+18 | Dalila Johnson está em seu último ano escolar e para passar nas provas e seguir a faculdade dos sonhos tentará arduamente ter a atenção de seu novo professor de sociologia,Andrey Marques. Mas será que ele irá resistir ou ceder aos desejos prof...
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Fiquei sozinha em um canto com um copo de Vodca observando a movimentação,me estranhei pelo o fato de não procurar a presa da noite mas isso não significa que não recebi vários olhares maliciosos em minha direção,correspondi ao ato mas não dei muita importância os despachando rapidamente com o olhar.
Mas um especial ganhava minha atenção. Raquel me encarava do outro lado da sala um pouco distante de onde eu estava,seu olhar sob mim era diferente,malicioso,voraz. Meu corpo se arrepiava a cada vez que seus olhos vagavam por cada mínimo pedaço,como se fizesse aquilo a deixasse hipnotiza.
Estávamos a uma boa distância uma da outra mas parecia que estávamos tão perto e eu quase podia sentir sua respiração em meu rosto.
Sentia meu corpo quente,seus olhos antes claros estavam escuros e encaravam os meus profundamente roubando todo o fôlego que ainda havia em mim. Como pode fazer isso com um simples olhar em uma distância daquelas?
Meu subconsciente questionava é nem eu mesma tinha resposta para essa pergunta,sentia que nada poderia ter respostas para o que estava acontecendo ou que eu apenas não queria confirmar de fato que eu e minha melhor amiga de infância estávamos sentindo atração uma pela a outra naquele exato momento,marcando cada traço e guardando o que poderia acontecer se tomacemos a iniciativa.
Eu estaria mentindo que aquilo estava me deixando animada? Ascendendo uma chama de adrenalina,a vontade de cometer uma loucura e saber que no final da noite poderia me arrepender e sentir que as coisas poderiam mudar a partir daquele momento? Foda-se,as coisas já estavam estranhas a partir do momento que nos beijamos fazendo aquele maldito jogo,mas a pergunta era...você se arrepende? Não,mil vezes não! Porra,aquilo foi bom pra caralho! Tudo bem que na hora me senti deslocada e um pouco com a consciência pesada,mas não justificava que não havia gostado de senti-la,de sentir suas mãos,sua boca,sua respiração em meu pescoço...Aahg,se controla!
Eram tanto pensamentos,tantos questionamentos mas no fim nenhuma dúvida ou arrependimento.
— Você pensa demais — A voz suave e reconhecida disse ao parar em minha frente. Respira caralho,respira.
— Acho que anda me observando demais — Lanço um sorriso curvado ao canto de minha boca vendo-a abaixar a cabeça e soltar uma risada baixa.
— Talvez — Se aproximou — Observar você e algo quase impossível a não ser feito.
— Uau,sou tão atrativa assim aos olhos? — Pergunto achando aquela conversa interessante.
— Eu estaria mentindo se dissesse sim? — Senti as pontas de seus dedos acariciar a pele nua do meu braço,subindo lentamente ficando próximo ao meu pescoço.
