Stupid Love

Confusão em Las Vegas

Aos olhos do narrador

Stefani caiu e bateu forte a cabeça no chão antes que Bobby pudesse segurá-la para impedir o incidente. Seu empresário entrou em desespero no momento que viu sua amiga desacordada em seus braços. Ela não o respondia e nem abria os olhos, e isso só fez ele ficar ainda mais nervoso e preocupado com a saúde de Stefani. Bobby gritou alguém por ajuda e sua voz saiu mais trêmula do que ele imaginava.

Do lado de fora do banheiro, todos estavam confusos e preocupados pela maneira que Gaga saiu correndo da sala de reunião. Porém, sua preocupação só aumentou quando ouviram a voz de Bobby clamar por ajuda. Boo tinha notado as expressões de sua amiga quando estavam dentro da sala conversando e ela percebeu que Stefani não estava bem, mas ela nunca imaginou que poderia ser algo grave. Assim que ouviram Bobby gritar por ajuda no banheiro, todos correram para lá para tentar ajudar e entender o que está acontecendo.

-Pelo amor de Deus Bobby, o que houve?

Todos se assustam ao ver Stefani desacordada no chão nos braços de Bobby.

-E-eu não sei. Eu cheguei aqui e ela estava em pé lavando o rosto, e só deu tempo dela me falar que estava se sentindo tonta e então ela desmaiou e bateu a cabeça forte no chão, eu não consegui segurá-la Boo, e-eu-

-Bob tudo bem, não foi sua culpa. Agora temos que tirá-la daí imediatamente.

Sarah é rápida em articular, notando o desespero que seu amigo sentia por não ter impedido que ela caísse.

Todos se mantiveram calados enquanto Bobby pegava Stefani nos braços e levava para o sofá que está dentro da sala. Eles estavam atentos e preocupados vendo Bob colocar Gaga desacordada no sofá. Seu empresário lutava para manter a calma, repetindo para si mesmo que tudo ficaria bem, mas ele não estava conseguindo conter seu desespero ao ver sua melhor amiga, a pessoa que ele considera irmã, assim dessa forma.

-Vamos levá-la ao hospital.

-Não, acho que não é o caso.

-Vamos fazer o que então Sarah!

-Vamos levá-la para o apartamento dela e esperar ela acordar. Stefani não comeu nada pela manhã, então como seu corpo está fraco talvez foi por isso que ela desmaiou.

-É, você tem razão. Vamos sair pelos fundos do prédio, eu não quero nenhuma manchete mentirosa sobre a saúde dela nos tabloides ao redor do mundo.

-Sim. Você quer que eu chame Peter para carregá-la?

-Claro que não. Eu quero que você saia e avise para ele dirigir até a porta dos fundos do prédio.

-Ok, eu aviso quando chegarmos lá.

Sarah sai da sala para avisar Peter o que aconteceu e por onde eles irão embora agora. Não demora para chegarem do outro lado da rua e para ela ligar para Bobby o avisando.
Como os produtores estavam muito preocupados com Stefani, Bobby prometeu que ligaria para mantê-los informados sobre qualquer coisa e sobre sua melhora.
Boo,Bobby, Nicola e Frederic saíram da sala e pegaram o caminho pelos corredores para saírem nas portas do fundo. Onde daria acesso à uma rua menos movimentada e também uma forma de enganar qualquer paparazzi ou jornalista que estivesse por perto.

Uma luz forte invade o centro da minha visão e eu só consigo enxergar um borrão e nada mais. Meus pés estão firmes em algo que eu ainda não sei definir o que é pois não consigo enxergar nada além de uma bola branca. Coço meus olhos esperando que isso ajude em algo, e por incrível que pareça minha visão vai retornando ao normal. No lugar de um borrão branco agora eu enxergo que estou em cima de uma ponte que liga um penhasco ao outro. Olho para baixo e vejo um oceano azul escuro, fundo e em uma distância grande de onde eu estou. Virando para frente eu vejo no final da ponte uma espécie de dois barris com algumas coisas em cima que eu não consigo definir o que são, pois estão longe demais. Sinto meu corpo se arrepiar pela brisa gelada desse ambiente que até agora é novo e confuso para minha cabeça. Começo a andar para o final da ponte enquanto sinto ela se balançar e fazer um barulho estranho por causa do meu peso. Apresso meus passos e caminho reto me segurando nas cordas laterais. Quando vou chegando perto do final da ponte, eu ouço um barulho enorme de tábuas se rompendo e cordas se quebrando. Sinto o medo me consumir e corro tentando sair o mais rápido possível daqui. A medida que eu eu vou correndo, a ponte atrás de mim vai se desmontando e caindo penhascos à baixo,fazendo barulhos apavorantes dos destroços que caem no o mar.
Corro o mais rápido que posso e consigo chegar até o final sem morrer. Apenas engulo em seco observando o resto de tábuas e cordas que formavam a ponte, caindo no oceano.
Lágrimas se formam nos meus olhos e eu tento dissemir o que porra está acontecendo. Que lugar é esse? O que eu faço aqui? Por quê eu estou aqui? Como eu vim parar aqui?
Minha cabeça é uma bagunça formada por tantas perguntas sem respostas. Levanto meu olhar do mar e encaro o penhasco da direção que eu vim, e me assusto com a imagem que eu vejo.