One-shot Handon e o Amor Além dos Olhos | Handon and the Love Beyond the Eyes

Sua no Escuro

POV HOPE

H – Eu odeio quando você faz isso.

L – Isso o quê ?

H – Surpresas, sabe que detesto surpresas.

L – Já estamos quase lá, prometo.

H – Lá onde ?

L – Você já vai saber.

Amar o Landon era realmente um desafio quando ele tinha ideias como essa, me vendar e me fazer ficar no escuro por quase meia hora enquanto me leva para algum lugar de carro. Eu não conhecia aquele trajeto, ou seja, não fazia a menor ideia de para onde estávamos indo. Já era noite quando chegamos, estava frio, típico de uma noite de outono.

L – Pronto, chegamos. – disse parando o carro.

Landon se apressou para me ajudar a descer do carro e me guiar seja lá para onde for.

H – Posso olhar agora ?! – perguntei impaciente.

L – Não! Hope – ele disse ficando na minha frente – a ideia é que você não tire a venda essa noite, entendeu ? Então pode parar de perguntar.

Mesmo vendada, fiz questão de expressar meu descontentamento com aquilo. Porque eu estava seguindo as regras dele afinal ? Não sei, era o Landon, eu só gostava de fazer algo que o deixasse feliz. Apenas o deixei me conduzir até o que julguei ser um chalé.

H – Onde estamos ? – perguntei quando entramos na casa.

L – No chalé Forbes.

H – O quê ?

L – Lizzie me emprestou quando apostou comigo que você não ia conseguir passar o encontro todo de olhos vendados.

H – Apostou com ela ?

L – Foi só para conseguir o chalé, eu juro! – ele disse rápido.

H – Pelo menos aqui é quente.

L – Eu vim mais cedo para deixar tudo pronto antes de ir te buscar.

H – Tudo o quê ?

L – Ah, é, esqueci que não estava vendo. – disse rindo envergonhado. – vou descrever para você, tudo bem ?

H – Seja detalhista.

POV LANDON

Hope aceitar meu convite garantiu que a Lizzie perdesse a aposta e emprestasse sua casa de campo, mas agora eu precisava fazer aquela chance que a Hope me deu valer a pena. Sabia como ela detestava surpresas, convencê-la a passar a noite inteira vendada sem que ela quisesse me bater ou ir embora seria meu maior desafio.

LA – À sua esquerda, está o sofá. À sua frente estou eu e, atrás de mim, a lareira. Entre nós e ela, o nosso jantar literalmente aos seus pés.

H – O quê ? – ela disse sorrindo.

L – Vamos fazer um pique nique em casa. – disse ajudando-a a sentar.

H – Posso tirar a venda para comer ?

L – Boa tentativa, mas isso vai ficar no seu lindo rosto a noite toda, lembra ? – disse beijando-a rapidamente.

H – Qual o sentido disso tudo afinal ?

L - Te conto no fim do encontro, agora abre a boca.

Ela abriu e eu coloquei um pequeno sushi em sua boca.

H – Comida japonesa ? – disse surpresa.

L – Achei que fosse gostar. – falei um pouco tenso.

H – Eu adoro, boa escolha. – disse sorrindo.