Contarei uma história...
De um rapaz malogrado,
Cresceu revoltado
E nada rendeu
Dar-lhe-ei uma palavra
De um louco iludido
Amaldiçoou o fatídico...
Morreu de cansaço.
Esperou um aviso;
Em vida, em prosa,
Um propósito, uma nota,
Mas nada restou.
Agora, amanhece.
Escuta as trombetas,
Padece de dúvidas
Perdeu suas certezas.
No Éden estava.
Ou ao menos sonhava
Talvez um delírio
De uma mente infantil.
Brindava, brincava.
Enfrentou os seus medos.
Matou seus anseios.
Um tolo esplendor
Solidão o abraçava.
Desejava mais nada,
Apenas sossego,
Sozinho no além.
Não era ''um'' paraíso...
Não ''o'' paraíso...
E sim ''seu'' paraíso...
Era o que encontrou...
Aconchegante local,
Cheio de prazeres,
Tornou-se eterno freguês.
De um plano sadio.
Era um campo feroz!!!
Lá pouco existia, senão o seu tempo.
Tempo infindável,
Um amante hostil.
Perambulava um pouco,
Avistou habitantes,
Ficou assombrado,
Encontrou o que faltava.
Observou incrédulo.
''São clones de mim, mas que porcaria...''
- A miragem ruiu -
Após sentimentos urentes, sondou a sua mente.
Olhava incrédulo uma simples vertente.
Na calma divina, essa o falava: : ''não estava no Éden; no inferno, então, andava. ''