One or another llPARADAll

Capítulo 10

Ele saiu a correr com uma mão na zona onde eu lhe tinha batido. Eu não sabia o que fazer... eu pensava que ele me ia beijar... ele deve ter ficado muito zangado comigo mas ele tem de compreender o meu lado. Ainda é muito cedo para ele me beijar!

Ouço o toque de telemóvel e apresso-me a tirá-lo da mala que levei para o encontro.

"Estou?"

" Olá El." diz Harry do outro lado da linha. " Interrompi o encontro ou já estás em casa?"

"Estou em casa. Então, como estão a correr as gravações?"

" Ainda não começamos a gravar... Ainda só fomos aos estúdios para ver os cenários e ver como havemos de fazer algumas coisas que são mais perigosas para depois conbinarar com os nossos duplos. O que se passa? Estás nervosa..."

"Não foi nada. Foi que... Hum... Que... Ah! Bati com a perna num móvel e aleijei-me e agora está a doer um pouco, só isso"

"Tens a certeza?" a voz dele não me gerava confiança nas minhas palavras.

"Sim sim. Não te preocupes que eu estou bem. Agora tenho de ir. Xau!"

"Espera..."

"Sim?"

"Hum... Nada... Era só para dizer que... Que... Hum..." a voz dele soava atrapalhado "Que depois mando uma foto daqui dos sítios mais bonitos e dos cenários"

"Ah ok. Então Adeus."

"Adeus."

Tirei o telemóvel do ouvido e coloquei o dedo no botão vermelho.

Ainda bem que ele acreditou naquela história do móvel mas ele parecia-me desconfiado. Espero que ele não ligue ao Louis e lhe pergunte o que aconteceu. Não faço a mínima ideia do que iria acontecer se o Harry ligasse ao Louis... Não sei se se iria chatear comigo por ter batido a Louis, se iria acreditar na minha visão e compreender que apenas não queria avançar as coisas e não queria que ele me beijasse por isso é que lhe bati.... Não sou vidente mas gostava de ser para saber tudo o que vai acontecer e tudo o que está a acontecer.

♦ Harry on ♦

"Adeus"

Ela desligou a chamada e eu pousei o meu telemóvel na mesinha de cabeceira do meu quarto. Sentei-me na cama e levei as mãos ao cabelo puxando-o. Juntei as minhas mãos e apoiei o meu queixo nelas.

Tudo isto vagueia pela minha cabeça á procura de uma resposta que ainda não sei. Aquela situação do móvel será verdade ou foi apenas uma desculpa para algo que aconteceu no encontro ou até no caminho para casa...

A mim não me interessa o que aconteceu no encontro ou entre eles os dois ou então com o móvel, a única coisa que quero é que ela seja feliz com alguém que a faça feliz e que não a faça sofrer.

Mas esse alguém nunca vou ser eu. Era bom que eu a amasse tanto como ela me ama mas ela só me vê como um amigo em que se pode confiar e não como um namorado que torna as coisas estranhas.

Eu não me importava de lhe dizer que gosto dela, que a amo, que a quero fazer feliz mas o que faz ter receio disso é que ela não sinta isso por mim (que não sente de certeza) e depois a nossa amizade fique estragada por uma simples palavra que ela não pode dizer com razão ao contrário de mim.

O quanto eu quero voltar a estar perto dela, cheirá-la, tocar-lhe... Sonhar que amanhã vou ter coragem de dizer o que sinto por ela e quando tento dizer apenas me sai "hum...". Como sou cobarde e adorar ouvir isso da boca dela. Infelizmente isso só vai ser possível daqui a seis meses, embora me pareçam seis anos.

"Harry, vamos jantar. Vens ou preferes ficar aí a arrancar cabelos?" Niall interrompe os meus pensamentos e só aí é que realmente percebo que voltei a puxar o meu cabelo com as mãos e que mais parecia que queria arrancá-lo.

"Eu vou. O meu cabelo precioso nunca ninguém o vai arrancar, nem sequer eu." gargalhei um pouco e depois sorri ligeiramente.

Eu sei que vamos jantar tarde mas os pais de Niall chegaram mais tarde do trabalho e assim até foi bom para poder descansar um pouco da viagem e aproveitar para arrumar as minhas coisas nos armários e nas gavetas.

Quando me sentei á mesa a mãe de Niall perguntou o que eu queria para jantar visto que estava arroz de forno, batatas assadas, carne de porco assada e frango assado. Optei por escolher um pouco de arroz, algumas batatas e frango.

Mal provei a comida quase a cuspi para cima de todos. Não por estar má mas por estar super quente, sinceramente nem sei se estava boa ou má nem senti o sabor, apenas senti a minha língua a queimar. Comecei a tossir porque fiquei engasgado e Niall, que estava ao meu lado, começou a bater-me nas costas e finalmente a tosse aliviou. Bebi um pouco de água e recompus-me.

Acabei o jantar e fui para a cama mas antes ainda vi um pouco de televisão para ficar com os olhos mais cansados e para adormecer mais facilmente.

Eu queria vos pedir desculpa por este atraso em publicar mas eu tive testes e tive de estudar por isso não tive tempo. Sei que o capítulo está fraquinho mas como estive muito tempo sem escrever tentei escreve-lo agora á pressa e fiz o melhor que pude e consegui.