Capítulo 1

478 21 1
                                    

Pov S/N

Estou escutando minha namorada gritar comigo por mais de uma hora agora, nem sei mais do que ela tá falando.

-Você sempre faz isso! Tá sempre reclamando de tudo! Eu não aguento mais, S/N.

-Ai Tzuyu, não enche.

-Você sabe que é verdade, você sempre discutindo comigo por alguma bobagem e eu tenho que escutar.

-Quer saber, tô cansada disso.

-Onde você vai?

-Vou sair. Não me espere acordada.

Eu saio do apartamento batendo a porta. Eu e Tzuyu namoramos a 6 anos, e de uns meses pra cá nós só brigamos o tempo todo, a gente nem se beija ou abraça mais, muito menos estamos transando, parece que nosso amor caiu na rotina.

Vou até o estacionamento para pegar meu carro, vou sair pra dar uma volta e melhorar meu humor, e já sei até com quem vou fazer isso. Pego o celular e ligo pra ela.

-Alô? - Ela respondeu com aquela voz sexy que ela faz só pra mim.

-Oi meu amor, tá ocupada aí?

-Pra você eu nunca tô ocupada.

-Chego em cinco minutos.

Desligo e saio com o carro o mais rápido possível, quero chegar lá logo.

Eu bato na porta e ela abre com um sorriso sexy estampado nos lábios pintados de batom vermelho. Ela usava um roupão de seda preto. Eu sorrio de volta, a olhando de cima a baixo.

-Finalmente chegou! - Ela me puxa pra dentro da casa e fecha a porta em seguida.

Eu me sento no sofá e ela se senta no meu colo, abrindo um pouco o roupão, me dando uma vista dos seus seios cobertos pelo sutiã vermelho.

-Preciso muito de você hoje. - Eu olho em seus olhos enquanto aperto suas coxas.

-Brigou com a namorada de novo?

-Briguei, mas não quero falar sobre ela. Quero falar sobre a gente.

-Só falar? Eu quero muito mais que isso.

Ela ataca meus lábios, num beijo afoito e apaixonante. Peço passagem com a língua e ela cede, e começo a explorar sua boca com a minha língua. Eu já estava ficando molhada só com os beijos.
Quando a falta de ar se fez presente, ela separa nossos lábios.

-Você me deixa louca, S/N... -Ela começa a se esfregar no meu colo.

-Você me deixa louca também, Sana. - Eu dou chupões em seu pescoço e clavícula.

-Vamos pro quarto. - Ela se levanta e pega minha mão, me levando pro seu quarto, que eu já conheço muito bem.

Tiro minhas roupas e me deito na cama. Sana ainda estava de pé, e começa a tirar suas roupas lentamente, só pra me provocar.

-Anda logo, Sana...

-Tá tão desesperada assim?

Ela se deita em cima de mim e leva seus dedos à minha intimidade.

-Uau. S/N, você tá tão molhada que tá escorrendo. - Coro um pouco e ela dá uma risadinha, começando a entrar em minha intimidade com dois dedos.

Começo a gemer baixo, e Sana me dá beijos no pescoço enquanto movimenta seus dedos lentamente dentro de mim. Ela sabia que não podia deixar meu pescoço muito marcado, pra não correr o risco de minha namorada perceber.

Somos interrompidas pelo toque do meu telefone.

-Quem é? - Sana levanta a cabeça.

-Minha namorada.

-Vai atender?

-Claro que não. - Eu coloco meu telefone no silencioso. - Tô ocupada agora.

-Ocupadíssima. - Sana dá um sorriso de lado e volta sua atenção ao meu clitóris.

Eu reviro os olhos de prazer quando Sana começa a me chupar, e ao sentir dois dedos entrando em mim sem nenhum aviso eu começo a gemer bem alto. Ela sabe que eu adoro quando ela faz isso.

Depois de algumas estocadas, puxo Sana pra perto de mim, a fazendo deitar na cama. Fico por cima, juntando nossos lábios e nossas intimidades molhadas ao mesmo tempo, sentindo meu clitóris pulsar de tesão.

Começamos a rebolar uma contra a outra, gemendo alto, suando, trocando beijos e chupões. Minhas mãos passeiam livremente pelo corpo de Sana, lhe causando arrepios.

Começo a me movimentar cada vez mais rápido e com mais força. Sinto as pernas de Sana começarem a tremer e logo ela chega ao ápice, deixando nós duas ainda mais molhadas.

Me levanto e me sento novamente, dessa vez no rosto de Sana. A sinto me chupar com força, do jeito que ela sabe que me deixa louca, logo me fazendo gozar também, molhando seu rosto.

Nós nos deitamos na cama, ofegantes.

-Ainda não acabou. - Ela sussurra no meu ouvido, subindo em cima de mim novamente.

Quando finalmente cansamos, eu pego meu telefone de novo. 37 ligações perdidas de Tzuyu.

-Dorme aqui comigo hoje... - Sana pergunta acariciando meu rosto.

-Melhor não. Se eu sumir a noite toda minha namorada vai acabar chamando a polícia.

-Então você deveria tomar um banho antes de ir. Tá com o cheiro do meu perfume. - Ela me dá um selinho rápido e se levanta. - Vou pegar uma toalha pra você.

-Não vai tomar banho comigo?

-Se eu for, você não sai daqui hoje.

Depois de tomar meu banho e me vestir, dou um beijo de despedida em Sana e volto pra casa.

Abro a porta do apartamento, vendo tudo escuro. Acho que Tzuyu já foi pra cama.

Vou direto pro quarto, e me assusto ao vê-la sentada, me olhando com cara de brava.

-São três horas da manhã.

-Eu saí com uns amigos.

-Saiu pra onde?

-Saí pra beber, sei lá, amanhã a gente fala disso.

Coloco meu pijama e me deito.

Chifre trocado não dói- imagine Satzu Onde histórias criam vida. Descubra agora