Capítulo 9: Correndo pela sobrevivência

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Zoe Ross

Quando o dia veio eu estava acordando e vou me arrumar ,pondo uma camiseta cinza, saia branca até o calcanhar e um tênis cinza. Arrumo minha cama e desço , esperando que não visse Sebastian de joelhos no chão, sendo algemado e com uma arma na sua cabeça e a polícia me caçando ... pronta para me levar como cúmplice...

Eu saio do meu quarto com calma.

Zoe:Calma, Zoe. Qualquer coisa finge demência. - digo parando.

Respiro e inspiro.

Zoe: Muito bem.

Continuo a caminhar pelo corredor.

Zoe:(Até agora um homicida conseguiu entrar na minha casa ,ele me ameaçou e agora um fugitivo e um policial estão vivendo no mesmo teto.)- pensei.-(Tudo tranquilo... nem parece que isso pode dar errado... uma catástrofe...)

Avisto o quarto que ele está hospedado,bato levemente mas ninguém atende, bato novamente ,mas o silêncio permanece.

Zoe:(Teria dormido demais??)- pensei.-(Ou foi preso??)

Eu saio e vou para a cozinha, onde acreditava que meu pai estaria, descendo cada degrau , nada na sala , sinto cheiro de panquecas doce e ao ver os dois estavam tomando café da manhã.

Zoe: (Não sei se fico feliz ou se fico mais assustada... )

Sebastian : Bom dia! - disse sorrindo de bom humor. Mas sabia que era falsidade.

Marcos:Bom dia, filha. Acordou cedo!

Zoe: Insônia, o ocorrido dos assassinatos tem mexido com a minha mente.

Sebastian : Tem a mente muito fraca.

Ignoro suas palavras e me junto aos dois incomodada.

Zoe: Estão vivos??- perguntei. - Digo, qual o motivo da reunião??

Sebastian : Sério??

Marcos: Como de costume eu faço o café da manhã, mas ao acordar e vir aqui o café estava pronto por Sebastian.

Olho pra comida.

Zoe: Colocou remédio para dormir ou veneno??

Sebastian : Pra você seria pouco. E ainda mais não tem porquê ser rude comigo , eu sou talentoso nessas horas e seu pai me fez comer primeiro pra ver se não tinha nada.

Ri um pouco enquanto tomava suco de laranja.

Marcos: Já está na hora de eu ir.

Zoe: Pai?? Como esta a busca??

Marcos: Por enquanto, nada bem! Mas não se preocupe.

Zoe: Tudo bem...

Marcos: Só se mantenha protegida!

Ele se levanta da um beijo em minha testa e olha para Sebastian.

Marcos : Você tem até 12 horas para achar um emprego.

Sebastian :12??

Marcos: Esta alertado.

E assim sai.

Sebastian : Eu vou fazer minhas malas.

Zoe: Não escreva e nem de notícias, ah, tem uma mala velha no porão do meu bisavô.

Sebastian: Tá se divertindo??

Zoe: Sim.

Sebastian: Saiba que posso usar a força para ficar.

Zoe: Ou morar no porão como um bicho papão! Só que daí eu coloco a maquina de lavar na porta do sótão e te deixo lá.

Sebastian me olhou surpreso com a minha audácia.

Zoe: Olha, eu aprendi algo!

Ele vem até mim e toca o meu braço e o levanta um pouco.

Sebastian: Com esses braços fraquinhos seria bem difícil você arrastar uma máquina, tão levinha como uma pena, incrível como o vento não te levou.

Zoe: Me solta sem noção!- digo me soltando.- O que vai fazer Sherlock Holmes??

Sebastian: Eu tenho bons planos.

Zoe: Eu não vou te ajudar a sequestrar o meu pai.

Sebastian: Por que você é chata??- perguntou. - Nem te contei a melhor parte.

Zoe: Eu não vou torturar ninguém.

Sebastian: E se-

Zoe: Também não vou dopar ele e interná-lo.

Sebastian: Insuportável.

Zoe : Sebastian, 12 horas, você consegue.

Sebastian : Eu vou pro cemitério, túmulo de Lucas Pires.

Zoe: Não era o garoto que faleceu...??

Sebastian :Eu manipulei sua mente.

Perco a vontade de comer.

Zoe: Você estraga as coisas de propósito??

Sebastian: Eu não tenho culpa se você tem o estômago fraco.

Zoe: Eu não sou seus amiguinhos que gostam de competir sobre.

Sebastian: Nem falei de-

Zoe: Não quero saber! Isso é desumano, mas você não liga para isso, assim como não liga de ameaçar as pessoas!

Sebastian: Eu sou um fugitivo, esperava caixa de bombons e ursos de pelúcia??- perguntou. -Você fica agindo como se fosse psicóloga ou algo do tipo, quanta sensibilidade.

Zoe: Esquece, é impossível seu cérebro entender. - digo me retirando.

Sebastian: Ainda vai me ajudar a achar um emprego??- perguntou num tom alto. Fecho a porta fortemente.- Vou entender isso como um sim!

Continua...

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