P R Ó L O G O

600 31 9
                                    

— Londres, 23 de fevereiro 2018

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Londres, 23 de fevereiro 2018.

Uma manhã para escutar o mais belo canto dos pássaros em quanto o alvorecer dava o ar de sua graça a população da cidade, o cheiro único de café fresquinho e o leve som dos carros não incomodaram a jovem que se levantou de sua cama com o cabelo despenteado. — Bom dia. — Foi o que escutou de sua colega de quarto que não demorou nem vinte minutos para sair carregando uma tela e duas latas de tinta.

A jovem universitária abriu os olhos lentamente para se acostumar com a claridade em seu quarto, havia ido dormir muito tarde na noite anterior e praguejou mentalmente por não ter colocado o celular para despertar como sempre fazia após os estudos. — Mãe. — Era o que estava escrito no contato que havia ligado 20 vezes para ela naquela manhã, praguejou mentalmente mais uma vez ao esquecer de atender as ligações. Havia viajado para Londres a cerca de dois meses e sua mãe não deixava de ligar para saber se estava correndo tudo bem em seu dormitório.

- Alô. - Ela atendeu a nova ligação pegando uma calça em seu guarda-roupa.

- Alô? Karla Camila você quase me mata do coração e só diz “ Alô ”!? Sabe o quão preocupada eu estava?

Era tarde pra dizer que sua mãe era muito dramática? Pois, Camila tinha uma mãe coruja muitooo dramática.

- Não queria te preocupar apenas dormi tarde ontem, me desculpe.

- Ora também não precisa falar assim meu anjo eu só estava um pouco preocupada.

- Um pouco é dona Ally?

- Okay, muito preocupada mas o que posso fazer? Minha menina mal atingiu a maior idade e já saiu voando com as próprias asas para Londres.

- Eu sei que está preocupada mas estou bem.

- Tem certeza? Não está precisando de nada?

- Tenho certeza mãe pode ficar tranquila.

- Eu amo muito você entendeu filha?

- Sim mãe eu também te amo e diga ao meu pai que eu não estou envolvida com drogas. - Ela entrou no banheiro após deixar sua cama arrumada.

- Sem juventude! - Foi o que seu pai gritou do fundo e a jovem só escutou algo pesado cair. - Seu mau é sono ainda estou tentando entender o que eu tinha tomado quando me casei com você.

- Eu vou tomar banho ligo pra senhora mais tarde tá? - Pergunta preocupada com o que escutaria de seu pai a seguir.

- Você tomou meio litro... - Novamente algo pesado foi jogado. - Agora você cala a boca e Camila tenha um bom dia.

- E a senhora tenha uma boa noite.

Ela desligou o celular com um pequeno sorriso no rosto, entendia que sua mãe se preocupava bastante com ela e que seu pai conseguia ser bem brincalhão as vezes, mas não deixava de ser um bom homem para sua mãe. — Só que eu ainda vou ter a notícia que ela o matou...— A jovem universitária não teria muito tempo para tomar café já que estava atrasada então apenas tomou um banho rápido e saiu com uma simples fruta em mãos.

O V E R B E A R I N G - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora