Que Tal Um Bebê?

Como É Porra?

Jason era um alfha lúpus forte, robusto, fofo e até  tímido, mas não era o que as pessoas pensavam quando viam o mesmo, ele era alto, então passava uma vibe predominante demais até mesmo para um alfha lúpus, mas só quem o conhecia sabia o quanto ele é meigo, gentil e carinhoso com quem amava.

Todos que o veêm ficam loucamente hipnotizados e atraídos por Jason, mas o mesmo só tinha olhos para seu marido Freddy, um ômega baixo, muito lindo, mas arrogante, frio e muitas outras características que o fazia ser diferente da maioria dos outros ômegas.

As vezes os amigos de Jason se perguntavam como ele pôde se apaixonar por alguém como Freddy, que é uma pessoa tão diferente de Jason. Bem, nem o mesmo sabia, mas tinha a certeza que era loucamente apaixonado por seu ômega.

Jason e Freddy eram casados a três anos e em todo esse tempo nunca tiveram filhos, Jason nunca falou com Freddy sobre ter filhos, mas o alfha queria muito crianças, era seu sonho, e sua mãe Pamela sempre cobrava netos a ele. Jason decidiu que hoje seria o dia que ele falaria com Freddy sobre filhos.

O alfha sai de seu escritório e vai a procura de seu marido, o acha na varanda fumando um cigarro. O maior odiava que o ômega fumasse, o mesmo sempre reclamava com seu marido, mas ele não lhe dava ouvidos.

— Freddy, já te falei para parar de fumar.

— E eu já te falei que não vou parar.

— Mas isso não te faz bem.

— Foda-se.

— Dá para parar com esse palavriado?.

— Jason, eu tenho esse palavriado antes mesmo da gente se conhecer, eu não vou parar de falar agora só porque você tá pedindo.

— Nem vou insistir, sei que você não vai me dá ouvidos mesmo.

— Você me conhece tão bem, amorzinho. — falou Freddy em um tom sarcástico. Jason pensou se ele não pode mudar os hábitos de Freddy, talvez uma criança possa.

— Tanto faz, eu não vim te convencer a nada mesmo, vim conversar sobre uma coisa.

— Tá, e o que seria essa coisa?.

— Que tal um bebê?.

Neste momento Freddy deixa escapar o cigarro de sua boca e arregala os olhos com a fala de seu marido.

— Como é porra?.

— Isso o que você ouviu, que tal termos filhos? Não seria legal?.

— Legal? Não tem nada de legal em ter filhos.

— Óbvio que tem, ter bebês é maravilhoso, você ficaria tão lindo grávido.

— Jason, bebês são insuportáveis, só sabem chorar e fazer cocô, não, nem pensar.

— Mas Freddy, eu preciso continuar minha linhagem.

—E quem disse que isso é problema meu? Te vira.

— Então você realmente não quer um bebê?.

— Não, eu estou bem assim.

— Tudo bem então, eu não posso te obrigar a nada.  — Jason dá um sorriso meio triste para Freddy e volta para seu escritório.

Freddy fica até meio mal por destruir o sonho de seu marido de ser pai, mas ele não tinha nem um pouco de vontade de ter filhos. Freddy sai de casa e vai encontrar seus amigos em um bar para conversar e beber um pouco. Chegando no estabelecimento ele avista seus amigos.

— E aí putas.

— E aí cachorra. — fala a falsa loira, Tiffany.

— Como vai Frederick?. — fala o ômega, Elliott, mas seus amigos o chamam de Pinhead.