Thomas estava quieto desde o café da manhã, na verdade, Lucius notou que o filho andava um pouco estranho há dias, e naquela manhã não foi diferente. Como não iria para o trabalho naquele dia, o homem ficou parado na entrada da cozinha, o observando. Thomas permaneceu deitado no sofá, olhando para o teto e sequer percebeu a chegada de seu pai até que ele sentou ao seu lado.— E aí, cara... – o loiro sorriu e então ergueu o corpo. — O que tá pegando?
Lucius era um tipo de super-pai e super-amigo, estava sempre presente e disposto a ajudar independente dos problemas que tivessem; seus filhos sabiam que sempre teriam o apoio dele, sexualidade ou qualquer outro assunto considerado "tabu" em inúmeras famílias ao redor do mundo, aquilo não incluía os Malfoy. Ele era o pai que todos brigariam para ter.
Thomas poderia se considerar bissexual por já ter flertado com alguns caras na faculdade, embora só tivesse namorado garotas, e nunca negava que namorar um cara seria um problema. Já Draco não se rotulava, mas já tinha ficado uma única vez com um antigo vizinho dos Malfoy, quando o loiro tinha doze anos.
— Só estava pensando... – Lucius riu.
— É sinal de que vem problemas por aí. – foi a vez de Tom rir.
— Não seja bobo papai. – ambos sorriram e então o jovem suspirou. — Só achei que meus planos dariam certo. – Lucius negou com a cabeça e riu outra vez.
— O quê que você fez, agora? – ele desdenhou.
— Achei que deixando o Draco e o Harry presos em algum lugar, isso os fariam ser amigos então sabotei a aposta de bebida com o Harry e..
— Não acredito! Foi você? – o homem questionou incrédulo — Thomas!
— Eu tinha certeza de que daria certo, pai. – ele fez uma pausa — Três semanas ao menos serviriam para que eles ao menos, se falassem..
— E deu certo?
— Óbvio que não. Há dois dias não consigo falar com eles e aparentemente o pessoal também não recebeu mensagem alguma. Ninguém atende as ligações ou respondem as minhas mensagens.. Eles devem estar mortos.. – o loiro disse rindo de sua piada amarga.
— De prazer. – Tom franziu o cenho mas ao notar o sorriso malicioso de seu pai, o loiro tapou a boca, ocultando um riso alto e incontrolável. Ele era uma cópia de seu pai e tinha clara noção em determinadas situações como aquelas. Lucius fazia o tipo que coloca medo em qualquer um pela cara fechada, mas depois de conhecê-lo melhor, era impossível não se dar bem, ou não gostar dele. — Que foi? Com essa idade e você acha mesmo que eles estão sem se falar há quase uma semana?! Por favor, Thomas, achei que fosse mais esperto.. – o patriarca disse rindo e seu filho acompanhou.
— Acho que dessa vez você exagerou, pai. Essa imaginação combina mais com a Pansy. – Thomas disse rindo.
— Não é coisa da minha cabeça, até a sua mãe acha isso...
Por alguns minutos, Thomas realmente pareceu alinhar alguns pontos com tudo o que vinha acontecendo e ficou pensativo antes de olhar novamente para seu pai.
— Será que eles dariam um casal sadio? – Lucius riu balançando a cabeça e apertou o ombro de seu filho por alguns instantes.
— Ninguém tem tanta raiva de outro alguém sem motivos, que não oculte um amor por detrás, ou pelo menos, tesão acumulado. – Tom riu — Eu sei que a implicância do Draco com o Harry é antiga e muito patética, mas, vá por mim, essa volta pra casa deles dois ainda vai dar o que falar.
— E o anel misterioso? -Lucius franziu o cenho.
— Que anel?
— Ah, esqueci que não te falei. O Draco disse que eles acordaram com um anel nos dedos que não sai por nada. – Lucius ergueu uma sobrancelha — O Draco gritou furiosos dizendo que eu usei uma super cola e me ameaçou. - Lucius riu. — A Mione e a Pansy foram tentar achar solução pra essa história, mas... Tá tudo uma loucura. – o filho bufou — Parece que a mulher colocou algum tipo de macumba nos anéis.
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MARRY YOU - 𝙳𝚛𝚊𝚛𝚛𝚢
Fanfiction(FINALIZADA) E se depois de perder uma aposta, você tivesse de ficar preso na mesma casa com uma pessoa que você detesta. Pior, descobrir após horas de bebida na noite anterior, que estava casado?! História de minha autoria, personagens pertencem a...