O Roubo do Candelabro Vara Sete PRÓLOGO

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Ouvindo eu pergunto | das raças sagradas,  Dos filhos de Heimdall, | ambos altos e baixos;  Vós sabereis, Valpai, | que bem eu relaciono  Contos antigos me lembro | de homens de muito tempo atrás

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Ouvindo eu pergunto | das raças sagradas,
Dos filhos de Heimdall, | ambos altos e baixos;
Vós sabereis, Valpai, | que bem eu relaciono
Contos antigos me lembro | de homens de muito tempo atrás.

Reen AL La estinteco yggdrasil

Tikleskor corre, desesperadamente, entre os galhos da grande árvore Yggdrasil, com um enorme osso em suas mãos. Correr naquelas condições não era uma das tarefas das mais fáceis e, ainda por cima, na situação em que se encontrava. O gnomo estava sendo perseguido por horas pela bruxa Gefione, porém, ela não estava sozinha. Trazia em sua companhia indesejada as presenças de uma serpente e uma enorme águia. Cansado desta perseguição, o gnomo finalmente conseguiu despistar os três. Havia encontrado um abrigo entre os grandes galhos para se esconder do trio. Encostou o osso que carregava ao lado de um grande tronco e recompôs o fôlego, olhou o mapa feito por Broog, na esperança de achar a saída de Yggdrasil. Enquanto observava o mapa, o gnomo tinha um cenário não muito animador, parecia mais um campo de batalha onde ele teria que enfrentar três poderosos inimigos, mas que também eram inimigos entre si, todos eles querendo o osso que se encontrava em seu poder.

Ao seu favor o fato dos seus perseguidores serem inimigos mortais. O mapa feito pelo seu antepassado Broog consistia na sua única esperança de escapar com vida. Nidhogg, a serpente que o perseguia em terra, tinha sido descrita por Broog em seus apontamentos, bem como, os cuidados que se deveria tomar com ela. Broog afirmava que ela ficava roendo as raízes de Yggdrasil no intuito de destruí–la.

Do alto, Hrasvelg, uma águia que morava no topo da grande árvore. Broog não havia mencionado sobre ela nos seus apontamentos, talvez por não ter se deparado com a ave na ocasião em que havia estado dentro da grande árvore, então, por isso, Tikleskor não tinha o conhecimento sobre a existência dela.

A serpente e a águia levavam certa vantagem com relação a bruxa Gefione. Elas eram as únicas que se aproximavam perigosamente do acuado gnomo. Gefione, que havia ficado presa entre os galhos nesta perseguição, em função de um ataque da águia, tinha deixado escorregar a sua vassoura, consequentemente em função da grande queda. A bruxa ficara presa entre os emaralhados de galhos, estando assim, mais distante do gnomo. Com isto, ela temia que um dos seus inimigos alcançasse Tikleskor primeiro do que ela e lhe tirasse o cobiçado osso. Assobiou forte, no intuito de chamar de volta a sua vassoura. O seu assobio era potente para balançar todos os galhos, mas não o suficiente para incomodar Hrasvelg e Nidhogg. Após alguns minutos, finalmente a vassoura chega ao seu encontro, mas Giefione estava com dificuldades para se livrar dos emaranhados de galhos que a prendiam.

Nidhogg, a serpente, era a que se encontrava mais próxima do gnomo; ela media mais de doze metros de comprimento, entre o focinho e a cauda. Era uma serpente descomunal, continha oito patas e uma cor esverdeada. Em função da sua coloração, a serpente tinha a facilidade de se camuflar entre os galhos com muita facilidade. Com este disfarce, ela não era vista tão facilmente e, a sua presença, só era notada devido aos grandes olhos avermelhados que saltavam do seu rosto arredondado. Nidhogg era uma autêntica devoradora de cadáveres.

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