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—Ei Harry—Chamou Hermione.—Você e Malfoy tem brigado menos, não acha?

Minha amiga apontou, o que me deixou pensativo o resto do caminho para a sala de Mione.

Malfoy e eu realmente não estamos nos bicando desde o início do ano, certo que faz apenas um mês, mas ainda é estranho.

O que será que desencadeou Malfoy a não me irritar mais? Não que eu sinta falta, mas uma discussão faria meus dias monótonos mais interessantes do que está sendo, estudar para os NIEW'S é mais complicado do que pensei.

—Tem razão Hermione—Disse mais para mim mesmo.—Que estranho..

—Bom, eu acho ótimo, assim temos um pouco de paz!

—Sim, com certeza.

Então por que eu não sentia isso realmente? Por que para mim é como se eu tivesse sido.. descartado? Droga Harry, não pense idiotices!

—Certo, certo. Agora, como seu horário está livre, vá na biblioteca e pegue estes livros para mim, me estregue no jantar depois da minha ultima aula, ok?

—Ok—Respondi sorrindo e indo em direção a biblioteca.

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—Por que esses livros tem que parecer todos iguais?—Resmungei baixo.

—Falando sozinho, Potter?—Pude sentir um arrepio subir em meu pescoço.

"Potter", fazia tempo que não ouvia essa palavra, saíndo desse jeito que só ele consegue dizer.

O que caralhos estou pensando?!. Me repreendi.

—Sim, e eu não te chamei na conversa—Vamos, reaja Malfoy.

Pude perceber seu corpo rígido a minha resposta.

—Pois saiba que eu entro e saio quando eu quiser—Arregalei os olhos para isso.—De qualquer conversa.

—Eu juro que não te entendo—Me virei para ele, deixando o livro que estava procurando de lado.—Primeiro faz de conta que eu não existo, e agora me retruca como se nada fosse nada!—Eu não olhava diretamente para seus olhos—Sentiu saudades foi?—Cruzei os braços em frente ao corpo.

Ele deu um sorriso malicioso antes de começar:—Eu só vim pegar um livro e resolvi te incomodar um pouco, Potter—Ele se aproximava de mim, me fazendo andar para trás até o fim do corredor de prateleiras.—Mas com você falando assim, parece que quem estava com saudades, é você.

Malfoy me observava de cima com o queixo erguido, e isso me deu vontade de azara-lo.

Com raiva respondi:—Saudades, eu? De você?—Eu tinha uma postura totalmente arrogante, o que eu sabia que iria irrita-lo.—É mais fácil sentir falta da lula gigante no lago do que de você, Doninha!

Era mentira.

—Como você mente mal, Potter—Ele ria com escárnio.—Vamos, admita que sentiu minha falta esse mê-

Levitei um livro até cair em cima da sua cabeça, o que o fez se calar para minha felicidade.

—Você fala demais as vezes, sabia?

Então ele levitou um livro também e deixou cair na minha cabeça.

—Aí seu idiota, esse livro é pesado pra caralho!!—O olhei com sangue nos olhos.

—Doi né?—Ele sorriu de novo, o que fez eu ficar com mais raiva, não sei se por ele estar rindo de mim, ou se foi por que o achei bonito demais.

—Vai se ferrar!—O azarei, fazendo seus olhos se tornarem sombrios.

—Vai se foder, Potter!—E então ele tentou me azarar, mas eu consegui desviar.

—Vamos, você é melhor que isso..—Sorri com escárnio para ele.

Não demorou para partimos pro modo trouxa, socando um ao outro.

Não sei o que aconteceu, mas era exatamente isso que eu precisava, não da briga, mas sim algo que eu ainda não sabia, mas que tinha haver com ele..

Estavamos ambos muito ofegantes e com raiva, paramos de nos atingir ao mesmo tempo por estarmos sem fôlego.

Nos encaravamos com fúria, era o verde no azul de novo, e nossos batimentos pareciam sincronizados.

Até que meus olhos pararam em sua boca, era rosada e fina, não sei por que mas imaginei que seus lábios seriam gelados, e que precisavam de algo para esquenta-los.

Como os meus, que eram quentes..

Arregalei os olhos na hora, corando forte e desviando os olhos para o chão, ele pareceu perceber isso, por que se aproximou, agarrando  meu colarinho e amassando a gravata vermelha.

Estavamos perto, muito perto, eu podia sentir sua respiração na minha bochecha.

—Que merda, Potter..—Sussurrou antes de partir para cima de mim.

Ele precionava sua boca na minha, me fazendo ter um misto de sensações, passados cinco segundo eu retribuí.

Um tempo depois já estavamos nos esfregando freneticamente, seus fios eram maltratados pelas minhas mãos, e minha cintura ficaria marcada pelos seus dedos finos e compridos.

Nos beijamos em um ósculo lento mas fervente, havia luxúria e desejo, como também havia fúria.

Descontavamos tudo o que sentiamos um no outro, nos deixando quentes e ofegantes, e com marcas que sairiam após uma semana.

Ele manobrava a língua para dentro da minha boca com habilidade, me fazendo ir ao céu e o inferno ao mesmo tempo, logo suas mão sairam da minha cintura, passando pela curvatura das minhas costas e descendo lentamente, lento até demais.

Eu queria me entregar e dizer que era dele naquele momento, queria que suas mão descessem como se diziam que todo meu corpo era seu, mas parece que Malfoy queria que eu implorasse por isso.

Ele desceu o boca para meu pescoço, chupando com afinco e indo para o lóbulo da minha orelha, me fazendo gemer baixo.

—Ahh-

Então ele parou as mãos e a boca assim que o som saiu dos meus lábios.

Ele olhou fundo nos meus olhos, me fazendo corar mas não abaixar a cabeça.

—Diga meu nome..—Sussurou no meu ouvido, beijando a área entre meu ombro e pescoço.

—O que..—Revirei os olhos quando senti seu joelho no meio das minhas coxas.

—Quero que diga meu nome, Potter..—Voltou a mordiscar minha orelha, olhando de canto para mim, como quem dizia: duvido você aguentar.—Você não disse meu nome desde que começamos a conversar..

É, eu não consegui dizer, não sei ao certo por que, mas acho que tem haver com eu o reconhecer ao chamá-lo de Malfoy, e isso siginifica que Malfoy quem estava projetando aquelas sensações em mim..

—Então quero que diga meu nome, você vai dizer meu nome, Harry?..

Suspirei no seu ouvido, e o senti fechar os olhos com força.

—Chame por mim Harry—Ele desceu as mãos para me bunda, apertando e me puxando para si, quase me tirando do chão quando gemi para ele:

—Malfoy..!

—Ah.. isso—Ele segurou meu queixo, me forçando a olha-lo.—Sua voz fica linda gemendo meu nome, Harry.

Meus olhos voltaram para seus lábios e eu tomei a iniciativa desta vez, o beijando como se necessitasse da sua boca como preciso de oxigênio para respirar.

Sentir seus dedos ágeis maltratando a carne da minha bunda me deixou vendo estrelas, nossas línguas dançavam um ritmo que só eles sabiam, como se qualquer outra anterior não soubesse ou fosse tão boa quanto nós juntos.

Seu toque..

Era disso que eu precisava, de ser tocado por ele.

Sendo por um soco, ou um beijo, eu so queria sentir suas mãos em mim






















Saudades, de você? - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora