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Segundo treino livre (sábado )

A chuva deu trégua em Imola - e a fase tortuosa da Mercedes também. Neste sábado, George Russell liderou a reação do time após uma dupla eliminação recordista na classificação do GP da Emilia-Romagna e foi o mais rápido no segundo treino livre. O britânico anotou 1m19s457 em seu melhor giro, com apenas 0s081 de vantagem para Sergio Pérez. Charles Leclerc ficou em terceiro

Lewis Hamilton vem logo atrás, na quarta colocação. Seu rival de 2021 e atual campeão mundial Max Verstappen foi apenas o sétimo colocado, com desempenho aquém nos pneus médios em comparação com Pérez

Sob pista seca, as equipes enfim puderam testar o desempenho dos pneus slick (de pista seca, macios, médios e duros). A escolha unânime na sessão foi pelos médios e os macios, nos quais a equipe alemã se sobressaiu.

Russell teve como adversário ao longo de parte da sessão o mexicano da RBR, que andou próximo dele mesmo com os compostos médios. Verstappen, por outro lado, apareceu pouco. Ocupando a quarta colocação enquanto seu colega liderava e atrás das duas Mercedes, no início da contagem, o atual campeão foi perdendo posições e não se sobressaiu com os pneus de faixa amarela.

Considerando o pouco tempo disponível de teste, os carros não demoraram a entrar na pista. Nos primeiros dez minutos, a liderança passou pela mão de alguns pilotos até Pérez. Mesmo Verstappen em sua primeira tentativa não conseguiu bater o colega da RBR, feito que só Russell alcançou

Hamilton figurou na ponta nos minutos iniciais do treino e depois, surgiu em segundo lugar, passado o primeiro terço da disputa - com 0s2 de desvantagem para Pérez. Russell, que fazia o sétimo melhor tempo, conseguiu subir para a vice-liderança desbancando o colega de equipe e, a 30 minutos para a bandeirada, assumiu o primeiro lugar, que defendeu até o fim.

Corrida Sprint.

As corridas sprint voltaram! Após o ano de teste em 2021, este sábado (23) do GP da Emília-Romanha marcou o retorno do formato para a temporada 2022. Uma questão marcava a atividade especial: a Red Bull conseguiria manter a Ferrari atrás e, com Max Verstappen, vencer? A resposta foi que sim. Vitória de Verstappen, que leva os pontos e o direito de largar na frente do pelotão na prova principal deste domingo.

Mas a toada das largadas das corridas sprint seguiu. Sempre movimentadas, as partidas neste tipo de evento tendem a render. Neste caso, Leclerc foi imediatamente mais rápido e chegou à primeira curva dono da primeira posição enquanto Verstappen já não tinha o que fazer ou como reagir. Um pouco atrás, nascia um safety-car: Pierre Gasly e Guanyu Zhou se encontraram. Pior para o chinês, que teve um pneu furado e precisou abandonar.

Verstappen, então, não segurou a Ferrari da maneira tradicional, como se esperava. Esteve em posição de ataque durante todo o tempo e conseguiu ultrapassar na penúltima volta. A Red Bull, portanto, tem ritmo, sim, para desafiar a Ferrari ao longo de uma corrida.

Atrás dos dois, Sergio Pérez conseguiu se recuperar e foi da sétima para a terceira colocação. Carlos Sainz é o quarto, com Lando Norris, Daniel Ricciardo, Valtteri Bottas e Kevin Magnussen encerrando a zona de pontos. Fernando Alonso e Mick Schumacher fecharam o top-10.

O retorno da corrida sprint, enfim, após seis meses desde o GP de São Paulo de 2021, traz a avaliação geral de que o formato rendeu. A expansão projetada pela Fórmula 1 fracassou, ao menos por ora, e a sprint vai aparecer novamente em três oportunidades neste campeonato. A primeira delas em Ímola, pela primeira vez.

Sem chuva, conforme esperado para o sábado, os carros alinharam. Um susto na saída para a volta de apresentação: Fernando Alonso ficou parado no colchete da quinta colocação e conseguiu sair somente instantes antes de ficar para trás do 20º colocado. Tudo bem com ele.

Após um segundo treino livre, realizado pela manhã, em que basicamente apenas 17 carros estiveram na pista, todos largaram. Valtteri Bottas teve de trocar o chassi, enquanto a McLaren resolveu as questões que rodeavam os carros de Daniel Ricciardo e Lando Norris.

A largada, como tem acontecido nas corridas sprint, foi bem movimentada. Charles Leclerc já partiu mais rápido e não precisou nem mergulhar para tomar a primeira colocação de Max Verstappen. O piloto da Red Bull ficou facilmente para trás e reclamou da sincronia das marchas no carro. De qualquer forma, a Ferrari aparecia na frente.

Sergio Pérez foi outro que disparou, colocou o carro da Red Bull por fora a imediatamente foi atrás de sair do desconfortável sétimo lugar em que estava. Tomou as posições de Fernando Alonso e Daniel Ricciardo e parecia destinado a passar Kevin Magnussen, mas o dinamarquês se defendeu bem e manteve o quarto posto.

O problema chegou atrás. Na segunda metade do pelotão, quando Pierre Gasly tentou a linha de dentro e tocou Guanyu Zhou, que vinha frente e se mexeu na direção da AlphaTauri. O toque mandou Zhou para fora da pista e causou o furo do pneu de Gasly. Fim de corrida para o novato da Alfa Romeo e safety-car na pista. Pierre ficou nervoso e culpou o chinês.

Antes da relargada, no começo da quinta volta, Leclerc liderava com Verstappen, Lando Norris, Magnussen, Pérez, Ricciardo, Alonso, Carlos Sainz, Sebastian Vettel e Valtteri Bottas.

A relargada trouxe uma defesa tranquila de Leclerc, enquanto Magnussen terminou levando uma advertência oficial por se sacudir na reta enquanto tentava evitar o ataque de Pérez. Se fizesse de novo, punição – mas nem precisou, porque o mexicano logo passou. A briga boa estava entre os espanhóis. Sainz, que largou bem da primeira vez e tomou duas posições, foi para cima do compatriota e fez bela manobra. Alonso, espertamente, fez o que dava para defender, mas a Ferrari levou a melhor no fim das contas.

Atrás de saber das Mercedes? George Russell e Lewis Hamilton continuavam, respectivamente, na 12ª e 14ª colocações. Russell perdera uma para Mick Schumacher.

Segunda Chance - fórmula 1 2022 (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora