𝐔𝐌 𝐄𝐗𝐀𝐆𝐄𝐑𝐎 𝐄 𝐍𝐀𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐈𝐒

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𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤!
𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!

Feliz Natal!!!
(na época)
Tá tarde, mas ainda é 25 de Dezembro!
(era no dia, hahahahah)

Sem mais delongas, boa leitura!
~(˘▾˘~) ~(˘▾˘)~ (~˘▾˘)~

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Era uma noite de natal como qualquer outra, todos estavam reunidos e bebericavam seus drinks. Shoko, Nanami e Haibara agora terminavam de brigar por quem pagaria o táxi que os levaria para casa. Os donos do apartamento — ou pelo menos um deles — olhava aquilo não entendendo porque os amigos apenas não dividiam o valor igualmente, mas não se meteria nos assuntos dos outros. Em um cantinho da cozinha, uma criatura branquela, enchia escondido — e pela terceira (ou seria quarta vez?) — uma taça de vinho tinto. Seu estado de alcoolismo era tão alto que ele olhava o líquido fazendo caras e bocas para seu reflexo no vidro liso do cristal fino.

— Satoru?

Um moreno lindo, vestindo um suéter de lã da cor do vinho do outro, entrou no cômodo, assustando a criatura travessa e embriagada. Ele havia achado estranho a calmaria e quietude do namorado e sabia que ele aprontava alguma coisa. Nunca imaginou ser o que viu.

— SUGU, AMOR... não é o que você está pensando....

— Satoru... — o moreno se aproximou e viu o rosto do outro corado e um pouco suado pelo calor que a bebida deixava — quanto você bebeu?

— Não o suficiente... hoje é Natal! — Falou com um biquinho de birra.

— Toru, você sabe o que acontece quando você exagera.

— Mas eu também sei que você — disse Gojo chegando perto do peito do outro e passando a ponta do dedo pelo volume que marcava o tecido fofinho do suéter — vai cuidar muito bem de mim, não é, amor?

Geto lambeu os lábios na falha tentativa de acalmar a pulsação e o corpo que lhe traía e se excitava com a visão dos lábios avermelhados, os olhos brilhantes e sorriso sensual.

— Por que eu não consigo falar sério com você? Eu vim aqui para te dar uma bronca e olha o que eu termino fazendo — falou segurando a cintura do outro e o puxando para um beijo rápido.

Gojo sorriu e viu Geto dar meia volta e ir encontrar os amigos que já vestiam seus agasalhos e se preparavam para sair.

— Vem se despedir, o vinho não vai a lugar nenhum.

Satoru sorriu e o seguiu. Suguru sabia que deixar ele beber tanto poderia dar um estrago dos grandes, mas ele não queria controlar o que o outro queria fazer, se chegasse a um limite absurdo ele o pararia, mas por hora, preferia apreciar o rebolado mais intenso que aqueles quadris ganhavam e o jeito molinho que ele roçava o corpo no dele e gemia baixinho para que só o moreno escutasse e enlouquecesse.

Os amigos se despediram e saíram. Sugu fechou a porta e assim que o 'click' do trinco se fez presente, uma mão fria e muito branca invadiu seu suéter e tocou o cós de sua calça.

— Toru... vamos só arrumar um pouco as coisas e eu te coloco para dormir...

— Quem disse que essa noite eu quero dormir, Geto Suguru?

— Eu digo... você vai dormir — ele disse sorrindo e virando no abraço do maior. — Vamos fazer um último brinde e eu te levo pro quarto.

— Tudo bem pelo brinde — falou com o rosto emburrado — mas eu não quero o quarto, não, não, não...

𝐄𝐗𝐀𝐆𝐄𝐑𝐀𝐃𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora