|Me apaixonei pelo cupido|

Cap 15- my mom

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POR LUNA STAR
Domingo

Obviamente eu tinha estranhado aquele abraço inesperado do Thomas, não vou mentir...eu até que gostei mas realmente não estava esperando e por isso o abraço me pegou de surpresa.

Eu já tinha percebido que o Tom tem o toque físico como representação do amor, ele gosta de acolher pessoas que ele ama ou tem uma consideração significativa. Mesmo assim isso não mudava o fato daquele abraço ser tão inesperado, fora as suas palavras logo depois...

Você é perfeita darling!

Não vou mentir, aquilo ficou na minha cabeça, toda hora se repetia a cena com as suas palavras logo em seguida. Nem tive muito tempo para pensar nos motivos já que tínhamos que voltar para a cidade por conta das aulas e tudo mais.

A despedida foi triste como todas as despedidas são!

Despedidas

Falamos com os avós de Thomas que foram muito fofos e falaram que poderíamos voltar sempre que pudéssemos, estava muito grata pelo final de semana incrível que eu tinha passado com os meus melhores amigos e os seus parentes tão reconfortantes e agradáveis.

Reconfortantes

A viagem foi tranquila, ela parecia ser muito cansativa da primeira vez mas agora nós tínhamos tantas lembranças e memórias para compartilhar que era impossível ficar mais de 1 minuto em silêncio!

Memórias

Depois de um tempo durante a viagem eu percebi algo...tudo estava me fazendo lembrar dela:

A parte da despedida foi uma das mais difíceis para mim, era muito pequena na época e não queria acreditar no que tinha acontecido;

Me lembro de ter a sensação de não ter ninguém para me reconfortar como se fosse ontem, meu pai não sabia como lidar com a situação é assim que teve chances me colocou em uma terapeuta;

No final das contas eu só tinha as memórias comigo, elas eram as únicas coisas que eu carregava comigo até os dias de hoje porém eu mantinha elas guardadas, escondidas em algum lugar dentro de mim, mas falar sobre ela hoje com o Tom está fazendo essas memórias fugirem sem que eu queira!

-Luna...você tá legal?
Tom me pergunta em um sussurro provavelmente percebendo minha mudança de humor.

-e...eu...tô ótima...obrigada, acho que é cansaço mesmo!
Falo disfarçando.

-ok...quer dormir?
Ele pergunta me olhando.

-não...mais eu aceito um abraço...
Falo envergonhada.

-posso te dar todos os abraços do mundo!
Ele fala abrindo os braços.

Não esperei nem um segundo e já me envolvi em seus braços, os abraços dele eram os melhores, eles me passavam uma sensação de conforto surreal e indescritível e eu amava aquilo!

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Não demorou muito para estarmos de volta na cidade, o resto da viagem foi tranquila. A família de Tom havia me deixado na porta de casa, eles ofereceram ajuda para entrar com as malas mas eu neguei, não sabia qual seria a reação do meu pai com tanta gente dentro de casa.

Peguei a chave de casa no bolsa da minha calça e destranquei a porta com cuidado, entrei com as minhas coisas e rapidamente tranquei a porta novamente! Quando me virei percebi que a casa está...vazia...silenciosa!