01. Dando de mamar pro priminho bezerro.

18.6K 257 79
                                    

 Olá me chamo Alan e essa é a história de como  descobrir que era gay. Tudo começou quando eu fiz meus 12 anos de idade. Comparando hoje com os relatos dos meus amigos que serão publicados mais pra frente,  tenho certeza que fui precoce com o desenvolvimento sexual. Como eu sempre fui uma criança baixa e magra, quando meu corpo começou a desenvolver  eu comecei a estranha. Achava até engraçado como meu pipiu tinha ficado maior, e como tinha pequenos pêlos saindo na região íntima. Tudo era muito novo pra mim e com essa percepção, começaram a vim desejos estranhos, era como um fogo que eu não sabia como acalmar. 

Sempre fui chamado de viadinho na escola e de outros nomes pejorativos, que não quero citar aqui já que me causam gatinhos só de lembrar. Hoje tenho consciência que eu era só uma criança, que achava que era madura o suficiente pra não sofrer com o bullying que sofria apenas por ser quem eu era. 

O fato de não ter apoio dos meus pais ou de qualquer membro da minha  família, pra me consolar. Já que tinha vergonha de falar que sofria bullying. Era o que mais mexia com minha cabeça. Hoje tento  lidar com os traumas que a repreensão do jeito como  falava, me expressava e até andava.

Muitas das vezes até achava que as pessoas estavam certas, já que esse meu jeito de ser, incomodava muita gente, principalmente os garotos da minha idade e com isso vinham o bullying, porém como eu não entendia na época. Eu apenas ignorava e ficava  sempre mais perto das garotas  como uma tentativa de me proteger. 

 As meninas geralmente não tocavam em assuntos sexuais pelo menos na época, as crianças não eram tão imersas nesse mundo da internet. Para ter acesso a  conteúdo adulto era bem mais difícil e nos dias de hoje tudo é  mais fácil de ser acessado. Visando isso eu fiquei meio leigo. Geralmente seus assuntos eram românticos e fantasiosos, elas sonhavam com príncipes encantados em um cavalo branco, já que eram instruídas a isso. Comecei a me sentir diferente quando eu sonhava em ser uma princesa e não um príncipe como um garoto considerado hetero devia se sentir. 

*** 

Com o tempo passando eu completei meus 14 anos, em meados de 2015 onde começaram a ondas de calor incontroláveis, senti uma vontade horrorosa de esfregar meu pau em qualquer coisa. Era divertido e me causava uma sensação tão boa. Porém, eu sempre tomava cuidado pra fazer em segredo, já que algo em mim sabia que aquilo não seria visto com bons olhos pelos meus pais, amigos ou familiares. 

Lembro como se fosse hoje, do meu primeiro contato físico com um garoto.  Era aniversário do meu primo paulinho de 5 anos e como era de lei de famílias evangélicas sempre faziam um culto para apreciar e celebrar a vida.

Logo em seguida  comes e bebes, pense em um povo que come é esse povo crente. A minha tia Lana é daquelas crentes que não passam nem shampoo que não seja aprovado pelo pastor da igreja.

Ela e o tio Nando se consideravam os mais santos da igreja. Pois eram fiéis e devotos à oração e faziam doações generosas à congregação.  Suas condições financeiras eram melhores do que a da minha família, já que tio Nando trabalhava como pintor e na época recebia muito bem. Fazendo assim todas as vontades dos filhos e a de sua esposa. 

Eles não eram pessoas más, mas estavam longes de serem santas. Eu amava brincar com o meu primo Paulinho, porém odiava visitar a casa deles pois meu outro primo chamado: Nando Junior Figueiredo, mais conhecido como júnior estaria lá. Ele tinha 13 anos, mas era extremamente atribulado, o menino parecia que tinha um capeta no corpo. Ele me dava beliscão, puxava meu cabelo, me xingava, dizia coisas feias e pior de tudo se finge de bom menino.   Nando na época era um pouco mais alto que eu, tinha braços um pouco mais músculos que as crianças da nossa idade e tinha uma barriga e bochechas salientes. Quando ele quebrava ou fazia alguma coisa de ruim geralmente eu levava a culpa, como sempre fui uma criança quieta eu nunca fui de revidar ou contesta o que ele dizia e deveras o garoto era tão atribulado,  mentiroso que sabia usar do seu sorriso manhoso e dos seus olhos brilhantes de cor castanha. Enfim, o garoto era o próprio diabo na terra. Ficar perto do Juninho era o meu pior pesadelo e eu fazia de tudo para que não  acontecesse de estar perto dele na época. Entretanto sempre acabamos juntos, já que tínhamos quase a mesma idade e geralmente os pais evangélicos que iam pro culto com suas crianças e adolescentes, sempre iam embora mais cedo. E como é de se esperar da família,  sempre meus pais demoravam  horas e horas pra ir embora, já que meus pais e tios sempre jogavam conversa fora, sobre cultos e às vezes até "comentavam sobre  a vida dos membros da igrejas" se é que vocês me entendem. 

Orgasmos Pra Relembrar( Contos gays). Onde histórias criam vida. Descubra agora