chapter twelve∆

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Point of view: Daryl Dixon

Estava na janela olhando os zumbis que estavam do lado de fora do barracão quando alguém se aproxima

   – Oi - conheço aquela voz, era ela não respondo a ignoro – Obrigada por ter cuidado da Oli

    – Aquela garota é uma filha para mim - falo e olho para Olívia com Carl e Sophia – Sabe ela tinha pesadelos, eu sempre tava lá, ela achava que você tinha morrido e então você aparece

    – Eu procurei por vocês, todos os dias, teve um tempo que achei que estavam mortos, mas Dylan não deixou eu desistir, e então continuei procurando mas acho que achei tarde demais - ela fala com olhar de dor

    – Talvez tenha sido tarde demais mesmo, quer mais alguma coisa? - pergunto mais rude do que planejado e ela me olha com aqueles olhos verdes

    – Era só isso - ela fala e vai para perto daquele cara senta ao seu lado e encosta a cabeça no ombro dele

Idiotas vão para o inferno

    – Pai - Olívia pergunta se aproximando e então Ayeska fixa o olhar em nós dois do outro lado do barracão – Minha mãe ainda tem a faca que você deu para ela - ela fala sentando ao meu lado

   – É só uma faca sem importância - falo como se não fosse nada, mas significa, significa muito

   – Não acho que seja só uma faca

   – Não deveríamos estar falando sobre isso - falo tentando mudar o foco da conversa

   – Pai eu já tenho 13 anos - ela fala e olho para ela fingindo indignação

   – Mas ainda é só uma criança

   – Não sou mais uma criança - ela fala emburrada

   – Tá bom senhorita adulta

   – O que achou da mamãe ter voltado? - ela pergunta me olhando seria

   – Bom pra você, você achava que ela estava morta agora ela está com você - falo simples e começo roer a unha do polegar

    – O tio Dylan também e bem legal, vocês deviam ser amigos

   – Nah - resmungo e ela da uma risada

   – Pai você tem que lutar pelo aquilo que você ama

   – Desde quando você começou a crescer - falo e a puxo para um abraço, olho para Ayeska e ela parecia estar chorando no ombro daquele idiota

{. . .}

Estávamos espalhados pelo barracão e então alguém bate na porta todos se levantam e colocam as armas em punho e então Rick vai para perto da porta e abri dando de cara com Merle

   – Calma aí pessoal é só o velho Merle aqui - ele fala com as mãos levantadas e um sorriso no rosto e então seu sorriso fica maior e ele abaixa os braços – Meu deus, isso é uma visagem - ele fala e se aproxima de Ayeska que faz o mesmo e então os dois se abraçam, um abraço apertado – Bae você está viva

   – É eu estou viva - ela diz com os olhos marejados e o abraça de volta, eu sabia que eles se conhecia pois ela falou uma vez que conhecia um Merle não pensei que fosse meu irmão até ele reencontrar Olívia e então ela contou que ele era melhor amigo de sua mãe e a ajudou muito – E quem diria que depois do mundo cair o velho Merle estaria também - ela fala e ele solta uma gargalhada e então todos voltam para onde estavam e Merle se aproxima com Ayeska

    – Maninho essa é o motivo de eu sempre estar sumido - ele fala com o braço em volta do pescoço de Ayeska e um sorriso no rosto resmungo qualquer coisa afirmativa  e Olívia se aproxima

   – Agora estamos todos junto - ela fala e abraça Merle que solta Ayeska

   – Quem diria em pirralha, tua mãe viva, agora você tem uma mãe e um pai agora só falta os pombinhos assumirem o relacionamento - ele fala e Ayeska parece ter ficado envergonhada – Vai me dizer que está com o senhor engomadinho ali

   – O que eu e o Dylan? - ela pergunta em uma risada que apenas Ayeska Hele tem – Nunca - ela completa e por algum motivo um alívio surge dentro de mim

    – Daryl preciso conversar com você - Rick fala se aproximando e agradeço mentalmente e então vamos para um canto do barracão – Noah que ir até a cidade dele, estava pensando em sairmos assim que amanhecer

   – Pode ser que tenha algo ou pode ser só mais uma furada e tudo estar caído é um risco que corremos - falei e ele concorda

    – Partiremos pela manhã - concordo e volto para onde eu estava e os três ainda estavam lá mas agora Olívia dormia no colo de Ayeska e Merle ao seu lado eles falavam sobre o passado

    – Lembro perfeitamente como ganhei a cicatriz da perna - Ayeska fala com um sorriso que se desmancha ao perceber minha presença  

    – Sairemos amanhã cedo - falo simples

    – Eu vou arrumar minhas coisas - Merle fala e me sento no lugar em que ele estava, e então percebo que Ayeska tinha nas mãos a faca que a dei ela passava o polegar em cima das iniciais D.D que tinha gravada no cabo, ficamos em um silêncio confortável ate ela falar:

    – Quem diria que falávamos do mesmo Merle - ela fala e um sorriso surge em seu rosto

    – Como saiu viva? Carol falou que você tinha caído - pergunto mudando o assunto

    – Ela não mentiu eu caí, mas levantei mas aí caí de novo mas dessa vez com um tiro de Adam, e então Dylan me remendou como ele fala, eu procurei por vocês, procurei por todos os cantos - ela fala e uma lágrima solitária cai e ela solta a faca no colo e seca

    – Eu quis voltar, eu queria te achar - falo e aqueles olhos verdes me encararam – Mas não deixaram, Olívia sabia que você estava viva, ela falava que você era igual ao avô dela - falo ela dá um sorriso

    – Minha mãe e a cópia do meu vô pai - Olívia fala com o olhos fechados – O que importa agora é que estamos juntos, espero que tudo volte a ser igual era antes, agora que sabemos que mamãe não está com o tio Dylan

    – Olívia, eu estou aqui e escuto perfeitamente - Ayeska fala e Olívia começa a rir e Ayeska apanha a filha e apenas observo, eu ainda era apaixonado por Ayeska, demorei a admitir isso para mim mesmo, assim como demorei a admitir que a amava, era fácil amar alguém que está morto, mas amar alguém vivo, é horrível ainda mais quando não posso ter essa pessoa para mim – Agora volte a dormir - Ayeska fala e Olívia deita mas agora não tinha a cabeça no colo de Ayeska que tira a blusa e joga por cima de Oli e então deita, fico mais um tempo sentado e vejo que as duas dormiam, Ayeska tremia creio que dê frio, tiro meu colete e coloco por cima dela e então deito e durmo.

A love at the end of the world//Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora