𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑽𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝑸𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐

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O vento soprava os cabelos de SooMin fazendo com eles bagunçassem. A garota olhava para a cidade completamente destruída, os ruídos estranhos que os zumbis e explosões eram os únicos barulhos existentes.

Olhava para rua com zumbis vagando normalmente, veículos destruídos e marcas de sangue sobre o asfalto era somente oque podia ver no topo daquele laboratório.
O cheiro de sangue era forte e o cheiro de defunto e carne estragada também, isso fazia SooMin sentir nojo de si mesma ja que ela também bebe sangue e come carne humana.

Ela estava amarrada no terraço do prédio do laboratório de NaYeon, esse lugar já virou bastante comum para si, foi aqui que NaYeon a trouxe para um passeio há um mês atrás. Queria que SooMin visse com seus próprios olhos oque NaYeon havia criado. Queria que ela visse como estava a cidade de Busan e provavelmente o estado que Seoul também estava.
Aquele prédio deveria ser o mais alto alí, a garota podia ver o enorme muro que haviam construído e se perguntava se seus amigos ja haviam o atravessado e estavam a salvo.

Ela não lembrava de seus rostos devido ao tanto de drogas e remédios que tomava por dia e afetava seu cérebro, lembrava somente que tinha amigos e que eles foram um dos motivos dela ter vindo parar aqui. Ela praticamente deu sua vida para salvar a deles e por mais que eles não tivessem vindo buscá-la, estava feliz ao saber que eles se importavam com ela.

As vezes ela pensava neles e lembrava dos momentos junto com eles, as vozes deles era somente isso que ela escutava os rostos eram embaçados e corpos eram normais.

Lembrava do homem pelo qual ela era apaixonada, da forma de como ele a tratava, tentando protege-lá de tudo. As sensações que sentia quando estava perto dele eram tão boas, desejava ainda poder sentir aquela sensação novamente, a sensação de ser amada e estar apaixonada.

⏤Min Yoongi, você ainda lembra de mim?   perguntou para o nada, fazia cinco meses que havia sido pego por NaYeon e ja havia esquecido de como ele era, ele concerteza deveria ter esquecido dela também.

Sorriu para o nada e sua vontade de chorar aumentou. Lembrando de seu antigo e talvez primeiro amor.

NaYeon chegou a falar deles e disse que havia mandando vários a procura deles e nunca os acharam, dizendo que provavelmente estariam mortos mesmo sem ter achado os corpos.

Deitou-se no chão duro e encarou o céu escuro. Estava frio e havia muitas nuvens no céu, nuvens escuras e grandes.

⏤ Vai chover   falou baixo para si mesma, e logo sentiu as gotas de água que caíam do céu molhar seu rosto pálido.

Fechou os olhos e aproveitou aquela chuva gelada, sentindo vontade de chorar. Ela estava tão sozinha, passava horas no terraço pegando sol, chuva, sereno e passando fome.
Não conversava com ninguém, nem consigo mesma. Não se sentia feliz, para falar verdade, ela não sentia nada, nada a ponto de não conseguir nem chorar, isso que ela queria fazer agora enquanto a chuva a molhava toda.

⏤ Que vida de merda, hein.   abriu os olhos e olhou em direção a onde a voz havia soado

Chaeyoung estava na porta do terraço com um guarda-chuva grande transparente em suas mãos, encarando a garota deitada no chão sendo molhada pela chuva.

SooMin apenas ignorou a presença da loira e voltou a fazer o que estava fazendo antes; fechou os olhos e sentiu as gotas de chuva a molhar seu corpo e rosto.

⏤ NaYeon disse que vai experimentar coisas em você, daqui a pouco o EunWoo vem te buscar.   o barulho da porta de fechando fez com que SooMin olhasse para o local, vendo se Chaeyoung havia saído mesmo

A porta estava fechada e não havia mais ninguém alí além dela, suspirou e começou a se preparar para oque virar daqui a uns minutos. Ela iria sentir as piores dores e iria ser dopada até esquecer seu nome. Iria gritar, sangrar, desmaiar, acordar e depois tudo iria se repetir de novo. Até que ela esteja prestes a morrer ou NaYeon cansar de vê-la sofrer e escutar seus gritos.

As portas se abriram e cinco homens vestidos de preto caminharam em direção a SooMin, a garota continuou deitada sobre o chão olhando para os homens a espera de um que chegasse perto de si para ela poder devorar.

Aquele rosto inocente e pálido enganaria qualquer um, um rosto de alguém que claramente não tinha força nem para ficar de pé, era o que se via;

Uma menina frágil e fraca.

Antes que qualquer um se aproximasse ou SooMin atacasse, EunWoo apareceu a meio dos homens com uma seringa em mãos.

⏤ Acha mesmo que ela iria mandar somente os homens p'ra você matar como da última vez?

Caminhou até ela sem medo algum, sabendo que ela poderia atacar ele como faz com os outros, mas ela não poderia matar porque ele não morre e é forte o suficiente, ja que alimenta todos os dias de humanos.

Agachou ao lado de SooMin e perfurou a agulha em seu pescoço, injetando o liquido ácido e forte nela, sentindo ela morder seu pescoço com força.

Mordeu e arranhou o braço de EunWoo, tentando tirar o pedaço dele para ele a largar, porém o remédio e forte o suficiente para desacorda-la em questão de segundos.

O corpo pálido da garota foi perdendo a força aos poucos e a mordida foi ficando mais leve, logo ele levantou-se do chão, pegando um pano limpando seu pescoço e braço que sangravam.

⏤Peguem-à!   ordenou e os homens caminharam até o corpo desarcordado da garota, a pegando pelos braços e soltando as correntes para leva-la até o laboratório onde NaYeon a esperava

Os homens foram saindo do terraço com a garota nos braços, deixando EunWoo sozinho ali, parado e encarando o chão coberto por seu sangue e o de SooMin. Olhou novamente para a porta e viu os homens levarem o corpo frágil da garota embora. Ela estava pálida e fraca, ele tinha quase certeza de que ela iria morrer hoje.

⏤ O que você está fazendo, NaYeon?

Falou para si mesmo e caminhou em direção a porta do terraço, saindo dali e indo em direção ao laboratório, onde ele veria NaYeon torturar SooMin e escutaria os gritos da garota atéque ela perca a consciência.

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Com esse capítulo grandes plots apareceram e grandes esperanças de um final apareceu.

Espero que tenha gosta, desculpe pelos erros.

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Lᴏᴠᴇ Aᴘᴏᴄᴀʟʏᴘᴛɪᴄ, 𝙢.𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora