01 | Aprender te amar

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Olá meus amores, trouxe aqui mais uma fic para vocês, se quiserem podem pedir mais "One shot". É uma história bem legal, particularmente gostei muito de escrever ela, por ser bem simples mas ainda um pouco gay, contém apenas um capítulo.

Espero que gostem!

Com carinho, Ari <3

Boa leitura!

— Vai ser melhor para nós, sei que logo você irá encontrar alguém legal! — Ela disse sem nenhuma emoção, naquela altura eu já estava acostumada. — Amigas? — Estendeu a mão, eu apenas sorri fraco e dei as costas para a morena que havia acabado de terminar comigo, algo que nem eu sabia.

Sai do restaurante depois de pagar a conta, isso mesmo, além de ter levado um chute na bunda eu paguei a conta. Ela era só mais uma que tinha me dispensado em menos de um ano, não sabia que estava fazendo, porque quando eu decido não encontrar ninguém, alguém acaba esbarrando meu caminho, então eu penso "oh será que agora vai?" e o destino joga na minha cara que não, não vai.

Fui até o ponto de ônibus esperar o mesmo chegar, já era tarde da noite e estava frio em São Paulo, o tempo estava fechado desde hoje mais cedo.

Já passaram trinta minutos, e nada do meu ônibus passar, olhei para os lados e a rua estava um deserto, pensando bem, minha casa não fica tão longe, daria para ir andando e assim eu fiz, respirei fundo quando senti meu peito começar doer, e pode ter certeza que não é um infarto, era apenas eu chorando mesmo prometendo não chorar, nunca sabia porque ninguém nunca ficava por tanto tempo na minha vida, não sei o que fazia de errado, eu era apenas eu.

O pior era ver pessoas que passavam em minha vida estavam felizes, com outras pessoas e não comigo, o que elas tinham que eu não tinha?
Me sentia uma inútil quando parava pra pensar que a outras estavam felizes porque eu não era capaz de fazê-las.

Limpei minhas lágrimas que permiti que caíssem, nesse exato momento meu corpo foi puxado e jogado contra a parede, mas que merda é essa?

— Passa tudo agora! — Um homem com quase dois metros de altura pediu, ele era barbudo e aparentava ter uns quarenta anos,  ele usava uma touca cinza. — Vamos, não vou pedir de novo! — Gritou fazendo eu me assustar, engoli seco quando senti apenas uma coisa pontuda contra minha barriga.

— Mo-moço eu na-não tenho nada... — Fechei os olhos quando sua mão foi até meu rosto e prensou com força contra a parede.

— Sua vadia mentirosa! — Puxou minha bolsa com tudo e jogou no chão. Então assim que ele se afastou eu tentei correr mas falhei, pois ele me jogou contra a parede, então logo ouvi um barulho de sirene de polícia, me senti aliviada, mas aquele alívio durou pouco quando senti minha pele rasgar, olhei para baixo e ele estava com faca na mão, ele retirou fazendo o mesmo movimento pela segunda vez, comecei a gritar e chorar, aquilo doía, minha visão começou ficar turva e meu corpo começou escorregar pela parede gelada, vi o homem retirar a faca, pegar minha bolsa e fugir.

Meus olhos pareciam pesar uma tonelada, coloquei a mão na barriga sentindo um líquido saindo dali, olhei para baixo vi sangue em minhas mãos, fechei os olhos com força e mordi o lábio inferior, era isso, eu iria morrer ali mesmo, gritei o mais alto que eu podia, mas nada.

Senti que eu estava desmaiando, e gritei novamente olhando para a entrada do beco, vi um corpo passando correndo ali e logo voltando em seguida.

Aprender te amar | Dayrol | One shotOnde histórias criam vida. Descubra agora