Uma explosão.E tudo subiu no ar, levando meu pai e quase todas aquelas pessoas que queriam a minha morte.
Ele se sacrificou para que minha mãe e eu pudéssemos escapar ilesas, mas quando o fez ainda estávamos muito perto do chalé que agora é apenas cinzas e destruição.
Não senti um impacto tão grande quanto pensei que sentiria, abri os olhos para ver que minha mãe havia me coberto e praticamente levou todo o golpe por mim.
"Mãe, mãe, você está bem?" Eu a abraço sem conseguir segurar as lágrimas em meus olhos, elas escorriam freneticamente, em sintonia com toda a dor que meu corpo sentia.
"Sim meu amor, estou bem" ela responde em um fio de voz, ofengando e se sentando para tentar se recuperar.
Tentei conjurar qualquer tipo de faísca de dentro de mim, qualquer coisa, mas não estava funcionando. Eu ainda estava com aquela maldita pulseira que bloqueava meus poderes. Eu não conseguia curá-la.
"Acalme-se tudo bem, vai ficar tudo bem, vamos sair daqui e eu vou te levar para um hospital" Eu gaguejo tentando acalmá-la, mas eu estava mais nervosa.
"A culpa é minha" choramingo quando meus pensamentos vão para o meu pai.
"Não meu amor, ele escolheu isso, ele só queria que você estivesse segura, mesmo que isso significasse morrer" Ela chora segurando o meu rosto. Aquele dia foi infernal.
Minha culpa. Tudo minha.
"Vamos sair daqui, ok?" Ela diz baixinho tentando andar e eu a ajudo.
Mas ela dá dois passos e começa a enfraquecer, e eu a pego.
Inclinando-a contra um entulho.
"Você está bem, mãe?" Eu pergunto angustiada.
"Sim, eu estou, eu só preciso recuperar o fôlego" Ela engasgou, respirando fundo.
"Ok, se recupera um pouco e vamos para casa ou para um hospital e depois temos uma festa do pijama" eu disse chorando vendo o quando ela estava tão fraca e eu sendo inútil por não conseguir ajudá-la.
"Sim, você está bem, eu estou aqui" eu digo.
"O que houve?" Ela pergunta.
"Não havia nada, está tudo bem, só nós duas" resmungo.
"Recuperar o fôlego" ela susurra.
Eu a arrumo um pouco, tocando em algo líquido que escorria da sua cintura. Sangue.
Eu olho para ela notando o seu corpo estava imóvel. Ela não se mexia, nada.
"Mãe... mãe... acorde por favor... o que você está fazendo?... não faça isso comigo... olhe para mim..." Eu grito soluçando.
A angústia começa a tomar conta do meu corpo. Emoções subindo, meus poderes assumindo o controle, mesmo com aquela maldita pulseira.
Começo a ouvir cânticos.
As bruxas que sobraram querendo terminar seu trabalho.
Me matar.
"Por favor, me deixe em paz" eu imploro.
Mamãe.
Papai.
Eu estava sozinha."Desculpe mãe, pai, eu nunca quis isso".
Raiva. Tristeza. Dor. Vingança.
Tudo dentro de mim estava se ampliando. Eu não estava aguentando, então eu explodi. Eu gritei a plenos pulmões.
Destruindo tudo, inclusive as bruxas. Elas estavam mortas.
E junto com as suas mortes, eu ativei a minha maldição.
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ETERNALLY MARKED ♤●♤ Klaus Mikaelson. *SENDO REESCRITA*
Vampire(S/n) é uma pessoa animada e cativante que guarda em passado caótico, doloroso e misterioso. Ela mora em uma pequena cidade chamada Mystic Falls, onde luta e ajuda bravamente os seus amigos a sobreviverem. Mas de repente ela se ver confusa quando um...