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Sophie


Dia 1 de agosto


As 7 da manhã acordei com o barulho da rádio do carro que tocava "Open Wide", felizmente já me encontrava em Florida e só me faltavam 2 horas de viagem. Estive a viagem toda a dormir e os meus parentes também, com a excepção do meu progenitor como é óbvio, porque estava a conduzir.


"Acho melhor pararmos naquela estação de serviço, eu estou a morrer de fome e quero ir a casa de banho.", disse Dylan, o meu irmão mais velho.

Como todos também o queriam o meu pai parou o carro e todos nós fomos satisfazer as nossas necessidades. Quando acabamos entramos na loja de conveniência e compramos o nosso pequeno almoço, perto da estação havia um pequeno parque e nos aproveita-mo-lo para tomar o pequeno almoço, o parque era super agradável, este continha algumas mesas de piquenique e um baloiço e escorrega para as crianças e no centro uma bela fonte de água, após termos comido voltamos a estrada, fazendo com que a cada metro que percorríamos a minha ansiedade e nervosismo aumentasse.


2 horas depois já consiga ver a grande placa verde com "Golden Sunshine" em letras grandes e um amontoado de carros com jovens e os seus familiares a saírem com os seus pertences.

O meu pai estacionou o carro e eu sai do carro dirigindo-me ao porta-bagagens para tirar as minhas malas.


"Precisas de ajuda?", questionou Dylan.


"Sim, podes levar a maior se faz favor, Dylan?", respondi sorrindo.


"É claro, maninha", disse enquanto agarrava na mala.


"Obrigada.", disse enquanto esperava pelos meus pais que estavam a sair do carro.


Ambos nos dirigimos para a entrada junto com os nossos pais. Ao entrar pode observar ainda mais pessoas do que no exterior, várias cabanas feitas com madeira, um grande campo, um edifício de 2 andares que muito provavelmente é o refeitório e os chuveiros e um auditório. Coloca-mo-nos numa fila para receber as minhas chaves e entregar-mos as malas, que iriam ser entregues nos quartos mais tarde. Após longos minutos de espera, falamos com uma mulher loira e ela entregou-nos umas chaves com o número 22 e um panfleto com algumas atividades que iriam-mos realizar e umas informações importantes. Após estar tudo acabado chegou o momento que eu menos desejava, a despedida.


"Tem juízo!", disse o meu pai, depois de me abraçar.


"Sempre.", disse rindo, não havia motivos para ele se preocupar, pensava eu.


"Se algum rapaz te fizer alguma coisa de mal ou se atirar a ti, ligas-me e eu venho logo a correr para lhe partir os dentes", Dylan disse num tom de brincadeira, apesar dele estar a ser sincero.


"Não sejas tão violento Dylan. Não ligues ao teu pai e irmão, aproveita bem este mês, ele vai ser único. Mas mesmo assim tem cuidado não quero que chegues grávida a casa.", a minha mãe pronunciou-se pela 1º vez, fazendo-me rir com as suas últimas palavras.


"Eu vou tentar aproveita-lo, mãe. É óbvio que não. Amo-vos" Dei um abraço e um beijo na bochecha a cada um e logo de seguida eles foram embora deixando-me perto da entrada para o campo, local onde iria ocorrer um discurso de boas-vindas.


Dirigi-me para lá e sentei-me na última fila das bancadas, afastada de todos os outros. Coloquei os meus fones nos ouvidos, desligando-me do mundo enquanto ouvia "Sex" dos The 1975 mas, logo os tive de tirar quando uma mulher com uns 30 anos iniciou o seu discurso.


"Bom dia! Eu sou a Diane e este é o Simon, nós vamos ser os vossos monitores durante este mês.", disse Diane com um sorriso na cara.


"Todos vos já devem ter recebido uma chave com um número, se não dirijam-se a uma senhora que se encontra no pátio. Após a terem e depois deste breve discurso acabar todos vos devem se dirigir as vossas cabanas e aproveitar a manhã livre para arrumar os vossos pertences e conhecerem o vosso companheiro de quarto, que será o vosso parceiro em algumas das atividades que iremos fazer. Os quartos são mistos e supostamente os novatos iram partilhar a cabana com alguém que já esteve cá anteriormente.", foi a vez de Simon falar.


"Vocês tem entre 17 e 23 anos, por isso nos esperamos que tenham um comportamento adequado a vossa idade e não queremos nada de safadezas, álcool, tabaco e drogas nos quartos. Este ano a hora de recolher será a 1 da manhã, mas se houverem muitos conflitos a hora pode se alterar.", alguns jovens começaram a resmungar com o que Diane disse.


"Isto é tudo o que tem de saber por agora. Esperemos que se divirtam e que este mês seja memorável para vocês.", Simon disse sorrindo pela primeira vez.


"Podem dirigir-se para o quarto, quando ouvirem a campainha terão de se dirigir para aquele edifício.", disse Diane apontado para o que eu suponha ser o refeitório. "Para almoçarem.", concluiu as minhas suspeitas.


Levantei-me e dirigi-me lentamente para a cabana com o número 22.


Olá, eu não sou nada boa com diálogos por isso deve tar alta merda, mas pronto. Peço também desculpa se me esqueço de por algum assentos é que eu e os assentos não nos damos muito bem. O capitulo continua a estar pequeno mas esta maior que o anterior, o que é um bom sinal, acho eu.

Espero que estejam a gostar ;)

Beijos e abraços ;)

No Control- L.TOnde histórias criam vida. Descubra agora