C A P Í T U L O 7

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Eu passei três semanas viajando a trabalho mas as palavras da Cabello não saíram da minha cabeça, por mais que eu nunca me importe com a opinião que as pessoas tem de mim ou da minha família, senti que estava falhando miseravelmente comigo mesma n...

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Eu passei três semanas viajando a trabalho mas as palavras da Cabello não saíram da minha cabeça, por mais que eu nunca me importe com a opinião que as pessoas tem de mim ou da minha família, senti que estava falhando miseravelmente comigo mesma no momento em que ela disse que me odiava e não sabia como reagir a isso então me afastei. - O que não adiantou muito. - A observei de longe sem que soubesse porque acreditava que esse era o melhor mas aos poucos isso foi se tornando tão difícil e agora estou aqui em seu apartamento esperando ela se trocar.

Minha mãe me deu um longo sermão quando falei que nunca teria nada com a Cabello por dois motivos. - Um, ela é uma criança. - E dois porque ela disse que me odiava e não poderia fazer nada pra mudar isso.

- Eu ainda não jantei se importa em me fazer companhia? - Pergunta surgindo na sala com o que acredito ser seu pijama.

Eu a encarei de cima abaixo me segurando para não babar pois seu short de dormir era minúsculo como uma calcinha boxe e a blusa branca era praticamente transparente ao ponto de eu conseguir vê seus seios!

Deus, ela está tentando me matar? Respirei fundo desviando o olhar para qualquer ponto na sala, vir para casa dela não foi uma boa idéia e dormir aqui também não está parecendo uma boa idéia.

- Não vejo problemas. - Respondi e ela abriu um sorriso largo.

- Pode ir se trocar tem uma roupa pra você encima da minha cama. - Anunciou indo pra cozinha. - Segunda porta!

Eu não achei que fosse me trocar mas fui sem questionar, quando entrei em seu quarto encontrei alguns quadros na parede e alguns livros mas o que me chamou atenção foi um desenho que estava em uma tela. Ela está me desenhando? Ela deixou uma camisa grande e uma calça jogger preta para mim então me troquei rapidamente antes de ir a sua procura e a encontrei na cozinha cantarolando descalço em quanto preparava algo com um cheiro divino.

Se ela fosse minha...

Nesse momento eu estaria lhe abraçando por trás e distribuindo beijos em seu pescoço até que ela perdesse o foco... Até estarmos fodendo encima dessa ilha e como eu amaria escutar seus gemidos.

Eu poderia lhe dar o mundo... Mas ela não é minha.

- Preparei espaguete tudo bem? - Pergunta se virando em minha direção.

- Sim... Eu gosto de espaguete. - Respondo pegando os dois pratos que ela me estendeu.

Eu coloquei a mesa em quanto ela terminava de preparar o espaguete, quando terminei fiquei apenas observando ela cantando a música que tocava em seu celular e ficaria apreciando mas ela deu a volta na ilha da cozinha e me puxou para dançar.

- Não preciso de permissão
Tomei a decisão de testar meus limites
Porque é da minha conta
Deus é minha testemunha, vou começar o que terminei
Não preciso hesitar
Vou tomar o controle desse tipo de situação
Estou travada e carregada
Completamente focada, minha mente está aberta -

O V E R B E A R I N G - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora