Nos anos de 1348 a 1350, diversos médicos possuíam vestimentas assustadoras, eles hoje em dia são conhecidos como os temíveis médicos da peste, e na época, era apavorante ver um na rua, pois os moradores saberiam que a praga havia chegado lá.
Em um cinema, um jovem estava vendo um filme com sua namorada, em sua cidade pacata do interior de São Paulo.
— Vem aqui, Joaninha... — O jovem tenta forçar um beijo em sua namorada, Joana, a mesma empurra ele.
— Rô... Presta atenção no filme, você sabe que eu não gosto de fazer esse tipo de coisa aqui... — Joana é uma jovem negra, ela tem cabelo cacheado e olhos verdes que ao longo de toda sua vida já foram almejados.
— Ah, Joana! Vem cá logo!
O namorado de Joana beija ela à força, o mesmo começa a botar suas mãos em partes íntimas da moça, no momento que ele iria tirar a calça da jovem seu crânio é atravessado por uma faca. O sujeito que assassinou o rapaz pega um pano com clorofórmio em seu bolso e põe no rosto de Joana, que rapidamente desmaia.
Depois de alguns meses, esse caso é passado para a UCS (Unidade de Casos sem Solução), o líder do departamento convoca uma de suas equipes para ir até a delegacia conversar sobre o caso.
— Ah! O Alex chamou vocês também? Eu achava que tinha sido o único! — Um jovem se aproxima do local, ele tem o cabelo rosado, a pele branca e veste um sobretudo de couro com uma camisa azul de manga curta por dentro.
— Sim. Alexsandro me chamou. — Daniel "Aamina" Oliveira se aproxima do rapaz. Daniel é um homem negro com o cabelo largo e sedoso, ele veste uma jaqueta de couro marrom e que é desabotoada e mostra a camisa preta que ele usa por dentro. — Me diga, Yuri, melhorou em suas habilidades?
— Ha! Esse cara melhorando suas habilidades? Ele é apenas um amador. — James Domies se aproxima dos dois homens, ele é um rapaz alto de cabelo preto e pele branca, ele usa uma boina e um sobretudo preto, com uma camisa verde escuro por dentro.
— James, pare de palhaçada. Entrem, Alexsandro já está pronto para recebê-los. — Um homem de pele branca desce as escadas e fala com os investigadores no salão, ele tem cabelo preto, veste uma camisa de malha de manga larga e tem várias tatuagens pelo seu corpo.
No momento que a equipe iria entrar no elevador para subir até o andar mais alto do edifício, onde fica a sala de Alex, uma mulher de cabelo castanho cacheado, pele branca com algumas sardas no rosto, olhos negros e um vestido preto, com algumas esferas azuis.
— Espera! Falta eu! — exclama a moça, a mesma consegue entrar no elevador após Yuri pôr a mão na porta.
— Pode passar, Martha!
— Obrigada, Yuri
Os investigadores chegam no andar do chefe deles e entram em sua sala, o local é bem espaçoso, com uma vista para a capital de São Paulo inteira, eles se acomodam em algumas cadeiras e Alex começa a falar.
— Seguinte pessoal, há alguns meses atrás três mulheres de 25 anos desapareceram, o mais esquisito desse caso: As três tinham a mesma aparência, porém nenhum registro sanguíneo. Todos sabemos que eles são menos experientes que vocês, por isso esse setor é feito, para ser melhor que a polícia comum, então vocês devem ir hoje a noite, preparem suas bagagens pois a estadia lá será longa. O nome dessas três moças são Joana Tuli, Marcela Tuli e Paola Tuli, eu irei enviar colocar todos os endereços no carro, para vocês lerem no caminho.
Cada investigador sai da delegacia e se dirige cada um à sua própria casa, organizar sua bagagem para viajarem à um cidade do interior, Inovação. Os investigadores se reúnem em uma van preta, ela é uma van exclusiva da UCS, que leva os agentes de forma segura para as missões.
Enquanto eles viajam, os mesmos passam por um outdoor anunciando o remake do filme "O Culto do Sangue", um filme slasher de terror de 1993.
— Vão fazer um remake dessa bosta? — yuri critica a notícia.
— Eu acho que é uma coisa boa, esse filme é horrível, fazer um remake deve deixar tudo melhor! — james retruca seu colega, o homem fala de uma forma elegante, bem única de sua personalidade.
— Pensando bem... Esse filme tem uma história bem interessante, são um culto bizarro vestidos de coelhos que matam gente para um sacrifício, o fato de ser slasher estraga, mas a premissa é interessante. — Daniel se junta à conversa e comenta sobre sua opinião.
— A premissa pode até ser interessante, mas o gore do filme o torna uma merda, o filme inteiro é um cocô, Daniel.
A van, que estava sendo pilotada por "Marquinhos", para em um posto de gasolina, para abastecer o tanque.
— Alguém vai querer descer? Para comprar algo ou ir ao banheiro. — Marquinhos começa a encher o tanque de gasolina, Marquinhos é um homem acima do peso, branco e tem o cabelo loiro, ele parece ser jovem, usa um boné verde e veste uma farda preta da UCS.
— Eu preciso ir! — Exclama Yuri, o homem vai correndo em direção ao banheiro, enquanto seus colegas vão em direção à loja.
A loja de conveniência tem um visual agradável por dentro, ela possui um carpete vermelho no chão e o caixa está com uma divisória de vidro, para prevenir roubos.
Daniel caminha pela loja, junto de Martha, procurando coisas para comer durante a viagem.
— Martha... Você também tá vendo isso? — Daniel fala isso enquanto se abaixa lentamente junto de Martha.
— O que é, Daniel?!
— Olhe o espelho.
Martha olha para o espelho convexo que tem dentro da loja, e vê um homem segurando uma pistola. Martha e Daniel vão andando bem devagar, até parar na frente de James. O mesmo, entende o que eles estão fazendo e se abaixa junto, os três vão atrás de Luis, que estava na prateleira de doces.
— Gente, o que foi? — Luis ri.
— LUIZ, SE ABAIXE! — Exclama Daniel, que empurra Luis no chão.
O homem que estava segurando a pistola iria atirar em Luis, porém Daniel conseguiu ajudar seu colega a desviar.
— Vocês podem evitar seu fim. Não vão à Inovação, ali existe algo muito maior que vocês possam lidar. — O homem diz, enquanto aponta a arma contra Daniel.
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O Culto do Sangue
Mystery / ThrillerTrês mulheres desaparecidas com a mesma aparência, porém sem nenhuma relação sanguínea, será que a equipe policial consegue resolver esse caso que habita na cidade misteriosa de Inovação? TW: Violência explicita