR QUE QUE VOCÊ TEM QUE CADELAR TANTO A SANA?

— Da meu celular e vaza, não aguento ficar mais perto de você. — Falei chegando perto dela, tentando tirar o meu celular de suas mãos, mas ela o ergueu acima de sua cabeça.

— Acha que vai ser fácil assim, Im? — Aproxima sua cara da minha, ela ainda não tinha tirado aquela porra de sorriso da cara.

— Acho sim, se você não quiser que eu enfie minha mão na sua cara, você vai me dar meu celular agora. — Bufei irritada.

Locked DoorOnde histórias criam vida. Descubra agora