『✸𝒜𝑛𝑔𝑒𝑙✸』
❝VOCÊ FOI COMO UM ANJO QUE ILUMINOU A MINHA VIDA E ME GUIOU❞
𝗖𝗵𝗶𝗮𝗿𝗮 𝗖𝗮𝘀𝘀𝗮𝗻𝗼, uma adolescente de dezessete anos, é uma jovem coreano-italiana que se vê como uma "órfã". Após a morte de sua mãe na infância, a relação com se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chiara Cassano
Eu saia do colégio, após um longo dia de aula, e também de aturar os meus colegas, as grosserias de Kyung e as loucuras da Danoh.
Ela dizia estar num mundo de quadrinhos, isso é bem louco da parte dela. Ela tem problema no coração, mas parece que é na cabeça.
Parei de andar quando vi um conhecido enfrente ao grande portão da escola.
O "conhecido" é o meu pai.
Eu pretendia ignorá-lo, mas o mesmo segurou meu braço quando eu passei ao lado dele.
Chiara: "O que você quer, Vincenzo Cassano?" - Eu disse grossa.
Vincenzo: "É... você é minha filha, não?"
Chiara: "Lembrou que eu existo?"
Vincenzo: "Eu sempre soube que você existe, é a minha filha e... eu te amo." - Sussurrou a última parte enquanto desviava o olhar.
Chiara: "Eu fugi aos quatorze anos para cá. Eu achei que você ia me ligar. Vir me buscar, ou até mesmo brigar comigo. Mas não, você não fez isso. Você estava ocupado com a porra daquela máfia." - Eu disse irritada, mas no fundo eu queria chorar enquanto o abraçava dizendo o quanto senti sua falta. Mas talvez eu fosse orgulhosa demais para fazer isso.
Vincenzo: "Você xingou?" - Perguntou chocado, eu ri amarga.
Chiara: "É só nisso que pensa?" - Suspirei e saí andando.
Logo ouvi os passos do meu pai ao meu lado:
Vincenzo: "Como está indo a escola? Você não 'tá fumando e nem se drogando, né?"
Chiara: "Se eu tivesse, você ligaria para mim?" - Disse irônica e meu pai suspirou.
Vincenzo: "Chiara Cassano!" - Ele parou de andar segurando meu braço, me fazendo parar de andar também - "Isso é sério, ok? Eu preciso saber, faz anos que a gente não se vê."
Chiara: "A gente não se ver a anos por sua causa."
Vincenzo: "Foi você que fugiu."
Chiara: "Por sua culpa. Minha mãe morreu, e tudo o que eu mais precisava era do meu pai. E o que ele fazia? Saia matando quem desse na telha. Não me dava atenção, porque na época eu precisava, não demonstrava amor. Eu cogitei a ideia de que não sou sua filha várias vezes, e por isso que me tratava daquele jeito. E também, cogitei a ideia de me matar, porque assim, eu estaria ao lado da minha mãe, a única pessoa que me amou, e deixaria meu pai feliz, já que ele me odeia." - Eu senti as lágrimas virem, mas eu as segurei, com isso meus lábios tremeram.
